Mudanças
climáticas
– Não há vontade, mas existe um caminho.
Hay una manera muy diferente que ni siquiera está
en la agenda: una inversión enorme, pero mucho más barata, en investigación y
desarrollo de nuevas fuentes de energía, en lugar de destinar más dinero a las
energías renovables aún muy ineficientes.
(Por: Bjorn
Lomborg)
No artigo do
ambientalista Bjorn Lomborg publicado na imprensa internacional, sobre o
encontro em Varsóvia, é apresentado um resumo dos principais pontos e a posição
de países como o Japão. Destacamos trechos do artigo, onde ele afirma que:
-
“Há uma maneira muito diferente que nem sequer está na agenda: grandes
investimentos, mas muito mais baratos, em pesquisa e desenvolvimento de novas
fontes de energia, em vez de destinar mais dinheiro às energias renováveis
ainda muito ineficientes”.
Ressalta que as
esperanças sobre um avanço nas conversações sobre as mudanças climáticas em
Varsóvia - (COP19), são permanentes: - “Quando
se quer, se pode!” – afirmou o Ministro do Meio Ambiente anfitrião. Embora pareça
otimista, na realidade há pouca vontade mundial para um acordo semelhante ao
fracassado protocolo de Kyoto.
-
“Apesar de todos os encontros internacionais e os bilhões de dólares em
subsídios às tecnologias verdes atuais, as emissões do CO2 aumentaram em 57%
desde 1990. Temos que procurar um modo diferente de agir em vez de continuar
apostando no mesmo cavalo perdedor. A economia mostra claramente que a solução
mais inteligente a longo prazo seria concentrar-se nas energias verdes
inovadoras. Isto proporcionaria uma diminuição dos custos de futuras gerações
de energia eólica, solar e muitas outras inacreditáveis possibilidades.
E prossegue: - “Se a tecnologia verde do futuro pudesse
ser mais barata que os combustíveis fósseis, todo mundo a adotaria e não só um
simbólico número de ocidentais bem intencionados. Além do mais, não teríamos
necessidade de convocar uma nova cúpula climática que não chega a nada”.
EXPLORAÇÃO
DE GÁS DO XISTO BETUMINOSO – O Poluente da vez na
pirotecnia energética brasileira. O discurso sobre as Energias limpas está
sendo solenemente ignorado no Brasil. Após os leilões do pré-sal agora são os
campos de xisto betuminoso para extração de gás... De difícil extração e altamente
poluente pode contaminar o lençol freático, poluir o ar pela emissão de gases,
produção de lixo tóxico, além do alto custo e baixo rendimento. Há também o
risco de provocar uma série de abalos sísmicos e acomodação do solo pela
formação de rachaduras na rocha arenítica onde se acumula o petróleo e o gás a
grande profundidade.
Temos capacidade
para geração de energia limpa de várias fontes permanentes como a solar, a eólica,
das marés, além das renováveis. Isso sem contar que a inventividade humana que pode
surpreender com técnicas novas de geração de energia se para tal tiver apoio e
incentivos.
Caminhos são muitos. Falta vontade, o que naturalmente só faz protelar
uma solução realmente civilizada.