sábado, 16 de novembro de 2013

15- NOVEMBRO – 2013 – UM ATO DO SUPREMO PARA FICAR NA HISTÓRIA.

Quando se propagava que o feriadão da Proclamação da República havia interrompido o andamento de execuções das penas dos mensaleiros, o ministro do STJ – Joaquim Barbosa – numa demonstração de responsabilidade surpreendeu a nação com a decretação das primeiras prisões dos réus já condenados.
Nada mais justo que num país onde a democracia é uma conquista dos cidadãos, que todos os cidadãos, inclusive os políticos, uma vez julgados, após ampla defesa, tudo feito às claras, cumpram suas penas. São políticos presos – em cadeias para ‘políticos’, segundo nota da imprensa.
O anúncio da execução das penas, a apresentação dos condenados de acordo com as Leis brasileiras, soou como uma esperança. Esperança de que, embora tarde, a justiça se faça e que as instituições prevaleçam.
A fuga para a Itália do Sr. Pizzolato, um dos réus do Mensalão, abre a perspectiva de uma continuidade das investigações; é claro que há muito mais a esclarecer sobre o assunto.
Muito há ainda por fazer, não só em relação a esse julgamento. O modelo político vicioso com partidos que de democracia só entendem o que lhes convém em termos de alternância de poder, precisa ser mudado. Digamos, ‘aperfeiçoado’ como costumam dizer os lideres políticos.  A ação deletéria de grupos sem consciência patriótica precisa de um basta. 
Nossa repulsa não é contra este ou aquele cidadão que desmereceu a confiança dos cidadãos brasileiros. É contra a falsidade e contra a mentira acintosa do comportamento desses indivíduos ora em evidência e de seus seguidores.
Que o simbolismo deste ato -

- ‘Seja um pálio de luz desdobrado / Sob a larga amplidão destes céus / Este canto rebel  que o passado/ Vem remir dos mais torpes labéus’ ...