O dia promete.
Allez,
allez, meneate – era o incentivo para por em movimento as crianças na hora de
ir para a escola, após o almoço ou no cumprimento das tarefas do dia. Nada de
preguiça. Cada um tinha suas tarefas escolares e domésticas além de outras de
acordo com as necessidades e capacidades individuais. Essa sistemática saudável
nos ajudou a conquistar um leque de experiências úteis que levamos pela vida. Brincando,
brincando e aprendendo... Essa era a nossa rotina.
Lendo as notícias
do dia uma me chamou atenção: - qual é a
rotina atual dos réus mensaleiros na Papuda sob o comando do Zé Dirceu – o
administrador do tempo dos mensaleiros. A curiosidade, na verdade, é saber que tipo de rotina eles tinham lá na
infância. É de pequenino que se torce o pepino, diz o ditado. Eles se comportam
com tal empáfia que nos fica a impressão que faltou disciplina e sobrou displicência
em sua educação. O pior é que, o projeto do partido – PT - pelo qual meteram a
mão nos cofres da Nação, é o de tomar conta do país, da Nação brasileira, dos
cidadãos em geral que estão sendo tratados como se todos fossem incapazes,
idiotas, deficientes. Querem impor uma rotina de submissão à moda bolivariana
com discurseiros falando sem saber o que dizem.
Mais um ano
findando e na síntese geral podemos dizer, sem medo de errar, que o cenário
nacional lembra um daqueles longa metragens da Metro que começava com um leão
dando três urros e o resto era fita. Com o devido respeito ao povo trabalhador,
muitos lances do momento se assemelham aos velhos faroestes, monótonos e cansativos,
em que dava até vontade de torcer pelo bandido. Porém, sempre, no final, o
solitário herói partia montado, assobiando uma canção, e com sua figura projetada
na linha do horizonte; essa cena renovava as esperanças por uma justiça mesmo
que tardia.
Hoje, quando pensamos que o mocinho e o xerife vão por ordem na
cidade, o filme é interrompido e as soluções ficam para o ano que vem (!).
E no
ano que vem, temos Copa - 2014, Eleições, mais mensaleiros e embargos
infringentes, decisões sobre a poupança, etc. – ou seja – o filme continua, as
frustrações também, qualquer que seja o resultado.
– Os campeonatos
nacionais estão encerrando suas campanhas; a F1 – terminou sem novidades;
novelas – mais do mesmo; acusações e denuncismos envolvendo funcionalismo em todos
os escalões do país; ameaça de conflitos internacionais; crises econômicas,
morais, tribais, grupais; acidentes naturais e por outros por conta de falhas
humanas....
O longo filme não tem fim. A pausa apenas é para comprar pipoca.
Se quisermos um
mundo melhor, façamos algo diferente, melhor, a começar por não sujar o chão para
depois ter que limpar.
Allez, allez.
Meneate!