A política brasileira começa a dar sinais de fadiga. O arranjo político
entre a ‘Rede Sustentabilidade’ - único partido clandestino, nas palavras da
sua idealizadora – Marina, e o partido de um ex-aliado do governo, mostra que o
modelo político atual precisa passar por uma pausa. Traçar novos moldes mais
condizentes com nossa realidade. Basta de cópia da cópia do que ditam velhos
políticos do país querendo ensinar democracia que nem eles praticam.
Ao embalo do mantra ‘Somos um país Democrático’, a Nação brasileira
mergulhou num estado hipnótico onde o vale tudo se tornou regra.
Os movimentos populares de junho que foram sufocados pela violência praticada
por grupos de mascarados: Black bloc,
fora do eixo, sem noção... – não deixaram dúvida de que por trás estava o
comando político de interessados em impedir a livre manifestação. A reação dos
políticos que correram votar tudo de forma atabalhoada para ‘acalmar’ os ânimos
populares foi só pensando nas eleições. Passado os sufoco, voltou tudo a estaca
zero. As promessas correm soltas nos palanques governamentais. Até quando?
Mudar é preciso. E, mudança significa deixar para trás o que não presta –
todo o lixo e entulho que enfeia a Nação brasileira. Em política a mudança deve
ser algo mais do que mudar de Partido / legenda. É deixar as velhas e
carcomidas práticas de coronéis acima da Lei. É preciso coragem para romper com
as relações viciadas e viciosas praticadas descaradamente. Os políticos não
entendem nada do que seja a verdadeira Democracia. Ela implica na prática da Verdade
e da Clareza em tudo.
Os políticos que, de cara limpa, quiserem se apresentar para uma nova forma
de governar tem que fazer uma reflexão, e, com honestidade, decidir se estão ou
não aptos e prontos para enfrentar as mudanças comportamentais necessárias. Basta
de fazer tudo no improviso para atender interesses próprios e partidários em prejuízo
da Nação. Há Leis – cumpram-se. A Constituição de 1988 está em vigor e já foi
adaptada em muitos pontos conforme o gosto de quem está no poder.
Errar é humano. Erros podem e devem ser corrigidos. Persistir no erro ou
é maldade, ou ignorância, ou na maior parte das vezes falta de vergonha na cara
mesmo.
- ‘Hora do chá! – Tea o’clock’ – ou, o chá das cinco. Hora de fazer uma
pausa para avaliar a situação geral. Para tomar fôlego. Renovar-se. Rever a
lista de prioridades. E principalmente assumir um compromisso sério com a política
nacional.