quinta-feira, 31 de outubro de 2013

AS SETAS E OS CAMINHOS

AS SETAS E OS CAMINHOS

Nada é novo. São formas. Espaços. Lugares. Tempos.

Puxando os fios chega-se a algum lugar.

Mesmo que as setas digam o contrário;

e que as janelas se confundam com portas;

Que as portas pareçam muros sólidos ou suspensos no ar.

É só não desanimar...

Riscos e rabiscos servem para tudo.

 Inclusive para meditar.

Ou para percorrer trilhas do mapa da mina.

Recordar o futuro que ainda não ocorreu:  -

É só ligar a central da ‘intuição’.

Entrar em alfa e viajar nas ondas da imaginação.

O futuro, o presente, o passado, tudo está ali,

Num só contexto,

Ao alcance do olhar...

Visitar  o futuro, lá muito além!

A luz em profusão, tempo sem fim,

No espaço infinito curvando para além do dia da Criação.

Nada é novo. Tudo é eterno.

Esse tempo sem fim que nos envolve e assusta, não passa...

Nós é que passamos.

Sentir Deus e o Universo faz parte do viver.

Quanta saudade desse tempo, dirá o poeta a sonhar...

E  a meditar sobre o tempo  por acontecer.

Recordar agora é seu viver.

Vejo no espelho do mundo mais que perfeito,

o futuro que nos aguarda.

Ele já nos pertence, de direito.

Oh! Quanta saudade da fonte da vida sem fim.

Aguado esse futuro de volta para mim.

Portas. Janelas. Muros. Caminhos a seguir.

Não importa se as setas não combinam com nossos anseios.