As notícias que se sucedem nos noticiários, além das crises econômicas, envolvem temas sobre a Saúde – que está na UTI há tempos.
Sem histerias ou pânico, a verdade deve ser dita, e ela vai aparecendo aos poucos. E não é nada animadora uma vez que a saúde de cada um, atualmente, depende de muitos fatores onde a vontade do cidadão ser saudável é burlada.
- O que você come é saudável? - Até que ponto você pode confiar nas tabelas divulgadas sobre o quanto de proteínas, vitaminas, etc., seu organismo precisa? – Quantas refeições ao dia? – Qual o peso ideal? – muitas outras questões poderiam ser colocadas como o grau de poluição a que você está exposto, o tipo de embalagem dos produtos industrializados que contém elementos cancerígenos, toda a química utilizada na produção dos alimentos, não só em termos de fertilizantes e defensivos agrícolas, como os hormônios e vacinas dadas aos animais para aquele churrasco, ou bife do dia a dia tão saboroso!
E que falar das drogas? Elas inibem o raciocínio, causam estragos irreversíveis no cérebro, causam transtornos sociais e sobrecarregam o sistema de saúde tão deficiente. Sua repressão é indispensável. Causa vergonha ver pessoas que deveriam dar o bom exemplo defendendo e incentivando a liberação do uso de drogas, enquanto a policia caça traficantes!
Na outra ponta está o profissional que vai cuidar dos estragos físicos provenientes em sua maior parte provenientes da alimentação errada, uma vez que certos alimentos e hábitos pouco saudáveis causam vícios e, por conseqüência, reduz a agilidade e capacidade de raciocínio rápido o que leva a acidentes de transito, de trabalho, domésticos, etc. superlotando hospitais por todo o país.
Os cursos Universitários de Medicina multiplicaram-se nos últimos anos. Muitos de baixíssima qualidade e sem as respectivas aulas práticas em hospital-residencia onde o aluno pode acompanhar quadros clínicos desde a internação do paciente até sua alta, em aulas práticas mais produtivas do que centenas de aulas teóricas.
O resultado é que muitos profissionais da área da saúde, após anos na Universidade, não tem base sequer para tratar de si ou dos próprios familiares. Já vimos jovens recém formados que, ao exercer a profissão, acabaram desiludidos e deixaram de clinicar por se sentirem incapazes de atender às exigências que a profissão impõe.
As terapias alternativas, por exemplo, deveriam ser mais uma opção nos cursos de Medicina; porém os interesses de grandes indústrias de medicamentos barram qualquer iniciativa nesse sentido chamando de charlatães quem defende outras formas de tratamento da saúde. Os profissionais da saúde acabam reféns de um sistema de saúde que não cura.
E dizer que há jovens universitários fazendo manifestações e defendendo o uso de drogas como se elas fossem indispensáveis à sua vida. É possível ver os efeitos já produzidos pela droga em sua aparência e conduta. Uma lástima.
Que tipo de profissional vai ser um jovem viciado em cigarros de maconha?
No recente episódio no Campus da USP os estudantes, além de serem usuários confessos da droga, estão fazendo apologia ao crime. Portanto a ação da PM é legal, justa e necessária. Se o cigarro comum já causa estragos na saúde dos fumantes passivos, a ação da fumaça de um cigarro de maconha também atinge o ambiente onde é utilizado e os não fumantes serão suas vítimas. É um caso de saúde pública também, além de um caso de policia. Ninguém é obrigado a tolerar a falta de juízo de alguns fora da lei.
Ah! Quanto aos planos de saúde o melhor que conheço é “Não Ficar Doente”.