Na maioria dos países ocidentais os pesos médios são frequentemente mais altos que nos países orientais. Sabe-se também que uma pessoa saudável não aumenta mais do que poucos quilos ao atingir a idade adulta.
Atualmente o número de obesos tornou-se alarmante atingindo principalmente pessoas em idade adulta e também muitos jovens e crianças, o que compromete a qualidade de vida.
As “dietas” de tudo (chás, sucos, ervas, monodietas, dietas da Lua, do limão, da berinjela, de farelos, da proteína, etc.) são objeto constante de discussão. E, sempre alguém tem uma receitinha pronta para uso. Porém, temos que lembrar que cada pessoa é diferente das demais em muitos itens, e que:
1- Nosso corpo é o resultado de uma dieta alimentar que não começou ontem. Portanto não será em uma semana que vamos conseguir resultados definitivos.
2- Uma alimentação tem que conter os alimentos básicos: a) - carboidratos, ou glicídios (são os açúcares contidos no amido do pão, arroz, batata, no leite, nos bolos, biscoitos, etc.); b) - proteínas de origem animal e vegetal (carnes magras, peixe, queijo, leite, ovos, feijões, ervilha, etc.); c) - gorduras, ou seja, o combustível, tanto de origem animal como vegetal (manteigas, margarina, óleos comestíveis, azeites ); d) - vitaminas e sais minerais - que existem na maior parte dos alimentos e que são essenciais à dieta equilibrada. São encontradas em profusão nas verduras e nas frutas. A falta ou carência de vitaminas e sais minerais podem acarretar doenças como anemia, raquitismo, pelagra, descalcificação sendo que em muitos casos pode levar inclusive à morte.
Um dos principais erros nas dietas alimentares do mundo ocidental altamente industrializado é o consumo de doces, refrigerantes e uma variedade de petiscos pouco saudáveis que levam ao vício e, portanto ao desequilíbrio do peso prejudicando todo esforço momentâneo por uma perda de peso que não se mantém.
Repetimos o óbvio: as pessoas levaram anos acumulando peso com uma alimentação errada usando e abusando do que lhes satisfazia o paladar. Ou seja, comendo com os olhos!
Para obter sucesso em uma dieta de emagrecimento é preciso:
- Ter disciplina no uso dos alimentos; adquirir novos hábitos reaprendendo a se alimentar de forma equilibrada – não só em quantidade, mas em qualidade, substituindo o errado pelo certo. E, principalmente conscientizar-se que não é só aquilo que estava habituado (viciado) a comer é que é o melhor ou mais gostoso.
Vivemos num país onde temos fartura de produtos saudáveis, saborosos e acessíveis a todos os bolsos. Portanto substituir o doce pela fruta, por exemplo, já é um passo gigante na direção de combater a obesidade. Reduzir a quantidade dos alimentos ingeridos de cada vez proporcionará, de forma natura,l a redução do estomago dilatado que aos poucos voltará ao tamanho normal sem a necessidade e os riscos de uma cirurgia.
TABELAS DE MEDIDA E PESOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
Meninos – de 1 ano (dez quilos) aos 7 anos de idade (24,5 quilos para uma altura de 1,24m); Meninas – de 1 ano (dez quilos) aos 7 anos (23,5 quilos). Ambos tem uma variação média para mais, de 1 a 2 quilos por ano.
Dos 8 anos aos 14 anos teríamos como peso ideal: Meninos – 27,5 quilos a 49 com uma estatura média de 1,29m; Meninas – de 26,5 quilos a 49 com uma média de 1,27m.
Ao atingir os 18 anos, os meninos com uma altura média de 1,75m para um peso médio de 63 quilos e as meninas com 1,63m de altura e peso meio de 54,5 quilos.
Já os adultos de estatura média de 1,72m teriam um peso médio entre 63 a 76 quilos, enquanto que as mulheres com a mesma estatura média teriam um peso entre 57 e 63,5 quilos.
É claro que o biótipo varia, porém a oscilação não deve sair muito desse patamar, uma vez que o alimento para um adulto que já tem sua constituição física completa apenas necessitará fazer uma reposição de energias. Bom senso é a recomendação. O resultado será de boa saúde!
Qualidade de vida começa por uma disciplina alimentar. Nada é proibido. Mas, nem tudo nos convém!