G20 - representando a Aldeia Global os Caciques da vez estiveram reunidos numa bela região da Costa Azul para discutir seus problemas – ora veja – problemas econômicos!
G20 – BRICS – e convidados irmanados pelo mesmo tema de como resolver problemas que aconteceram por falta de um planejamento sério de suas economias. Faltou disciplina e ordem, trabalho produtivo, planejamento inteligente, respeito principalmente para com o indivíduo atrelado a políticas irracionais que misturam o capitalismo consumista com o socialismo paternalista abusado onde a filosofia do “que é teu é meu também” passou a vigorar democraticamente! Uma celeuma!
A União Européia acolheu o que sobrou da esfacelada URSS – os países empobrecidos do leste europeu que passaram da noite para o dia a fazer parte do mundo paraíso capitalista ocidental. Estariam eles preparados para o Capitalismo? Certamente que não. Porém, sem preconceitos receberam seu quinhão para se modernizar e poder fazer parte do mundo novo que os acolheu. Foi uma espécie de “banho de loja” que o novo rico recebe após ganhar na loteria e enricar. Havia regras a seguir. Uma delas, contada por um patrício português dá conta que os países que receberam ajuda para se modernizar não podem produzir, pois tem que ajudar a consumir os produtos dos outros membros da Comunidade. Não é piada. Investimentos produtivos em Portugal, por exemplo, são barrados. O novo rico tem que se comportar com tal, oras, pois!
Assim, hoje, democraticamente, todos estão podendo dar suas opiniões e dividir os problemas que passaram a ser de todos.
- Quem vai resolver a situação? - Façam-se reuniões...
Esperam milagrosamente por uma solução. Até os emergentes foram convocados. Afinal, eles têm estabilidade econômica, riquezas a explorar, mercado consumidor (até de lixo!), sistema financeiro atrativo para investimento fácil e lucrativo. Eles aparecem como uma alternativa e milagrosa tábua de salvação.
Temos que reconhecer que o velho mundo representa muito na vida dos povos de um modo geral, principalmente como o berço da nossa cultura. Mas, nem por isso, os emergentes, entre eles o Brasil com suas 26 unidades mais o DF, tem obrigação de pagar a conta que eles fizeram. O Brasil pode ser bom companheiro e de forma magnânima ajudar, sim. Pode, depois de atender à Nação Brasileira tão extorquida por impostos, corrupção, desmandos e desrespeito inclusive para com os princípios democráticos originados da atual e sofrida Grécia.
A chave dos cofres está nas mãos dos banqueiros internacionais. Foram eles que, conhecendo a mente humana, usaram e abusaram do dinheiro que dispõe para comprar consciências. Cada um que arque com as conseqüências e aprenda a lição. Disciplina, Ordem, Respeito, trabalho produtivo, planejamento inteligente entre outras medidas educativas se faz necessário, mesmo que soem como uma afronta a princípio. Estas são soluções de fácil aplicação.
A porta aberta, se fechada, poderá trazer soluções drásticas. A história registra o que uma espada, um canhão ou os superbombardeiros são capazes de fazer – e lembrem-se que quem financia a paz também financia a guerra.
Enquanto a solução mágica não surge, os caciques da aldeia global discutem e os “Oradores de Sobremesa” se sucedem com toda simpatia que lhes é peculiar. No momento, Seriedade é uma boa pedida, Senhores!