Eles não esquecem, mas querem que os outros fechem os olhos aos seus delitos.
Enquanto isso vão praticando irregularidades de toda ordem. Outro Ministério na mira das denúncias e, certamente, outros e outros irão aparecendo na lista de improbidades administrativas e mau uso de verbas públicas desviadas de suas finalidades.
- Que país é este que têm empresários sendo expulsos com suas empresas tendo que ir produzir e gerar renda e emprego para cidadãos de outros países, e que em contrapartida, outros “empresários” importam lixo hospitalar do primeiro mundo?
- Que país é este em que seus jovens têm que migrar e viver como clandestinos nos países do primeiro mundo para ter algum ganho e sobreviver?
- Que país é este em que Organizações Não Governamentais recebem dinheiro público para fazer ações sociais “voluntárias”?
Há muitas formas de violência. Essas são algumas.
Outra forma de violência é a produzida por atitudes que distorcem os princípios básicos da moralidade, que desconstroem o adversário como se fosse um inimigo a ser eliminado, que ironiza quem quer ser respeitado com a aplicação da Lei, pois na verdade eles se sentem a própria lei que a mudam conforme seus interesses pouco éticos.
Para apagar o fogo, por exemplo, no caso das ONGs no Brasil, que deixaram de ter o caráter de órgãos realmente não governamentais para atender a interesses pessoais de entidades e partidos políticos, diante das denúncias foram suspensos os repasses de verbas. Isso, temporariamente, pois continua em vigor a lei que os beneficia.
Cada denuncia pelo abuso tem sido respondida pelos acusado como se fossem inverdades, e, apesar das provas, querem fazer valer seus direitos no grito, na ameaça, na desconstrução da verdade.
Esse mau exemplo está produzindo efeitos colaterais gravíssimos cujas consequência já se fazem sentir. Trata-se, por exemplo do absurdo que está ocorrendo com uma minoria de jovens (alguns nem tanto e que, portanto teriam por obrigação ter mais senso de responsabilidade) que se dizem ‘estudantes’, porém não sabem mais distinguir o certo do errado ao tentar impor-se de forma descabida. Isso já é um reflexo de abuso do poder por parte de quem deveria dar o exemplo respeitando as LEIS. Falta pulso firme no comando do país. Falta coerencia.
Impossível admitir que haja pessoas tão irresponsáveis que queiram a legalização da maconha, o fim da presença da PM no Campus, a não punição de quem não sabe se comportar numa Universidade, etc.; dá vontade de parodiar meu avô, que quando tinha que repreender alguém dizia: - “Te echo el responso, o te echo la bendición?”. (devo fazer uma boa reprimenda ou considero o caso perdido?). A segunda parte da fala tinha uma entonação especial não deixando dúvidas sobre a seriedade da fala. É preciso indignar-se contra o estado de coisas para que o mal não prospere.
Um dia ainda veremos políticos cumprindo suas funções num verdadeiro trabalho social VOLUNTÁRIO! Veremos também estudantes que não estão preparados para usufruir o que a vida Universitária tem a lhes oferece tornarem-se conscientes de que escola é lugar para estudar... Sonhar é permitido.
Para acabar com os abusos de toda sorte, em todos os setores há um longo trabalho a ser feito. Dizem que primeiro é preciso criar na mente o que vai se concretizar na realidade. Em contrapartida há muita coisa boa acontecendo, apesar de tudo.
”Devemos reencontrar esta dimensão da Palavra que ofende, que inquieta, que julga”, - fala do cardeal Gianfranco Ravasi, ministro da Cultura do Vaticano num incentivo a sair da mesmice dos sermões e indignar-se contra a modorra que domina o mundo.