sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A TEMÁTICA DA ‘REFORMA’ – DA EDUCAÇÃO – DA POLITICA – DO SISTEMA PRISIONAL


Continua o discurso do ‘nós’ e ‘eles’ de quem nada tem de novo a oferecer, ou melhor, para fazer pelo país. Vai polarizando as atenções, dispersando o debate sobre o que realmente pode e deve ser feito, protelando soluções, gerando conflitos prejudiciais à sociedade.
Quando as coisas não vão bem, todos apontam os culpados –‘eles’ –  falam em reforma das instituições e se esquecem que as instituições são o reflexo da sociedade e dos indivíduos.
Tornou-se prática corrente transgressões ao que está escrito na Lei (Constituição) tentando adaptar a lei aos interesses e conveniências particulares.  Com a propaganda política no ar, nota-se o numero de candidatos que ignoram o conteúdo da Carta Magna e partem para promessas que ferem princípios ali contidos. O que mais aborrece em um político é ele querer assumir o poder pelo poder. E fazem de tudo, até se comportam como camaleões fazendo alianças com ‘inimigos’ para sobreviver na briga pelo espaço político que querem ocupar.
Reforma política? – pode começar por aí: exigir que os candidatos  tenham conhecimentos mínimos básicos da Lei Maior que rege os destinos do país, além da História e das características geopolíticas e culturais da nação brasileira para não ficar falando bobagens. Existem modelos eficientes de governos mundo afora onde o governante está a serviço da sociedade e não de grupos. O país não precisa de salvadores da Pátria. Precisa de cidadãos honestos, dignos e respeitosos no exercício do cargo público.
Em paralelo, ele deve conhecer a língua pátria. Português é difícil? – para quem quer aprender tudo se torna mais fácil. Em vez de incentivar o estudo e o aprendizado, na lei do mínimo esforço  a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) no Senado resolveu discutir uma nova reforma ortográfica. Mais uma tentativa de aparar as arestas e adequar  o aprendizado de conteúdo aos preguiçosos.
A proposta para ‘apressar’ o aprendizado dos alunos em aprender e facilitar o ensino consiste em que o c, ç, SS, ch (x), sejam substituídos pelo ‘s’, fim do ‘s’ com som de ‘z’, suprimir o ‘h’ do inicio das palavras, o ‘u’ de ‘quando’, ‘quero’... , acabar com o hifem.
Felizmente compete ao Instituto Internacional de Língua Portuguesa, órgão da CPLP, a decisão e o preparo do Vocabulário Ortográfico, pois é necessário respeitar a origem de cada vocábulo (grego, latim) – item que passou  a ser ignorado nos dicionários atuais.  Uma coisa é falar e outra é escrever. Mudar a grafia não muda o problema de aprendizado.
No Brasil já tivemos a língua falada na rua (tupi), a língua usada em casa  e  a língua oficial do reino (português), usada nas  repartições além da  língua usada nos salões (francês).   
Será que nossos estudantes são menos inteligentes que estudantes de outros países que, desde os primeiros anos de escola, aprendem três idiomas diferentes, sendo que cada idioma tem um alfabeto diferente, como vimos na recente reportagem feita pelo Globo Repórter sobre a Armênia? Ou do que os estudantes de Xangai que dedicam tempo integral a aprender com vontade de crescer, melhorar sua condição de vida?
Um sistema educacional mais abrangente é indispensável. Mesmo pessoas esclarecidas e de nível universitário, quando confrontadas com outras realidades do país, custam a entender as diferenças de opinião e de comportamento dos cidadãos.
Outro item de suma importância que os políticos estão ignorando é  a ‘REFORMA’ do sistema prisional – A prisão está criando uma classe de ‘delinquentes’ especializados. A justiça burocrática e morosa  permitem burlar  o cumprimento eficaz das punições.

A harmonia do Universo é o testemunho de uma sabedoria que ultrapassa todas as faculdades humanas. As Leis que regem essa harmonia são condições suficientes para que reinem a paz e a justiça entre os homens. Estamos ligados a elas pelos dotes naturais que nos foram legados pela vida. 
Somos dotados de: 1- instintos que traçam limites; 2- inteligência e razão para que cada um faça suas escolhas com conhecimento de causa; 3- liberdade para cumprir ou infringir essas mesmas leis, para que ao  escolher entre o bem e o mal possa ter mérito e responsabilidades pelas ações.

Através da consciência o homem atenderá aos reclamos de um agir harmonioso respeitando para ser respeitado no contexto da ampla família humana.