MISTÉRIO é tudo aquilo
que não entendemos, mas tudo tem sua explicação cientifica. Por enquanto as
conclusões são meras especulações e exercícios de imaginação dentro do ‘conhecimento
limitado e da ignorância incomensurável’ como diria o patrício da santa
terrinha.
Afinal, o que realmente está acontecendo em nosso planeta?
As constantes noticias
sobre achados paleontológicos dando conta de espécies desaparecidas e restos de
civilizações antigas, em paralelo com a ocorrência de fenômenos naturais,
intrigam e chamam a atenção e despertam a curiosidade. Exemplos recentes:
Crateras ao norte da
Sibéria – uma imensa cratera de mais de 60 metros de diâmetro apareceu a cerca
de 30 km da cidade de Bovanenkovo. Foram encontradas outras crateras recentes
na península de Jamal. Na região de Yamalo – Nenets foi encontrado outro buraco
semelhante. E especialistas informam que existem centenas de buracos
semelhantes no fundo do mar de Barents. Em geral, os fenômenos geológicos são
resultado de processos lentos de centenas ou milhares de anos.
Sumidouros surgem da
noite para o dia em muitos lugares do mundo engolindo construções, destruindo
estradas, desviando cursos d’água, etc. Ilhas se formam pela erupção de lavas
vulcânicas e um lago surge no meio do deserto; rios secam e outros renascem
como o rio Zin no deserto de Negueve.
É o ciclo natural num mundo em permanente
trabalho de criar e recriar.
Brasil não tem deserto,
mas vivemos nesta época do ano um clima desértico (!) - Será tudo
efeito das mudanças climáticas?
– Quem conhece um pouco de climas, de oceanografia, geologia e geomorfologia entre outros assuntos
geográficos, sabe que não é só um fator que determina este ou aquele
acontecimento na superfície terrestre. Qualquer evento, como secas prolongadas,
temporais catastróficos, ou a formação de buracos – sumidouros surgindo de um
momento para outro de forma imprevista, são apenas o efeito de um conjunto de
outros fatores que independem da ação humana.
Temos uma verdadeira campanha de convencimento de que o homem é
o responsável pelas alterações para pior no meio ambiente. Chamado de ‘o maior
desafio da nossa geração’ pelos pesos pesados da política mundial (Ban Ki-Moon
– secretário geral da ONU e John Kerry – secretário do Estado Norte americano)
– eles prometem resolver o problema (mudanças climáticas) com um baixo custo
melhorando as condições de vida no mundo. Esse discurso não se sustenta. Há uma
avaliação errônea sobre o assunto. Dos 20% do PIB mundial que seria o custo da
catastrófica mudança climática prevista em 2006, resultou em talvez 2% do PIB
mundial, sendo que as políticas climáticas é que vão ter um custo elevado –
podem ser de mais de 11% do PIB! Como os
relatórios têm sido escritos por burocratas e não por especialistas, não
estranha que os resultados obtidos não confirmem as previsões catastróficas.
Os desafios ignorados por essas autoridades são de que vivemos
num mundo onde uma em cada seis mortes é causada por uma doença infecciosa
facilmente curável; que uma em cada oito mortes é produzida pela poluição
ambiental; que milhares de pessoas vivem em pobreza extrema por conta de
governos ditatoriais extremistas e sanguinários que, quando não lhes tiram a vida,
elas têm que fugir de seus países tornando-se refugiados anônimos mundo afora.
Qual a solução? – nas palavras do ambientalista B. Lomborg - ‘ A
solução é parar de aplaudir os políticos que nos advertiram sobre uma
catástrofe e que promovem políticas pobres. Em vez de serem dados subsídios
para a energia solar e eólica ineficientes e com poucos benefícios, precisamos
investir em inovação verdes de longo prazo. E temos de dar atenção a todos os
outros problemas. Isto talvez seja menos divertido, mas vai dar resultados
muito melhores. ’
Sobre os mistérios que os cientistas tentam explicar, possivelmente,
povos considerados atrasados conheçam mais do que se imagina sobre o que há sob
nossos pés ou acima de nossas cabeças.