A vida dentro da Nação ocorre e
se desenvolve nas diferentes células > os Municípios. Estas células estão
agrupadas sob a jurisdição de um governo Estadual de cada uma das 27 unidades
da Federação. Seu conjunto forma a Nação com um território (8,5 milhões de
km2). Estas dimensões continentais
abrigam uma diversidade de riquezas e de recursos naturais, e uma variedade de povos étnica e multicultural
diferentes, com suas respectivas particularidades. É a língua portuguesa com
suas variações, modismos regionalistas e
falares, o elo que define a unidade
nacional na diversidade.
Somos a sétima economia mundial e
ocupamos uma modesta posição de 79º. lugar quanto ao índice de desenvolvimento
humano.
Onde está o erro? – no
gigantismo territorial? – na diversidade populacional? – é bom lembrar que cada
região recebeu imigrantes de diferentes partes do mundo com maior ou menor
desenvolvimento cultural e experiências políticas e econômicas muito diferentes
entre si. É bom lembrar também que a gestão publica tem estado em mãos de
grupos políticos que querem o poder pelo poder; como o problema tende a
persistir temos que admitir que o que falta é uma gestão competente e menos
centralizadora de poder. Não dá para ignorar os escândalos em importantes
setores da administração pública com
destaque nas manchetes todos os dias.
O país, ou seja, os partidos
políticos e seus donos já estão em plena movimentação para as próximas
eleições. Falam em reforma tributária. Esse é sem dúvida um ponto importante. Um modelo interessante seria
aquele adotado nos condomínios, com rateio e repasse de custos.
Falam em reforma política.
Imprescindível, mas não pode ser feita por aqueles que, apegados aos cargos não
querem deixar o poder.
Educação! Claro que será através
da educação que muita coisa pode ser mudada. Uma educação de verdade, não esse
arremedo de escola com cara de clube onde muitos alunos comparecem porque são
‘obrigados’ e não por vontade de aprender, prejudicando a coletividade com
comportamentos inadequados. Reclamações de professores dão conta de que perdem
boa parte da aula para organizar os alunos na sala.
Está tudo errado! – a Nação
brasileira precisa de: 1- menos Estado –
maior ação das pessoas e entidades (família, escola, Igrejas, clubes sociais e
esportivos) dentro da comunidade - municípios ; 2- menos centralização do poder
e mais autonomia dos Municípios e Estados onde acontecem as ações econômicas,
políticas, educacionais, serviços, etc. ; 3- maior senso de responsabilidade
dos gestores públicos (guardar dinheiro no colchão não é problema. O problema
está na origem desse dinheiro); 4- livre iniciativa deve ser priorizada com menos
regulamentações e maior responsabilidade individuais e sociais em todos os
setores como acontecia no inicio do século passado; 6 - menos tributos e mais
liberdade individual de produzir, comercializar e circulação de bens e produtos;
7– o governo central deveria ser apenas um moderador entre os diferentes
núcleos da federação como defensor dos direitos individuais e universais além
de representar a Nação Internacionalmente.
Considerando que o PIB que
sustenta a economia é gerado pela iniciativa privada, entende-se que o Estado
(Governo federal) tem sido um péssimo gestor que arrecada trilhões em tributos
e devolve migalhas à sociedade como se isto fosse uma bondade do governo (!) –
de coordenador dos interesses nacionais passou a Pai-babá, interferindo em tudo
e na vida de todos.
A criação de novos municípios - 200 novos municípios - está
em pauta mais uma vez no Congresso Nacional. Tudo tem um custo e a manutenção
de uma nova unidade municipal será mais um sorvedouro de verbas e cabides de empregos públicos...
Noticias que vem da
França, dão conta que o presidente F. Hollande
está propondo exatamente o inverso:
criar áreas mais fortes e melhor organizadas que agrupem comunidades
para trabalhar em equipe dividindo gastos e melhorando a produtividade na
gestão administrativa. Cortar custos! Esse é o segredo de uma boa gestão pública,
coibindo a corrupção. O apoio mútuo interno nessas áreas fortalecerá a economia
e diminuirá os custos.
O Brasil está dividido
em 27 unidades federativas agrupadas em cinco grandes regiões de acordo com
características próprias gerais – aspectos físicos, humanos, econômicos, e
redutos de políticos, como todos sabem.
O país já teve outra
distribuição geográfica – havia o Meio Norte (Maranhão e Piauí) e a região
Leste; o Estado de São Paulo fazia parte da região Sul. Caberia no Brasil um
remodelamento do mapa dentro das atuais macro-regiões (Norte, Nordeste,
Sudeste, Centro Oeste e Sul), pois após a construção de Brasília houve
deslocamento de populações para o centro-oeste; o entorno do DF, por exemplo, é
densamente povoado e abrange parte de
Goiás e municípios próximos em Minas
Gerias. Os moradores do entorno vivem em função da capital do país, enquanto
que toda a infra-estrutura, segurança e serviços ficam a cargo dos estados de
Goiás e Minas Gerais. Aí a criação de uma nova unidade administrativa faria sentido.
O que o país precisa é
de uma administração mais ágil e menos custosa.