Fim de semana de consternação pela morte do
jovem líder político – Eduardo Campos – herdeiro político do avô Miguel Arraes.
A morte prematura do ex-candidato à presidência da República expôs de forma
contundente do que políticos sedentos pelo poder são capazes.
Pelo que deu para observar, a figura da
candidata Marina Silva ganhou uma dimensão desmedida no funeral em Recife (PE) transformado
em palanque eleitoral.
- Quem é Marina Silva? Seus pensamentos são seus mesmo,
ou representam uma mistura de conceitos e idéias recebidas inicialmente pela
influencia de L. Boff com a Teologia da Libertação, e posteriormente alimentadas
e monitoradas por centenas de ONGs e grupos de ambientalistas sedentos de
ocupar espaços no paraíso tropical chamado Brasil? Sua linguagem, uma mistura
de fantasias em outras esferas, nada tem a ver com a realidade. É prematuro
fazer afirmativas, porém seu discurso é dúbio e com uma leitura que tanto pode
dizer uma coisa como o oposto. Digo isto
depois de constatar a confusão que ela fez misturando assuntos quando do
encontro sobre meio ambiente em Copenhagen. Dei-me ao trabalho de lhe enviar
uma mensagem chamando a atenção para o engano que ela estava cometendo
misturando temas: preservação de meio ambiente x aquecimento global. Ela se
desculpou dizendo que nem sempre dá para saber tudo sobre todas as coisas...
As primeiras pesquisas apontam para uma possível
vitória num segundo turno da candidata herdeira da vaga aberta com a morte do
titular – Eduardo Campos – do PSD - se
for confirmada pelas legendas que fazem parte da aliança. Naturalmente, muita
coisa ainda pode acontecer durante a campanha eleitoral até as eleições em
outubro próximo. As causas do acidente aéreo, por exemplo, ainda são uma incógnita.
É
cedo para avaliar o cenário que está ruim e pode piorar.
Ninguém é perfeito e todos
estão sujeitos a ataques de indivíduos de baixo nível que se alimentam do ódio
e semeiam a discórdia. Perdoar implica em esquecer. Esquecer não significa ignorar
o perigo que representa aquele que nos elegeu como seu ‘inimigo’. Nunca
negligencie o poder desses indivíduos. Eles são capazes de tudo.
A
cada desgraça que acontece, temos o sagrado dever de procurar a causa; muitas
vezes temos em nossas mãos o poder de mudar o rumo das coisas e evitar o mal
maior. O horário político eleitoral que terá
início amanhã (terça-feira) pode dar uma nova cara à maneira de fazer política no Brasil. O tom de confronto
certamente será moderado, e tenderá a elevar o nível, mas não mudará a
verdadeira índole dos candidatos. Espera-se ao menos que prevaleça o bom senso.
- “A política é
a continuação da guerra por outros meios”. (M. Foucault)