segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A POLITICA MENOR GANHA NOVAS DIMENSÕES NO BRASIL


Fim de semana de consternação pela morte do jovem líder político – Eduardo Campos – herdeiro político do avô Miguel Arraes. A morte prematura do ex-candidato à presidência da República expôs de forma contundente do que políticos sedentos pelo poder são capazes.
Pelo que deu para observar, a figura da candidata Marina Silva ganhou uma dimensão desmedida no funeral em Recife (PE) transformado em palanque eleitoral. 
- Quem é Marina Silva? Seus pensamentos são seus mesmo, ou representam uma mistura de conceitos e idéias recebidas inicialmente pela influencia de L. Boff com a Teologia da Libertação, e posteriormente alimentadas e monitoradas por centenas de ONGs e grupos de ambientalistas sedentos de ocupar espaços no paraíso tropical chamado Brasil? Sua linguagem, uma mistura de fantasias em outras esferas, nada tem a ver com a realidade. É prematuro fazer afirmativas, porém seu discurso é dúbio e com uma leitura que tanto pode dizer uma coisa como o oposto.  Digo isto depois de constatar a confusão que ela fez misturando assuntos quando do encontro sobre meio ambiente em Copenhagen. Dei-me ao trabalho de lhe enviar uma mensagem chamando a atenção para o engano que ela estava cometendo misturando temas: preservação de meio ambiente x aquecimento global. Ela se desculpou dizendo que nem sempre dá para saber tudo sobre todas as coisas...
As primeiras pesquisas apontam para uma possível vitória num segundo turno da candidata herdeira da vaga aberta com a morte do titular – Eduardo Campos – do PSD -  se for confirmada pelas legendas que fazem parte da aliança. Naturalmente, muita coisa ainda pode acontecer durante a campanha eleitoral até as eleições em outubro próximo. As causas do acidente aéreo, por exemplo,  ainda são uma incógnita.
É cedo para avaliar o cenário que está ruim  e pode piorar.
 Ninguém é perfeito e todos estão sujeitos a ataques de indivíduos de baixo nível que se alimentam do ódio e semeiam a discórdia. Perdoar implica em esquecer. Esquecer não significa ignorar o perigo que representa aquele que nos elegeu como seu ‘inimigo’. Nunca negligencie o poder desses indivíduos. Eles são capazes de tudo.
A cada desgraça que acontece, temos o sagrado dever de procurar a causa; muitas vezes temos em nossas mãos o poder de mudar o rumo das coisas e evitar o mal maior. O horário político eleitoral que terá início amanhã (terça-feira) pode dar uma nova cara à maneira de fazer  política no Brasil. O tom de confronto certamente será moderado, e tenderá a elevar o nível, mas não mudará a verdadeira índole dos candidatos. Espera-se ao menos que prevaleça o bom senso.

- “A política é a continuação da guerra por outros meios”. (M. Foucault)