segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O CÉU É O LIMITE - A SUPER LUA E AS CHUVAS DE METEORITOS

O CÉU É O LIMITE – A SUPER LUA  E AS CHUVAS DE METEORITOS 

Croquis de como a Super Lua apareceu em frente a minha janela por entre prédios – registro das 18,20h, 18,30 h e 18,45h.

Ontem, dia 10 de agosto de 2014 tive a oportunidade de apreciar mais  uma vez a magnífica super-lua brilhando no céu límpido do planalto central. Uma cena magnífica  para encantar os apaixonados que ainda sabem olhar para o céu e curtir a passagem de estrelas cadentes e fazer seus pedidos secretos.

Em sua maior aproximação da Terra, enquanto orbita nosso planeta, a Lua esteve a 356.898 km de distancia  o que equivale a 14% de aproximação. É essa proximidade que faz com que seu brilho pareça 30% mais intenso.

O melhor momento para observar nosso satélite é quando  aparece na linha do horizonte. Para o observador, fora da luminosidade da cidade, esse momento permite ver as crateras com o auxilio de um binóculo ou um pequeno telescópio.

Há muitas referencias sobre a possível influencia da Lua em suas diferentes fases (Lua Cheia, Minguante, Nova e Crescente) nas pessoas e na vida em nosso planeta. Cientificamente sabe-se que a Lua influencia nas marés – subida e descida da água do mar nos litorais. Sua influencia varia de uma localidade para outra e ela será sempre maior onde a atração da Lua é dominante. Como a Lua em seu passeio ao redor da Terra atrasa a cada dia, isso também influencia na ocorrência das marés. Às vezes sua força gravitacional se soma à do Sol e aí temos as marés mais altas – marés vivas – fazendo inclusive que rios sejam bloqueados e  invertam sua correnteza  na foz. Quando a Lua e o Sol estão em oposição temos as marés mais baixas – marés mortas.

Curiosidade – o atrito das marés abranda a rotação da Terra. As linhas de crescimento diário de corais fossilizados do Devoniano,  há 400 milhões de anos, mostram que os anos tinham uma duração de mais de 400 dias.

 

Chuva de Meteoros – está prevista para a noite de 12 / 13 de agosto uma nova chuva de meteoros ‘Perseidas’. São previstos, segundo a NASA, picos de 30 a 40 meteoros por hora. Na maior parte do mundo eles poderão ser observados após o anoitecer completo, com um pico de visualização nas duas horas antes do amanhecer.

As ‘Perseidas’ foram observadas pelo menos dois mil anos e está associada ao cometa Swift-Tutle que orbita o Sol uma vez a cada 133 anos. Anualmente, durante o mês de Agosto, a Terra passa através de uma nuvem de detritos do cometa. A poeira e pedaços de gelo se queimam pelo atrito ao penetrar na atmosfera terrestre criando a impressão de estrelas caindo. As ‘Perseidas’ podem ser vistas por todo o céu, em particular no hemisfério norte.

Há referencias a chuvas de meteoros no hemisfério norte em quantidade nos anos de 1866, 1879, 1812 com uma média de mil a três mil de meteoros; em 1947 – por exemplo – consta terem ultrapassado dez mil pedaços dessas poeiras atravessando a atmosfera terrestre.

Lendas e mitos sempre acompanharam esses fenômenos naturais incluindo a crença da ocorrência de grandes catástrofes e até o fim do mundo, como ocorreu no século XIX na Europa, quando as pessoas se apressaram a fazer as pazes e pedir perdão entre si. Segundo relatos dos antigos contam que, assim que acabou a ‘chuva de meteoros’,  a vida voltou ao normal inclusive nas pirraças domésticas e entre vizinhos.