Sem
dúvida alguma a inauguração do Templo de Salomão em São Paulo, ontem, dia 31 de
Julho/2014, com a presença de autoridades, inclusive a Presidente Dilma, foi um evento marcante na vida de muitos cidadãos
independente de sua fé.
Um templo é algo
mais que uma construção física. Ele tem um simbolismo muito superior à grandiosidade
de sua estrutura física: - Moralidade,
respeito, honestidade, fraternidade, desejo de paz e harmonia, valorização do
ser humano – essa é a leitura que faço.
Porém vai depender de cada um o
aproveitamento das lições que isso implica. O estado é laico, as pessoas são ou
não de fé – não importa qual a Igreja que frequentem.
Fica
a questão de até que ponto esses princípios serão assimilados pelas pessoas responsáveis pelos destinos do país. Tudo
vai depender de sua sensibilidade e capacidade de se colocar no lugar do outro,
de entender que não basta estar de corpo presente num ato de grande
visibilidade religiosa, mas que ele/ela tem sua quota de responsabilidade nos
desdobramentos subsequentes, pois o evento
tem profundo cunho social e até político.
Não
basta comparecer à função. É preciso saber viver em estado de oração. É preciso
resgatar o contato com o micro e o macrocosmo no qual estamos mergulhados. Precisamos
de uma nova terapêutica, aquela que inclui a fé, a oração, os acordes e vibrações harmoniosas.
Bem que o pensamento
místico hindu dizia que a vida se consubstancia no universo com o primeiro som
audível - um ré bemol - e que a palavra só surgiria mais tarde.
Os
Pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o universo era uma partitura
musical, que o intervalo musical entre a Terra e a Lua era de um tom e
que o cosmos era regido pela harmonia das esferas. 51293345176639253766391842 (estado de oração)