O ser
humano vive preso a conceitos e preconceitos como se uma forte teia de aranha o
envolvesse e impedisse de caminhar e ver além do seu pequeno e medíocre mundo
de teres e haveres. Ele acaba sofrendo de manias de perseguição e perde
preciosos momentos de aprendizado apegado ao passado de sofrimentos. Não se dá
conta de que poderia estar usando esse tempo para realizar algo realmente
construtivo em favor do tal mundo melhor DE PAZ E JUSTIÇA que defende.
Os antigos
falavam da terapêutica musical. São conhecidos casos de instrumentos que
abrandavam a fúria, curava a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de
perseguição. Terapias é que não faltam. O que sobra é vontade de se lamentar e
apontar culpados pelas suas desgraças. Ainda não aprenderam que o homem não é
outra coisa senão o que ele faz de si mesmo. As conquistas têm que ser
gradativas, num crescente de ações cada vez mais fortes até atingir o objetivo.
Parábola Ilustrativa– “Conta-se que o ministro de um poderoso
e grande rei caiu em desgraça e o rei mandou aprisioná-lo na torre de uma
fortaleza. Sua fiel esposa, à noite foi à torre e, chamando o marido, lhe
perguntou o que poderia fazer para ajudá-lo a fugir. Ele pediu que na noite
seguinte voltasse trazendo uma corda grossa, um forte barbante, um carretel de
fio de cânhamo e outro de fio de seda, um besouro e um pouco de mel. No dia
seguinte ela voltou com os objetos pedidos. O marido lhe disse que atasse a
extremidade do fio de seda ao corpo do besouro e lhe untasse os chifres com uma
gota de mel e o colocasse na parede da torre, com a cabeça voltada para o alto.
Isso feito, o besouro sentindo o cheiro do mel iniciou a subida pela parede até
o cume da torre. O prisioneiro apanhou o besouro e a ponta do fio de seda.
Pediu à esposa para que amarrasse na outra ponta o fio de cânhamo e depois
repetiu o processo com o barbante e com a grossa corda. De posse da forte corda, a fuga da
prisão foi bem sucedida.”
Concluindo
- na parábola acima, o poderoso rei é o Ego que aprisiona o homem em uma torre,
e, para se libertar, ele precisa ter a capacidade de mudar conteúdos da mente
negativa e neurótica superando os fantasmas do passado.
Faça um
tratado de paz consigo mesmo e saia da prisão. Basta começar com uma gota de
mel e um fio de seda.
PROVÉRBIOS:
- ‘Sob três coisas estremecem a
terra, sim, e sob quatro não pode subsistir: - sob o servo, quando se torna
rei; sob o insensato quando anda farto de pão; sob a mulher desdenhada quando
se casa; sob a serva, quando se torna herdeira da sua senhora. ’ (Prov. 30 –
21/22/23).