A campanha
política teve inicio oficialmente ontem, mas as entrevistas com os candidatos à
presidência já vinham sendo feitas e comentadas por jornalistas e observadores
políticos. Entre esses debates sobre os candidatos,
assisti o ‘Aqui entre nós’ (18/08/2014) – (Programa de entrevistas promovido
pela Revista Veja) – Muito oportuno o debate realizado com a presença de
jornalistas: Ricardo Setti, Marcos Villa, Reinaldo Azevedo e mediação de Joice
Hasselmann. Os assuntos versaram sobre: a entrevista concedida pela Presidente
Dilma diretamente na biblioteca do Palácio da Alvorada, ora falando como
candidata e ora se esquivando como presidente. Outro tema foi o perfil de
Marina Silva e sua postura na política de pouco apreço pelas instituições.
Também discutiram as perspectivas de mudanças no cenário nacional com a morte
do candidato Eduardo Campos e o inicio da campanha política na TV e no Rádio.
Hoje, após
o primeiro dia da campanha já se conhece o vice do PSB – o deputado federal
Luiz Roberto de Albuquerque (RS) - que pode servir de moderador das propostas radicais
da candidata Marina Silva. As cartas já estão dadas, agora é ver o que de
concreto os candidatos apresentarão como programa de governo exeqüível e que
atenda a uma real mudança de rumo benéfica para todos os setores nacionais, a
começar com a redução do gigantismo do Estado. Até quando falam em simplificar,
complicam. Alguns candidatos ao Legislativo já deram o tom – uns fizeram
propostas que não podem cumprir porque são anticonstitucionais, outros disseram
que querem se eleger para se beneficiar do cargo (sic)!
É preocupante
a falta de preparo dos candidatos, como dos eleitores que se encantam com
promessas, especialmente aquelas feitas, consciente ou inconscientemente, por
candidatos como Marina Silva. Notamos que muitos cidadãos não se dão conta de
como avança a engenharia social através do controle que o Estado insiste em
impor aos cidadãos. A linguagem usada atrai parcela de jovens sonhadores que
não se dão conta dos riscos desse tipo de política onde o Estado se agiganta,
mas que não atende às necessidades da Nação. É só reportar a fala da candidata Dilma na
entrevista ao JN ao alegar que eles (o governo federal) é que detém os recursos
(!) que são de todos. O que pode parecer
um benefício se transforma em uma interferência na sociedade como um todo e na família
em particular. Exemplos – escola em tempo integral para todos, cada vez mais
cedo – afasta a criança do convívio familiar; condomínio para idosos – a exemplo
do projeto que já foi mostrado no NE para atender pessoas acima de 60 anos –
afasta o idoso do convívio diário dos mais jovens. As bolsas família (40
milhões) da forma como estão sendo usadas é outro exemplo.
Algo novo,
realmente novo precisa ser feito.
O QUARUP
NOSSO DE CADA DIA - O respeito pelos mortos é uma tradição em todos os povos
e culturas, variando conforme seus costumes. Despedidas aos que partem são
demonstrações de pesar, saudade, respeito, votos por consolo para os que
familiares e amigos e de paz eterna para os que se vão.
O cortejo
fúnebre do ultimo dia 17 em Recife fugiu aos padrões de pesar e respeito pela perda
de um cidadão. O tradicional cortejo de familiares em carros velados, o toque de silencio e saudações de 21 tiros foi
substituído por cânticos religiosos entremeados de cantos profanos, desfile em
carro aberto com faixas e manifestações de cunho político, tudo encerrado com queima
de fogos.
Um anônimo
comentou: - é Nordeste (sic)... - Outro
país?
QUARUP – cerimônia
de despedida dos mortos realizada um ano após o falecimento de um chefe de tribo, praticada por indígenas da região do Xingu.