quarta-feira, 20 de agosto de 2014

CAMPANHA POLITICA – PROPOSTAS DE GOVERNO COMEÇAM A GANHAR VISIBILIDADE.


A campanha política teve inicio oficialmente ontem, mas as entrevistas com os candidatos à presidência já vinham sendo feitas e comentadas por jornalistas e observadores políticos.  Entre esses debates sobre os candidatos, assisti o ‘Aqui entre nós’ (18/08/2014) – (Programa de entrevistas promovido pela Revista Veja) – Muito oportuno o debate realizado com a presença de jornalistas: Ricardo Setti, Marcos Villa, Reinaldo Azevedo e mediação de Joice Hasselmann. Os assuntos versaram sobre: a entrevista concedida pela Presidente Dilma diretamente na biblioteca do Palácio da Alvorada, ora falando como candidata e ora se esquivando como presidente. Outro tema foi o perfil de Marina Silva e sua postura na política de pouco apreço pelas instituições. Também discutiram as perspectivas de mudanças no cenário nacional com a morte do candidato Eduardo Campos e o inicio da campanha política na TV e no Rádio.
Hoje, após o primeiro dia da campanha já se conhece o vice do PSB – o deputado federal Luiz Roberto de Albuquerque (RS) - que pode servir de moderador das propostas radicais da candidata Marina Silva. As cartas já estão dadas, agora é ver o que de concreto os candidatos apresentarão como programa de governo exeqüível e que atenda a uma real mudança de rumo  benéfica para todos os setores nacionais, a começar com a redução do gigantismo do Estado. Até quando falam em simplificar, complicam. Alguns candidatos ao Legislativo já deram o tom – uns fizeram propostas que não podem cumprir porque são anticonstitucionais, outros disseram que querem se eleger para se beneficiar do cargo (sic)! 
É preocupante a falta de preparo dos candidatos, como dos eleitores que se encantam com promessas, especialmente aquelas feitas, consciente ou inconscientemente, por candidatos como Marina Silva. Notamos que muitos cidadãos não se dão conta de como avança a engenharia social através do controle que o Estado insiste em impor aos cidadãos. A linguagem usada atrai parcela de jovens sonhadores que não se dão conta dos riscos desse tipo de política onde o Estado se agiganta, mas que não atende às necessidades da Nação.  É só reportar a fala da candidata Dilma na entrevista ao JN ao alegar que eles (o governo federal) é que detém os recursos (!) que são de todos.  O que pode parecer um benefício se transforma em uma interferência na sociedade como um todo e na família em particular. Exemplos – escola em tempo integral para todos, cada vez mais cedo – afasta a criança do convívio familiar; condomínio para idosos – a exemplo do projeto que já foi mostrado no NE para atender pessoas acima de 60 anos – afasta o idoso do convívio diário dos mais jovens. As bolsas família (40 milhões) da forma como estão sendo usadas é outro exemplo.
Algo novo, realmente novo precisa ser feito.

O QUARUP NOSSO DE CADA DIA -  O respeito  pelos mortos é uma tradição em todos os povos e culturas, variando conforme seus costumes. Despedidas aos que partem são demonstrações de pesar, saudade, respeito, votos por consolo para os que familiares e amigos e de paz eterna para os que se vão.
O cortejo fúnebre do ultimo dia 17 em Recife fugiu aos padrões de pesar e respeito pela perda de um cidadão. O tradicional cortejo de familiares em carros velados, o  toque de silencio e saudações de 21 tiros foi substituído por cânticos religiosos entremeados de cantos profanos, desfile em carro aberto com faixas e manifestações  de cunho político, tudo encerrado com queima de fogos.
Um anônimo comentou: -  é Nordeste (sic)... - Outro país?

QUARUP – cerimônia de despedida dos mortos realizada um ano após o falecimento de um chefe de  tribo,  praticada por indígenas  da região do Xingu.