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“Minha vida está adormecida? Onde está meu coração? (Papa Francisco – chamando
os fiéis para a reflexão – Domingo de Ramos)
Semana Santa ou Grande Semana, ou Semana maior. A Semana Santa é o grande
retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão
e renovação de vida. Ela se iniciou ontem com a celebração do Domingo de Ramos
e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano
litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e
ressurreição de Jesus Cristo.
DOMINGO DE RAMOS - A celebração deste
dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua
missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas
pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com
ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o
acontecimento.
O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro).
Ele se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a
Vigília Pascal, no Sábado Santo – Sábado de Aleluia. Os três dias formam uma só
celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da
quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será
dada, solenemente, no final da Vigília Pascal.
Na QUINTA-FEIRA SANTA celebra-se a instituição
da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo
e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual. À noite acontece a
celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do
Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que
o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos.
Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e
servidor; também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: - “Eu vos dou
um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.”
Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor
fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.
Na SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande
amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da
palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor.
Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e
Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da
cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão. Na primeira parte, são proclamados
um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da
Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o
relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos que se
completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo. O segundo momento é
a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela
humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas,
confiante.
Segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz,
convidando todos a adorarem o Salvador: - “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu
a salvação do mundo. – Vinde adoremos”. A comunhão é o quarto momento onde se
revive a morte do Senhor; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas
ressuscitou.
Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.
A Semana Santa se encerra com no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus.
A VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há nenhuma celebração.
À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sua vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.
Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.
A Semana Santa se encerra com no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus.
A VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há nenhuma celebração.
À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sua vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.
A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo. Um momento festivo e de
confraternização.