terça-feira, 8 de abril de 2014

BRASIL – UM PANORAMA POUCO PROMISSOR: PAC – TUDO ATRASADO – ELEIÇÕES À VISTA!


O Brasil, pela sua posição no continente, chama a atenção do mundo. Tendo tudo para ser um líder, não passa de um emergente patinando: -  Crescimento econômico pífio, mergulhado em escândalos políticos envolvendo empresas do porte da Petrobrás, má gestão publica de um Estado burocrático incompetente, uma infra-estrutura deficiente, com inúmeros problemas sociais, saúde e educação de terceiro mundo, inflação dando sinais de volta, e a prática de uma política de conchavos entre ‘amigos’ e companheiros é o panorama pouco animador que temos neste começo de ano. Especialmente porque é o ano da Copa no Brasil, que deveria deixar um saldo positivo de melhorias nas cidades sede, principalmente, e não é o que vai acontecer. Os aeroportos e a mobilidade urbana, por exemplo, ficarão na boa intenção do quebra-galho.

PAC 2 –  O governo concluiu apenas um terço das obras do PAC 2; tudo atrasado: rodovias, creches, casas (minha casa minha vida!). Quanto a Ferrovias, uma piada. Planejada pelo governo federal em 1987, inaugurada no governo Sarney, no governo Lula, no governo Dilma... E, no momento, dos 4.155,6 km apenas o trecho que vai de Açailândia (MA) a Palmas (TO), com 722 km estão prontos com a promessa de um novo trecho até Anápolis (GO) completando 855km até o fim de 2014. Isso corresponde a apenas 18,5% do projeto realizado em 26 anos!
Não custa prometer que em 2014, a ferrovia tenha 2,25 mil km, quando entrará em operação o trecho mais ao sul, que a prolongará até Estrela d'Oeste (SP).
Quando finalizada, a Norte-Sul terá uma extensão de 4,15 mil quilômetros, atravessando Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O trecho entre Palmas e Açailândia (MA) já está operando. Foram concluídos os estudos técnicos para a continuação da obra até o Porto de Vila do Conde, em Belém. Quantos anos mais vai demorar, não se sabe.

ELEIÇÕES 2014 – Foi dada a largada para a corrida rumo ao ‘tesouro’. A competição para conseguir um lugar no governo onde os atrativos são muitos, como verbas de todo tipo, propinas, conchavos políticos com negócios altamente rentáveis para eles.
Ouço dizer que a grande maioria dos brasileiros quer mudanças, que o modelo está esgotado. Concordo, porém é preciso que haja uma mudança de mentalidade, o que não se faz do dia para a noite. É preciso sair da comodidade para evitar situações semelhantes ao que está ocorrendo na Venezuela onde a população agora tem que correr contra os estragos de uma política fora da realidade e do bom senso.  

Nossos vizinhos da América Latina olham para o Brasil como o salvador da Pátria: – Brasileiro é bonzinho! Já perdoou dividas e ignorou contratos não cumpridos. A quantas andam hoje as dívidas que, segundo notícia (Folha -28-10-2013), só de fornecimento de carne à Venezuela cuja divida é de 1 bilhão de dólares.  Dizia: “Brasil agora cobra ‘calotes’ da Venezuela” – O calote se refere ao não pagamento de produtos vendidos no mercado venezuelano que vivia e continua vivendo um grave momento político e de desabastecimento de alimentos.
Que eu saiba, além das ricas jazidas petrolíferas, a Venezuela tem terras produtivas de boa qualidade. Para eles também vale o ‘em se plantando dá’... Não consigo entender a cabeça dos ‘revolucionários’ que sufocam quem quer produzir,  expropriam áreas produtivas à moda comunista, e acham que os outros têm obrigação de sustentá-los. Psicologicamente se comportam como aquelas crianças birrentas e mal educadas que se fazem de surdas enquanto gritam bem alto para abafar os argumentos que não interessa ouvir; chego a pensar que na verdade tem medo de ouvir verdades.


- ‘As palavras são anões. Os exemplos são gigantes’. (provérbio suíço). Por falar em Suíça, eis aí um modelo político de primeiro mundo a ser imitado. Talvez as noticias seriam bem mais animadoras sobre as realizações governamentais  ao final dos mandatos. Decididamente é preciso uma reforma política para que os políticos incompetentes voltem para casa e deixem espaço para gestores comprometidos com a Nação.