“Celebrar
la oscuridad envía el mensaje equivocado” - La Hora del Planeta será un episodio ineficaz, pues las velas de los
participantes generarán más contaminación que si no hubiera protesta. (Bjørn Lomborg é autor
do bestseller "El ecologista escéptico").
No dia 29/03 às
20,30 horas – hora do Planeta – as Pessoas e os espaços públicos ao redor do
mundo apagaram as luzes durante uma hora para despertar as consciências sobre o
impacto no uso da energia e as mudanças climáticas.
Infelizmente é um
ato apenas para acalmar consciências, enquanto as verdadeiras soluções vão
sendo adiadas. É tão pequena a economia que equivaleria a apenas a interrupção
das emissões de CO2 da China durante menos de 4 minutos.
- “Nível da
Cantareira caiu mais uma vez...” - é uma das noticias diárias sobre o problema
de abastecimento de água para a grande São Paulo. Não podia ser diferente, pois
a equação recursos naturais (água) x numero de consumidores está em
desequilíbrio. Culpa de quem? – da falta de uma política de ocupação dos
espaços urbanos de forma racional. Dá para entender ou precisa desenhar?
Os eco-ambientalistas reprisam o discurso da
possível extinção de espécies da flora e da fauna brasileira. Em contrapartida,
biólogos e pesquisadores provam que muitas dessas espécies da ‘lista vermelha’
– ameaçadas de extinção – estão bem vivas e integradas à natureza longe dos
olhos dos ecologistas de gabinete. E tem mais, muitas espécies novas, até agora
desconhecidas estão sendo catalogadas... Portanto chega de fazer
eco-terrorismo!
Cada região natural
tem suas características próprias e é capaz de hibernar espécies vegetais que
voltam a se reproduzir quando a condição natural lhes é favorável. Seu tempo e
outro, muito diferente do tempo dos humanos. O Brasil possui ecossistemas
diversificados com uma riqueza de espécies que supera as expectativas. Ao
visitar locais restritos, dentro de um desses espaços naturais, poderemos ter
decepções como ocorreu quando visitei um igarapé do Rio Negro (AM). O silencio
e a sombra de gigantescas árvores de várzea, entremeada de samambaias e grossos
cipós dominavam o cenário. Flores das vitórias régias, não havia. Animais, só
uma tímida família de porco espinho que atravessou o trilho por onde passávamos
– o comentário foi de que eles haviam sido soltos pelos ocupantes nativos de
uma casa palafita, evidentemente construída à beira do caminho, coisa para
turista ver e fotografar (nota: os índios só permitiam foto após o turista pagar
em dólar...)
Floresta Amazônica,
Pantanal, cerrado, caatinga, mata Atlântica, araucária, campos limpos – cada um
com seus matizes, flora e fauna. O ser humano, um ‘intruso’ mal adaptado ao
meio ambiente comporta-se como turista de passagem. Isso é que tem que ser
repensado; é preciso aprender a se adaptar e principalmente, não sujar a casa
onde vive.
– ‘Pessoa limpa é
aquela que não suja’- diz a sabedoria popular.
No artigo sobre “Energia Renovável e Pobreza” ( L.
Lomborg) cita a declaração do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon: “Os mais afetados pelas mudança
climáticas são os pobres.” Isto é verdade porque os pobres são os mais
vulneráveis e os que menos recursos dispõe para adaptar-se às mudanças. Porém,
frequentemente, se esquece que as políticas atuais contra o aquecimento global
estão causando um grande aumento do custo da energia que mais prejudica aos
pobres do mundo.
Ver o resumo do
artigo ‘Energia Renovável e Pobreza’
no Shvoog.com – HTTP://shvoong.com/writers/sanmys
O planeta é de
todos e tem espaços imensos inexplorados. Seu uso tem que ser repensado, seus
recursos melhor administrados adotando um sistema de convivência harmônica e
respeitosa, de forma responsável. Toda hora é hora do planeta. A viagem é
longa...