domingo, 6 de abril de 2014

A HORA DO PLANETA –‘ENERGIA RENOVÁVEL E POBREZA’ - TODA HORA É HORA DE SER UM TERRÁQUEO RESPONSÁVEL


“Celebrar la oscuridad envía el mensaje equivocado” - La Hora del Planeta será un episodio ineficaz, pues las velas de los participantes generarán más contaminación que si no hubiera protesta. (Bjørn Lomborg é autor do bestseller "El ecologista escéptico").

No dia 29/03 às 20,30 horas – hora do Planeta – as Pessoas e os espaços públicos ao redor do mundo apagaram as luzes durante uma hora para despertar as consciências sobre o impacto no uso da energia e as mudanças climáticas.
Infelizmente é um ato apenas para acalmar consciências, enquanto as verdadeiras soluções vão sendo adiadas. É tão pequena a economia que equivaleria a apenas a interrupção das emissões de CO2 da China durante menos de 4 minutos.

- “Nível da Cantareira caiu mais uma vez...” - é uma das noticias diárias sobre o problema de abastecimento de água para a grande São Paulo. Não podia ser diferente, pois a equação recursos naturais (água) x numero de consumidores está em desequilíbrio. Culpa de quem? – da falta de uma política de ocupação dos espaços urbanos de forma racional. Dá para entender ou precisa desenhar?

 Os eco-ambientalistas reprisam o discurso da possível extinção de espécies da flora e da fauna brasileira. Em contrapartida, biólogos e pesquisadores provam que muitas dessas espécies da ‘lista vermelha’ – ameaçadas de extinção – estão bem vivas e integradas à natureza longe dos olhos dos ecologistas de gabinete. E tem mais, muitas espécies novas, até agora desconhecidas estão sendo catalogadas... Portanto chega de fazer eco-terrorismo!
Cada região natural tem suas características próprias e é capaz de hibernar espécies vegetais que voltam a se reproduzir quando a condição natural lhes é favorável. Seu tempo e outro, muito diferente do tempo dos humanos. O Brasil possui ecossistemas diversificados com uma riqueza de espécies que supera as expectativas. Ao visitar locais restritos, dentro de um desses espaços naturais, poderemos ter decepções como ocorreu quando visitei um igarapé do Rio Negro (AM). O silencio e a sombra de gigantescas árvores de várzea, entremeada de samambaias e grossos cipós dominavam o cenário. Flores das vitórias régias, não havia. Animais, só uma tímida família de porco espinho que atravessou o trilho por onde passávamos – o comentário foi de que eles haviam sido soltos pelos ocupantes nativos de uma casa palafita, evidentemente construída à beira do caminho, coisa para turista ver e fotografar (nota: os índios só permitiam foto após o turista pagar em dólar...)
Floresta Amazônica, Pantanal, cerrado, caatinga, mata Atlântica, araucária, campos limpos – cada um com seus matizes, flora e fauna. O ser humano, um ‘intruso’ mal adaptado ao meio ambiente comporta-se como turista de passagem. Isso é que tem que ser repensado; é preciso aprender a se adaptar e principalmente, não sujar a casa onde vive.
– ‘Pessoa limpa é aquela que não suja’- diz a sabedoria popular.

No artigo sobre “Energia Renovável e Pobreza” ( L. Lomborg) cita a declaração do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon: “Os mais afetados pelas mudança climáticas são os pobres.” Isto é verdade porque os pobres são os mais vulneráveis e os que menos recursos dispõe para adaptar-se às mudanças. Porém, frequentemente, se esquece que as políticas atuais contra o aquecimento global estão causando um grande aumento do custo da energia que mais prejudica aos pobres do mundo.
Ver o resumo do artigo ‘Energia Renovável e Pobreza’ no Shvoog.com – HTTP://shvoong.com/writers/sanmys


O planeta é de todos e tem espaços imensos inexplorados. Seu uso tem que ser repensado, seus recursos melhor administrados adotando um sistema de convivência harmônica e respeitosa, de forma responsável. Toda hora é hora do planeta. A viagem é longa...