sexta-feira, 22 de março de 2013

QUAL O VERDADEIRO SENTIDO DAS DITADURAS DO BERRO E DA HIPOCRISIA INSTITUCIONALIZADA?


Ditadura do berro, em permanente ação se concentra agora contra o presidente da Comissão dos Direitos das Minorias. É um comportamento tão irresponsável que é impossível não se preocupar. Que fazer com eles? Qual o verdadeiro sentido da vida para eles? Eles se comportam como uma barulhenta caixa de ressonância. Ignoram o que é Democracia, onde a regra do berro não consta. Seu imaginário segue uma agenda que visa desestabilizar a sociedade. Não passam de paus mandados... Seus objetivos, se é que tinham algum, submergiram no mundo ideológico materialista, irresponsável, predador, de quem não aceita o diferente.
O preconceito que dizem combater nos outros, salta aos olhos em suas atitudes manifestadas através do berro. A Psicanálise já descobriu que só identificamos algo externo quando já existe dentro de nós. Aquilo que nos incomoda nos outros, é o que temos que corrigir em nós mesmos. O outro é apenas nosso espelho.
Ao passar por uma lavagem cerebral através da doutrinação cavalar a que são submetidos, perdem todo controle sobre sua personalidade e passam a se comportar como marionetes. Agem como aquelas crianças malcriadas que se recusam a crescer, pois isso significa ter responsabilidades, saber respeitar o direito de liberdade de expressão do outro, se deseja ser respeitado como cidadão, ter identidade.
Está começando a ficar perigoso viver num mundo policiado por pessoas cuja função é perseguir ‘deslizes’ que caracterizem algum tipo de comportamento considerado por eles como preconceituoso. Traço comum de governos e pessoas radicais cujo cérebro – massa cinzenta – funciona num acorde monótono e repetitivo.

Pobreza! O que é pobreza?  Pobreza material é a falta ou privação de determinados bens considerados objeto de conforto e melhoria de condições de vida dos cidadãos. Pobreza de espírito significa humildade e simplicidade caracterizada pela atitude do novo Papa. Ela se contrapõe ao orgulho e ostentação, estes muito bem exemplificados pela farta comitiva da presidenta do Brasil na viagem a Roma para a cerimônia de posse do Papa Francisco.  

No Brasil foi inventada a nova classe média, por decreto, para acabar com a pobreza. Me fez lembrar o reizinho do “Pequeno Príncipe” ao decretar, no momento certo, de acordo com a realidade, o acender e o apagar das estrelas.  Só que os decretos presidenciais e seus projetos não acompanham a realidade; portanto, os cidadãos promovidos, continuam nas mesmas áreas de risco, marginalizados de todos os benefícios listados como condições para se viver com dignidade: moradia, saúde, educação, meios de comunicação, saneamento básico, cultura, laser, etc., etc., etc.
A pobreza não muda de endereço por decreto!

A hipocrisia institucionalizada continua fazendo suas vítimas. Outras  vitimas tem sido as pessoas que acreditam e pregam utopias confusas de um mundo lindo e maravilhoso onde a vida humana é menos importante que a de um inseto ou de um batráquio – entre elas Marina Silva, produto da doutrinação levada a efeito pela Teologia da Libertação conforme palavras de L. Boff em entrevista à Roda Viva no dia 18-03 pp.

Tudo passa pela Educação. Por falar em educação... Enquanto o Ministro da Educação corre mundo no nada modesto séquito presidencial (ele está em todas, inclusive na posse no novo Papa que prega modéstia e maior atenção aos pobres), a Educação naufraga vergonhosamente, agora um pouco mais pobre em alfabetização. Corremos o risco de que, em pouco tempo, falar e escrever corretamente poderá vir a ser considerada uma forma de discriminação e um crime contra os analfabetos funcionais.  SOS!