Ditadura
do berro, em permanente ação se concentra agora contra o
presidente da Comissão dos Direitos das Minorias. É um comportamento tão
irresponsável que é impossível não se preocupar. Que fazer com eles? Qual o
verdadeiro sentido da vida para eles? Eles se comportam como uma barulhenta
caixa de ressonância. Ignoram o que é Democracia, onde a regra do berro não
consta. Seu imaginário segue uma agenda que visa desestabilizar a sociedade.
Não passam de paus mandados... Seus objetivos, se é que tinham algum, submergiram
no mundo ideológico materialista, irresponsável, predador, de quem não aceita o
diferente.
O preconceito que
dizem combater nos outros, salta aos olhos em suas atitudes manifestadas
através do berro. A Psicanálise já
descobriu que só identificamos algo externo quando já existe dentro de nós.
Aquilo que nos incomoda nos outros, é o que temos que corrigir em nós mesmos. O
outro é apenas nosso espelho.
Ao passar por uma lavagem
cerebral através da doutrinação cavalar a que são submetidos, perdem todo
controle sobre sua personalidade e passam a se comportar como marionetes. Agem
como aquelas crianças malcriadas que se recusam a crescer, pois isso significa
ter responsabilidades, saber respeitar o direito de liberdade de expressão do
outro, se deseja ser respeitado como cidadão, ter identidade.
Está começando a
ficar perigoso viver num mundo policiado por pessoas cuja função é perseguir ‘deslizes’
que caracterizem algum tipo de comportamento considerado por eles como
preconceituoso. Traço comum de governos e pessoas radicais cujo cérebro – massa
cinzenta – funciona num acorde monótono e repetitivo.
Pobreza!
O que é pobreza? Pobreza material é a
falta ou privação de determinados bens considerados objeto de conforto e
melhoria de condições de vida dos cidadãos. Pobreza de espírito significa
humildade e simplicidade caracterizada pela atitude do novo Papa. Ela se contrapõe
ao orgulho e ostentação, estes muito bem exemplificados pela farta comitiva da
presidenta do Brasil na viagem a Roma para a cerimônia de posse do Papa
Francisco.
No Brasil foi
inventada a nova classe média, por decreto, para acabar com a pobreza. Me fez
lembrar o reizinho do “Pequeno Príncipe” ao decretar, no momento certo, de
acordo com a realidade, o acender e o apagar das estrelas. Só que os decretos presidenciais e seus projetos
não acompanham a realidade; portanto, os cidadãos promovidos, continuam nas mesmas
áreas de risco, marginalizados de todos os benefícios listados como condições
para se viver com dignidade: moradia, saúde, educação, meios de comunicação,
saneamento básico, cultura, laser, etc., etc., etc.
A pobreza não muda
de endereço por decreto!
A hipocrisia
institucionalizada continua fazendo suas vítimas. Outras vitimas tem sido as pessoas que acreditam e
pregam utopias confusas de um mundo lindo e maravilhoso onde a vida humana é
menos importante que a de um inseto ou de um batráquio – entre elas Marina
Silva, produto da doutrinação levada a efeito pela Teologia da Libertação
conforme palavras de L. Boff em entrevista à Roda Viva no dia 18-03 pp.
Tudo passa pela Educação. Por falar em educação...
Enquanto o Ministro da Educação corre mundo no nada modesto séquito
presidencial (ele está em todas, inclusive na posse no novo Papa que prega modéstia e maior atenção aos pobres), a Educação naufraga vergonhosamente, agora um pouco
mais pobre em alfabetização. Corremos o risco de que, em pouco tempo, falar e
escrever corretamente poderá vir a ser considerada uma forma de discriminação e
um crime contra os analfabetos funcionais. SOS!