quarta-feira, 20 de março de 2013

CATÁSTROFES SÃO PREVISTAS – SOLUÇÕES EXISTEM - PROMESSAS DO GOVERNO SÃO PALAVRAS AO VENTO


PETRÓPOLIS – dois anos depois as tragédias se repetem. Nordeste brasileiro sofre há séculos com as secas. Promessas, promessas e mais promessas de milhões e milhões que serão destinados a obras. Tudo palavras ao vento!
Catástrofes são previstas, porém tem sido deixado ao cargo de máquinas e computadores o que os seres humanos deveriam fazer. O resultado está aí. Sirenes servem de alerta. Não são soluções. Milhões destinados a obras e que não chegam ao destino é pura demagogia.
A doutrinação apocalíptica sobre o meio ambiente focaliza um ou outro agente natural, como o el Niño e la Niña, como causas dos desastres naturais e o imprevidente humano nem se adapta ao meio nem sabe usá-lo. Um exemplo? – as inundações nas grandes cidades como São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte, Belém, etc.

AS INUNDAÇÕES – São Paulo, por exemplo, teve um plano piloto objetivando o crescimento urbano radial. Para atender a fantasia do então prefeito da cidade (Faria Lima) o plano foi executado pela metade. Os rios que cortam a área hoje urbanizada da capital paulista, e toda a várzea inundável  foram escondidos sob o asfalto. Não precisa ser muito inteligente para deduzir que as águas das chuvas buscam sempre o seu leito natural...
Saberão os administradores atuais (prefeito, vice-prefeito, vereadores) qual é o total da área de inundação das bacias Tietê - Pinheiros - Tamanduateí e mais seus afluentes e qual o volume de água que elas comportam, e que hoje estão escondidas sob o asfalto? – Pois bem, esse é o total necessário de piscinões para controlar os efeitos catastróficos das enchentes!
Se tivessem, ao executar as obras de urbanização elaborado um projeto criando parques e lagos artificiais nas áreas de várzea, hoje teríamos uma das mais belas cidades do mundo com alta qualidade de vida. Reverter a situação é fácil. Basta ter vontade política! Vá falar isso para os atuais administradores da cidade!
Outros problemas que influem na criação de um micro clima pelo aquecimento funcional da cidade: 1- asfalto das vias públicas e priorização do uso de carros; 2- construções antinaturais que concentram altos índices de calor; 3- uso abusivo de ar condicionado não só em escritórios, repartições públicas e residências como também em veículos – o ar quente é retirado do ambiente fechado é jogado na rua que acaba mais quente. Poluição com fumaças e poeiras, etc.

Conclusões: Espelhos de água ajudam a refrescar o ambiente. Os ‘brejos’ que poderiam ter sido transformados em lagos e canais navegáveis, não só embelezando a cidade e minimizando os efeitos do calor, mas também permitindo a preservação da fauna e da flora foram transformados em redes de esgoto cobertos por asfalto. Hoje querem resolver o problema com piscinões! Parece piada.
E depois temos que ouvir discursos de ambientalistas. Debater meio ambiente é importante. Mas, o mais importante é saber  como usá-lo.