Hugo Chávez Frias –
28-07-1954 / 05-03-2013. O ditador venezuelano, que manobrou e garantiu o poder
por 14 anos, partiu. Ele se calou. Não
se pode tudo o tempo todo. A hora e a vez de cada um sempre chega, mais cedo ou
mais tarde. Seus opositores e a imprensa que amargaram anos de desconstrução
opressora com acusações propaladas através de discursos e fanfarronadas na TV,
não vão respirar aliviados, pois a linha dura, certamente usará a figura do
ex-ditador para continuar no poder.
Venezuela perdeu um
líder. Mas o culto à personalidade certamente vai persistir ainda mais forte,
pois ele cega as pessoas. Cabe às oposições um papel importante no resgate das
liberdades dos cidadãos que foram aprisionados pela palavra que cativou,
intimidou e dominou a população pobre através da figura do ditador Chávez - o
pai dos pobres, criador da nova sociedade bolivariana calcada na figura de
Simón Bolívar.
Passada e esgotada
toda comoção, cabe à população resgatar-se da dependência material e
psicológica e descobrir em si a capacidade de caminhar com os próprios pés. Abdicar
desse direito é desperdiçar a oportunidade de crescer como indivíduo, como ser
humano. Cada um é responsável por si.
É hora de aplicar a
sábia mensagem de J. F. Kennedy: - “Não perguntem o que a Pátria pode fazer por
vocês; perguntem a vocês o que vocês podem fazer pela Pátria.” Vale para todos
os povos que sofrem de dependência (vício) em líderes ditatoriais, tanto na
Venezuela, como na América Latina e do mundo. Para
tudo há um limite. Até para o direito de se comportar como idiota.
Como ser humano, Chávez
merece nosso respeito. Que descanse em paz.
- História é a das civilizações. A civilização é por um lado
o progresso das técnicas, e por outro o progresso da espiritualidade. Este é
imprescindível.
- A história política é em grande parte uma história
parasita. Ela é opressora da verdadeira história das conquistas materiais e
tecnológicas. Ela usurpa o lugar e até o nome da verdadeira história.