– Como é bom saber que no Brasil
temos pessoas de bem, conscientes do verdadeiro significado dos valores morais
em que se baseia a igreja. Entre elas está a figura de Don Odilo Scherer,
cardeal brasileiro e forte candidato ao
posto de Papa em substituição à Bento XVI. Ele é uma dessas pessoas, capaz de
dizer com todas as palavras o que os vendilhões do templo precisam ouvir. Pode
não ser eleito, mas será um sólido esteio em defesa da Igreja e uma pedra no
sapato dos cristãos de conveniência.
Num giro pelas noticias e opiniões a
respeito da escolha do novo papa, coletamos algumas de suas opiniões sobre
temas como o aborto, celibato, homossexualidade, entre outros temas que os
modernos insistem em transformar em agenda papal.
Aborto
- A legalização do aborto não é a promoção da saúde pública, mas a legalização
da morte de seres humanos.
Homossexualidade - A Igreja Católica entende a
homossexualidade como um fato. Mas, entende que a natureza não errou ao fazer
dois sexos e é sábio quem respeita o feito dela.
Casamento gay(…)
- é contrário à natureza e também, objetivamente, contrário à Lei de Deus e,
por isso, a Igreja nunca poderia dar a sua aprovação. A diferenciação sexual
tem um sentido e revela um desígnio de Deus, que nós devemos acolher e
respeitar. A união de duas pessoas do mesmo sexo quebra esse sentido. Pode-se
dar o nome que se queira, mas isso nunca será verdadeiro “casamento”. Usando o
mesmo nome e conceito que se emprega para o casamento entre um homem e uma
mulher acaba sendo introduzida uma confusão antropológica, jurídica e ética
muito grande.
Os preservativos e a AIDS - Não
se pode resolver o problema com a distribuição dos profiláticos. É preciso
fazer muito mais. É preciso estar próximo às pessoas, ajudá-las antes que
fiquem doentes. Concentrar-se apenas sobre o profilático quer dizer banalizar a
sexualidade. Essa é a razão perigosa pela qual tantas e tantas pessoas não vêem
mais na sexualidade a expressão do seu amor, mas uma espécie de droga.
Teologia da Libertação - Foi
um momento da história da teologia. Ela perdeu suas motivações próprias, por
causa da ideologia marxista de fundo – materialismo ateu, luta de classes, uso
da violência para conquistar objetivos -, que não casa com a teologia cristã.
Isso foi percebido pouco a pouco. Talvez tenha tido méritos, por ajudar a
recobrar a consciência de questões como justiça social, justiça internacional e
a libertação dos povos oprimidos. Mas estes sempre foram temas constantes do
ensino da Igreja. E vão continuar a ser.
Celibato
– longe de ser apenas uma norma disciplinar, o celibato faz parte do chamado a servir à Igreja e à humanidade “in persona Christi” (....)
É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei
de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o
próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões “castradoras”, mas
apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em
relação aos outros como a si próprio. Que outra solução teríamos?
- “Examine-se cada um a si mesmo. E quem
estiver de pé, cuide para não cair.” (São Paulo).