quinta-feira, 21 de março de 2013

A EXPLORAÇÃO DO SENTIMENTALISMO ECOLÓGICO – O SER HUMANO E O MEIO AMBIENTE. GAIA O ORGANISMO VIVO.


A frase de impacto que abria o estudo de antropologia - ‘Homem, um antropoide erguido ou um anjo caído’- não só chamou a atenção como me motivou a explorar o assunto em todas as direções. Hoje, numa extensão desses estudos, diante de tanta exploração do sentimentalismo ecológico volto ao assunto.
O discurso já desmoralizado dos anos 70 do século passado, de que todas as espécies estariam extintas até o ano 2010, não se concretizou. Se o destino final de todas as espécies é inevitável, e nunca houve tantas espécies como agora, algo está errado nos cálculos pessimistas dos defensores do meio ambiente. O pessimismo e a falácia dos ecologistas vão sendo sistematicamente desmistificados, pois não existem dados comparativos que sirvam de referencias para tais afirmativas. O planeta tem capacidade de auto regulação. Tem capacidade de controlar sua temperatura, atmosfera, salinidade e outras características que o mantém em condições ideais para a vida. Há uma inter-relação entre os organismos vivos.
Apesar de todas as evidencias apontarem que há melhorias nas condições de vida no mundo como um todo, a humanidade vem sendo mantida em suspense com notícias alarmantes sobre as condições do planeta Terra: aquecimento global, possível falta de alimentos, crescimento populacional, destruição das florestas, dos ecossistemas, etc., etc. Esses temas são impingidos a todos, a ponto de rebaixar o ser humano a um mero Elemental a mais nesse meio ambiente, esquecendo que o homem é algo mais que corpo físico e sentimentos materialistas. Ocupam-se do profano (manifestações exteriores) e esquecem-se do Sagrado.
Foi muito bem lembrado pelo Papa Francisco, em sua posse,  que o meio ambiente é importante, mas antes é preciso cuidar de nós mesmos. Lembremos que o ser humano é o coroamento da criação divina. O Senhor criou o homem à sua imagem e semelhança e lhe deu o sopro divino. Aos anjos fez um pouco menores... Se o ser humano é um antropoide erguido, muitos se esqueceram que são dotados de inteligência e que receberam o sopro divino; se anjo caído, tem que fazer o caminho de volta... Nenhum dos dois está aqui como turista ou sócio usuário do planeta.
Qual o objetivo desse debate visando criar um drama e gerar conflitos? A imprensa relata os fatos fragmentados, dispersos pelas diferentes regiões do globo. As palavras ‘medo’, ‘destruição’, ‘morte’, por exemplo, atraem a atenção e fazem com que as notícias funcionam de forma semelhante aos contos de fadas (no Brasil – as novelas...) numa eterna batalha do bem e do mal polarizando as atenções para saber qual será o ‘final’. Desse mundo fragmentado que nos é oferecido em capítulos tem se destacado o tema ‘meio ambiente’ culpando o homem que estaria a interferir negativamente ao criar um mundo artificial. Seria, nesse contexto, o aquecimento global o tal castigo merecido imposto aos vilões do planeta?
O grande erro do homem tem sido não saber distinguir o que é mais importante. Se o lado material ou o espiritual. Falta um equilíbrio. A Teologia da Libertação caiu nesse erro e fez cabeças que hoje estão presas a conceitos utópicos, irreais, onde o ser humano é visto não como um ser especial da criação, mas um elemento a mais no meio ambiente agindo em descordo com a natureza à qual deve se submeter. Não estranha que os materialistas abracem essa postura descompromissada inclusive para consigo mesmos.
A chamada do Papa para cuidar de nós mesmos é muito oportuna.
Nota 1- Gaia – Teoria científica de que a Terra é um organismo vivo - de James E. Lovelock (1972). As comunidades dos organismos interagem e criam ecossistemas. O planeta tem a capacidade de se auto regular.
Nota 2- A poluição e as toneladas de lixo atiradas todos os dias no meio ambiente são de responsabilidade do homem. Nesse item, o homem (antropoide erguido, ou anjo caído) merece sim, um bom puxão de orelhas!