A verdadeira
religiosidade está na prática e na vivencia dos princípios que educam o cidadão
no respeito por si e pelos seus semelhantes. Aquele que professa uma religião e
cumpre seus preceitos e deveres, vive hoje uma situação onde o progresso tecnológico criou a
falsa moralidade sustentada por
confortos materiais, e está sendo vítima
do patrulhamento por parte de minorias radicais. O pensamento único que
essas minorias conhecem, sintetizado em ‘estado laico’, usa e abusa do direito
de não respeitar as normas e princípios da moral e ainda querem a aprovação
daqueles que eles combatem.
A idéia da inclusão
social através da inclusão digital, por exemplo, vem padronizando pensamentos e
ação de forma perigosa. O consumismo desenfreado e desgastante que as novas
tecnologias oferecem, facilitam esse ataque através de redes sociais expondo as
pessoas e invadindo a sua privacidade. É nesse mundo do faz de contam que vivem
essas patrulhas.
O mundo é algo mais
que consumir mercadorias descartáveis, cumprir rotinas, correr com os olhos fixos
em um tablete, celular, GPS, ao som de ruídos tribais ou não. A manipulação que
se inicia na primeira infância vem ganhando projeção negativa na mente das
pessoas. Estado laico não significa falta de moralidade. No entanto ele tem contribuído
para que se propague de forma perigosa um comportamento de patrulhamento do
outro segundo o que eles consideram politicamente correto.
O laicismo do
estado associado a uma sociedade tecnológica, onde a educação sofre com objetivos dúbios e, que
visa se aproveitar da desestruturação da família para se impor como sua
substituta, já está adotando como norma o abominável ‘pensamento único’. Ou você
aprova o que eles dizem, ou você é preconceituoso, racista, homofóbico, etc.
Por falar em
religiosidade e estado laico, recentemente foram retirados das repartições
públicas os símbolos religiosos católicos para satisfazer os não católicos. A eleição
do Papa Francisco, no entanto tem levado políticos sabidamente não católicos a se
manifestarem como fiéis da Igreja católica. Tudo bem, na medida em que a
harmonia e o respeito pelo outro seja a norma. Porém, alguns partidos políticos
resolveram faturar em cima. O PCdoB, partido comunista do Brasil, cujo símbolo
é a foice e o martelo, de linha materialista ateia, em seu recente programa político
na TV, numa caminhada pelo centro de São Paulo, usou estrategicamente, como
cenário de fundo, Igrejas Católicas encerrando a caminhada com uma panorâmica vista
das Arcadas da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde fica a Igreja de
São Francisco ( Francisco – O novo Papa! ) enquanto com uma simpática entonação
de voz falavam em socialismo e democracia (!)...
Como vemos já usam e abusam dos meios de comunicação e dos recursos da neurolinguística para manipular mentes e conquistar os ignorantes úteis à sua causa. O desafio
está na busca de um equilíbrio para uma convivência respeitosa. Democracia não
é essa confusão que os partidos políticos vem praticando.
Urge o retorno ao
portal com sua lareira acolhedora cujo calor reconforte o corpo e o espírito do
andarilho em sua longa caminhada; caso contrário, todos serão engolidos pela
selva onde a lei do mais forte prevalecerá.