"Quando o Adepto ou o Homem Perfeito, projetar seu pensamento nas 'seis direções cósmicas', já que a sétima é representada por quem o emite, ele será não mais um simples ser humano ou mortal, mas um verdadeiro Ser Cósmico".(J.H. de Souza).
Todo conhecimento são dádivas que devem ser preservados para a vida futura. E, se ao conhecimento adquirido lhe atribuirmos um sentido, incorporando-o à nossa vida prática, como se fosse um ritual, criaremos um 'abrigo' seguro, como ensinam os Mestres.
Citamos a seguir, uma passagem da vida de Buda sobre a forma de orar. Diz:
- "Encontrando, certa vez, um pobre homem que recitava diariamente suas orações, dirigindo-se a alguma cousa que ele desconhecia, obedecendo a 'lei do menor esforço', Buda o aconselhou a adotar o seguinte método, em substituição das orações repetitivas de palavras inúteis, a ser feito no próprio lar:
1- Voltado para o Norte - homenagear os antepassados, os fundadores da Humanidade ( os Pitris lunares) e aos próprios ascendentes.
2- Voltado para o Sul - homenagear seus descendentes - filhos, família, etc.
3 - Voltado para o Oriente - homenagear os grandes Iluminados, aqueles que vieram ao mundo com a missão de redimir a humanidade.
4- Voltado para o Ocidente - aquilo que ele mesmo desejava fazer um dia em prol de seus descendentes e do próprio mundo (realização de um ideal, missão espiritual, etc.).
5 - Olhar para o Zênite (céu) e homenagear o seu próprio Eu, seu Cristo interno, ou o seu Deus.
6- Finalmente olhar para o Nadir - e calcar sob seus pés o peso do Carma do qual devia se livrar."
Esse ritual comporta diferentes estados de consciência. É de acordo com esses estados de consciência que cada um poderá galgar novos estágios de crescimento espiritual e progredir na medida em que seus sentimentos forem sendo harmonizados. A oração na verdade é um estado mental de quem a pratica. Os resultados serão de acordo com sua verdadeira sintonia e índole.
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- "Os Filhos da Verdade são combatidos, sempre, como seres perigosíssimos. A humanidade só recebe com agrado os que a ludibriam, perdem e sacrificam". - (Conde de Saint Germain).
