- O planeta Terra ficou pequeno, ou o Ego das pessoas se dilatou? - foi a pergunta que me ocorreu quando ouvi a notícia de que um grupo de americanos está se propondo criar um novo país em águas internacionais do oceano Pacífico para instalar uma nova forma de governo e de sociedade.
Nem uma coisa nem outra. A verdade é que a interferência do Estado na vida dos cidadãos está se tornando sufocante numa gana de nivelar todos por baixo; os níveis impostos seguem a mediocridade burocrática e sem visão que contrariam os princípios básicos da individualidade.
A grande tarefa da humanidade é a de ser livre, independente, crescer e realizar-se pelo próprio esforço. A despersonalização do indivíduo e de sua livre iniciativa é uma violência. As reações como a dos que se propõe a construir um outro país é uma demonstração que o limite de opressão do Estado sobre os indivíduos começa se tornar insuportável. A experiência tem demonstrado de modo inegável que a gestão estatal é menos eficaz que a da inciativa privada. Por quê insistir em incrementar a participação estatal em todos os setores da economia? Principalmente para despersonalizar a propriedade, ou seja, satisfazer a 'inveja igualitária'.
Movimentos migratórios em massa sempre ocorreram de forma pacífica ou violenta como no caso das conquistas do passado ocupando novos territórios e construindo novas Nações.
Atualmente o movimento tem sido intensificado pelo agravamento das crises politicas, econômicas e os desastres naturais. A chegada de migrantes clandestinos é uma constante; eles buscam novas oportunidades, um novo país para viver. De imediato podemos citar os problemas nos países do norte da África rumo aos países da União Européia, e na América do Sul a entrada em massa de migrantes haitianos clandestinos chegando ao Brasil pelo Acre e pelo Amazonas. São duas situações diferentes, porém gritantes. Elas representam o caos governamental dos respectivos países de origem.
No caso dos haitianos, na época em que ocorreu o terremoto devastador, a imprensa divulgou que a Libéria ofereceu à quem quisesse migra para lá, parte do seu território para construírem um novo país.
Construir um novo País! Dá trabalho sem dúvida nenhuma. Muitos querem sair e começar vida nova. É um direito; uma necessidade; uma opção. A opção está sendo migrar ilegalmente para o Brasil... Talvez essa opção mais cômoda e imediatista seja o resultado do enfraquecimento moral a que as pessoas vem sendo submetidas o que impede voos mais altos. Construir um País, conquistar sua real independência, criar uma nova sociedade.
Tudo demanda dinheiro. Demanda força de vontade, iniciativa, espírito de liderança. O empreguismo burocrático tornou-se um vício alimentado graças à riqueza produzida pela inciativa privada. Governo nenhum gera produtividade ou renda. Cuba é um exemplo vivo do fracasso do Estado paternalista que passou mais de cinquenta anos fazendo cortesia com chapéu alheio.
É tempo de reverter a situação. A mediocridade burocrática que permeia toda a sociedade deve ser substituída urgentemente por uma politica onde as pessoas tenham oportunidade e liberdade de produzir, gerar rendas e riquezas. Os indivíduos não podem ser tratados apenas como mais um número ou uma cópia-plagio a serviço da burocracia. A desigualdade existe em tudo.
- "Eu sou diferente de ti; em vez de te prejudicar, te elevo". (O Pequeno Príncipe - S. Exupéry)
