Como vivemos a realidade humana de uma sociedade que não atingiu tal estágio de paz, harmonia e felicidade temos que ser realistas e encarar a vida como ela é.
O convívio em sociedade implica o respeito e a obediência às regras de conduta. Não exclui ninguém. E, muitos quebram essas regras. Consequentemente sofrerão restrições.
Há os indivíduos com problemas de desvio de caráter - os fora da lei - em todos os níveis da sociedade, incluindo a classe política. Há os que tem distúrbios mentais por problemas de ordem psicológica e espiritual. Há os que, numa espécie de fuga da realidade, se afundaram no vício da bebida ou das drogas. São grupos distintos cujo tratamento requer o isolamento da sociedade, total ou parcial. Cadeias, Manicômios e Clínicas especializadas são o mal necessário para que essas pessoas sejam punidas no primeiro caso, ou cuidadas adequadamente nos demais. Faz parte dos direitos humanos esse atendimento, e o Estado deverá arcar com essa responsabilidade uma vez que a sociedade contribui com seus impostos que devem ser destinados a promover o bem comum.
A disseminação do consumo das drogas que vem ocorrendo na atualidade - como já ocorreu na China no passado, por exemplo, é muito grave.
Só denúncias não resolvem o problema do tráfico e do consumo de drogas.São necessárias medidas drásticas. Assistimos recentemente a ação nos morros do Rio de Janeiro com a fuga de muitos traficantes e prisão de alguns. Já, na recente ação policial na cracolândia em São Paulo, o submundo dos usuários da droga foi exposta à luz do dia. É chocante, sem dúvida. Chocante, mas necessária.
O uso de drogas é um drama que atinge a sociedade como um todo, pois quanto maior o número de dependentes das drogas, maior o risco para a sociedade e para a própria civilização. Quando um jovem é levado pela curiosidade a conhecer os efeitos da alteração de consciência produzida pela droga, normalmente cai na armadilha do vício. O "pique mágico" que dura alguns minutos ou até horas, cria a dependência que o leva a querer cada vez mais, e, consequentemente torna-se um "morto-vivo". Quanto maior o número de dependentes, maior o risco para toda a sociedade que vai sendo dominada e descaracterizada.
O tratamento de choque é para todos! Que a exposição dos fatos, embora dolorosa, sirva de lição e alerta. Não bastam lindos discursos sobre direitos humanos, enquanto os "humanos" estiverem presos a ilusões. Estamos neste mundo para trabalhar, agir, cumprir uma tarefa. Tudo tem um preço. Nada se ganha sem esforço e dificuldades.
A Educação é a base de tudo. Enquanto ela não cumprir seu papel formando, informando e educando no mais seu mais amplo sentido, teremos que aprender as lições de forma rude e chocante.
Tolerância zero para qualquer forma de desrespeito para com os direitos humanos de todos os cidadãos.
