quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

ÍNDOLE DE SEPARAÇÃO ou DISCRIMINAÇÃO?

O livre arbítrio é uma onipotência criadora. Vai rumo ao Todo quando abre a porta para o infinito positivo da força criadora, ou vai rumo ao Nada quando abre a porta do infinito negativo da força destruidora.
Parece que as pessoas sofrem da índole de 'separação' como consequência de sua evolução interna - positiva ou negativa.
Todos são criados com os mesmo direitos e deveres; cada um nasce com tendências boas ou más. Porém, da mesma forma que a inteligência e a moral podem ser desenvolvidas pelo educação, disciplina e força de vontade de cada um, as tendências negativas também podem ser disciplinadas e modificadas.
A suposta separação é mais de origem íntima na medida em que cada um projeta no seu 'adversário' os seus sentimentos, desejos, medos, dúvidas, inseguranças. 
O homem moderno tem rejeitado toda disciplina de seus desejos. A moral biológica e industrial só consideram o lado material da vida. Ignoram as atividades psicológicas mais essenciais que nos dão proteção contra os vícios e comportamentos inadequados perante a sociedade como um todo.
É muito confortável satisfazer os egoísmos; daí a querer impor aos demais, de forma egoísta, suas intolerâncias, só pode generalizar o mal estar coletivo. A índole da separação tem-se manifestado abertamente no que hoje é motivo de muito debate e polêmica - a discriminação. Não há duas pessoas iguais. Todos somos diferentes uns dos outros em alguma coisa. Portanto a tolerância deve ser recíproca! Respeitar para ser respeitado. Conhecer normas de comportamento social e profissional, por exemplo, fazem parte da boa educação para quem deseja conviver num ambiente que não lhe é familiar.
Os homens dificilmente conseguem ver o que alguém realmente é. Vemos as aparências. 
Quem é puro por dentro, facilmente tolera os impuros de fora; mas, quem é internamente impuro, encontra impurezas por toda parte - mesmo lá onde não existem. Vamos começar limpando os próprios olhos da alma!

"Agir pelo não agir" - esta é a quintessencia de toda sabedoria.

"O melhor modo de converter os outros é converter-se a si mesmo".