Parece que as pessoas sofrem da índole de 'separação' como consequência de sua evolução interna - positiva ou negativa.
Todos são criados com os mesmo direitos e deveres; cada um nasce com tendências boas ou más. Porém, da mesma forma que a inteligência e a moral podem ser desenvolvidas pelo educação, disciplina e força de vontade de cada um, as tendências negativas também podem ser disciplinadas e modificadas.
A suposta separação é mais de origem íntima na medida em que cada um projeta no seu 'adversário' os seus sentimentos, desejos, medos, dúvidas, inseguranças.
O homem moderno tem rejeitado toda disciplina de seus desejos. A moral biológica e industrial só consideram o lado material da vida. Ignoram as atividades psicológicas mais essenciais que nos dão proteção contra os vícios e comportamentos inadequados perante a sociedade como um todo.
É muito confortável satisfazer os egoísmos; daí a querer impor aos demais, de forma egoísta, suas intolerâncias, só pode generalizar o mal estar coletivo. A índole da separação tem-se manifestado abertamente no que hoje é motivo de muito debate e polêmica - a discriminação. Não há duas pessoas iguais. Todos somos diferentes uns dos outros em alguma coisa. Portanto a tolerância deve ser recíproca! Respeitar para ser respeitado. Conhecer normas de comportamento social e profissional, por exemplo, fazem parte da boa educação para quem deseja conviver num ambiente que não lhe é familiar.
Os homens dificilmente conseguem ver o que alguém realmente é. Vemos as aparências.
Quem é puro por dentro, facilmente tolera os impuros de fora; mas, quem é internamente impuro, encontra impurezas por toda parte - mesmo lá onde não existem. Vamos começar limpando os próprios olhos da alma!
"Agir pelo não agir" - esta é a quintessencia de toda sabedoria.
"O melhor modo de converter os outros é converter-se a si mesmo".