domingo, 22 de janeiro de 2012

HISTÓRIA - UMA VERSÃO SOBRE O PASSADO

"A história é uma versão sobre o passado em torno da qual as pessoas convergem" (Napoleão). 
Porém, há a História da História. Aquela que realmente ocorreu e foi ignorada por quem relata a sua versão dos fatos.
Como diz a citação acima, a história é uma VERSÃO. É corrente o dito popular de que 'quem conta um conto aumenta um ponto'. Forjar documentos, omitir fatos, criar novos 'heróis' é uma prática mais comum do que se imagina. Isto ocorre, em geral, porque quem relata os fatos históricos, ao narrá-los leva vantagem sobre os ouvintes, e dita a conclusão desejada conforme seus interesses pessoais, além de tirar proveito ele próprio. A detestável falta de escrúpulos de pessoas e grupos que defendem ideologias esquizofrênicas, é o que tem ocorrido em grandes momentos da história, inclusive a nível nacional. Restabelecer a verdade é uma questão de ordem moral. Basta de mentiras. 
- 'Menti, menti sempre, que da mentira alguma coisa ficará' (Voltaire). Como aprenderam bem a lição os políticos em geral!
Fazemos parte da história e ajudamos a fazer a história. Além de sermos testemunhas  de muitos fatos que se sucedem durante o espaço de tempo de nossas vidas - de algumas décadas, ou até centenárias. 
Fazemos parte da história,do formigueiro humano, do grupo... como cidadãos e como indivíduos. Acompanhamos o desenrolar dos fatos e muitas vezes não nos damos conta dessa realidade. Assim, os aproveitadores da hora, ignoram as necessidades individuais de 'libertar' os cidadãos  para que cresçam como seres humanos, e usam de argumentos mentirosos para que a 'massa humana' se anule e se comporte de forma automática e subserviente ignorando sentimentos, desejos,ideais, necessidades - em resumo, seja, escravos do sistema que serve aos donos do poder. 
Fazer parte do grupo social é importante, pois somos seres sociais, porém com respeito às individualidades e sem cercear liberdades.
A história se repete desde que o mundo é mundo. A Ordem da coletividade, em seu convívio, não exclui a liberdade individual.
A humanidade em geral não sabe história porque tem memória curta. Mas fixa para sempre os nomes dos 'grandes homens' que cometeram crimes contra a humanidade; alguns passaram a ser vistos pelas novas gerações ignorantes dos fatos, com 'heróis' - caso de Che Guevara, jornalista argentino que acompanhava desde a redação  do seu jornal - sob efeito de medicamentos - as notícias do que acontecia na 'Sierra Maestra' - e, que quando soube da vitória dos guerrilheiros, foi justar-se a eles na ilha cubana. O nome de outros revolucionários que não concordaram com os métodos do comandante Fidel, foram apagados da vida, da memória e da história e substituídos pelo novo herói...
Nunca os verdadeiros homens de bem chefiaram guerras no mundo, por isso eles são desconhecidos. Mas, foram eles que escreveram a melhor parte da história.
Assim, temos que concordar com Shakespeare que define  o redemoinho de acontecimentos humanos criando e derrubando impérios, cometendo toda sorte de irracionalidades como - 'Uma história de loucos contada a outros loucos'.
Perguntarão: - Onde está a verdade?
Resposta - A verdade está por trás da mentira. Para diferenciar uma da outra há que se entender o significado das frases: - 'do ilusório vai-se ao Real'; 'das trevas nasce a Luz'; 'da morte< à imortalidade'. É dentro de nós, e não de fora que devemos procurar a verdade.
Se não fizermos por nós, nada nos ajudará a sair da escuridão e estaremos contribuindo para que a versão dos oportunistas prevaleça.