quarta-feira, 28 de setembro de 2011

HUMANOS - SEREMOS PRODUTO DE UM LANCE DE SORTE?

Esta questão traduz certa vaidade de quem se julga espécie única e sem concorrentes no Universo. Diante de tal postura, acreditam que podem tudo!
Essa visão ufanista de muitos materialistas está distorcendo o que se sabe a respeito da raça humana, suas origens, seu destino, sua missão neste planeta. Não vamos aqui defender nenhuma corrente de pensamento que não tenha algo a oferecer de mais concreto do que certos ‘cientistas’ propõe, ou defendem.
Creio que o distanciamento entre a realidade do ser humano em relação aos valores espirituais que cada um possui – inclusive aqueles que apesar de os possuírem, por serem inatos, mas não crêem neles – são a causa de muitos males que hoje afligem a humanidade.
Perguntam a causa da agressividade das crianças e dos jovens na atualidade. São muitas. Chamamos a atenção para algumas dessas causas:
- Antigamente as crianças nas brincadeiras cantavam: “atirei o pau no gato...” – era um gesto simbólico de um ato que produzia uma espécie de catarse, purificação, limpeza, que divertia e era repetido à exaustão. – Hoje cantar essa inocente canção de roda é considerado politicamente incorreto, ecologicamente errado, etc. Bem, aí a criança agride os colegas, os pais, os professores, e até a si próprio, com o uso de drogas, bebidas, e até se suicidando. Pode parecer uma tolice o que estamos falando. Mas, vale a pena investigar sob o ponto de vista psicológico os efeitos de certo tipo de repressão que vem sendo praticada por parte da prática de uma falsa moralidade e de uma pedagogia pouco correta.
- Antigamente havia o ensino sistemático de religião nas escolas, do catecismo nas Igrejas, a oração em família, o ensino e a prática dos valores éticos e morais na sociedade. Hoje a o ensino religioso nas escolas foi suprimido com a desculpa de um Estado laico; a grande maioria das famílias mal se reúne para uma refeição em comum, quanto mais para uma oração; no geral, a ida às Igrejas não passa de um ato social e ou comercial – pagamento do dízimo para fazer parte da congregação (!); quanto à sociedade, ela está mais preocupada com a ‘mais valia’ e pouco se importa com ética e moralidade.
- Antigamente as crianças e os jovens iam à escola porque tinham vontade de estudar. Estudar era uma espécie de prêmio. – Hoje, é obrigado! Para alguns ir a escola pode soar com um castigo. E os pais podem ser punidos se os filhos estiverem fora da Escola. Cada dia mais cedo o Estado vem seqüestrando as crianças do convívio familiar. Aqueles que criticam o ‘regime de disciplina militar’ estão emprenhados em manter “aquartelados” todas as crianças e jovens, cada vez mais cedo e por mais tempo, sem lhes oferecer uma estrutura adequada.
- Antigamente havia os colégios de padres e de freiras que acolhiam menores sem família ou crianças pobres que os pais queriam que eles tivessem oportunidade de estudar e ter uma vida melhor. Acabaram com eles. Havia também os “agregados” às famílias que os recebiam e passavam a ter oportunidade de aprender numa convivência decente. Hoje, adotar uma criança ou assumir um menor dentro de casa além de ser um risco para ambas as partes, há toda uma burocracia que pouco se importa com o ser humano em si. A última estatística de menores infratores dá conta de 18.000 jovens em situação de risco que cumprem medidas sócio educativas perambulando por delegacias e convivendo com todo tipo de crimes e contravenções. É de chorar!
- Seremos mesmo o melhor do Universo?