O debate
realizado ontem (26/10/2014) foi o melhor da campanha do 2º. turno. Tanto do ponto de
vista de conteúdos abordados, como pelo formato com a presença de eleitores
indecisos que puderam fazer perguntas
aos candidatos.
A abertura,
com o ataque direto do candidato do PSDB perguntando sobre o Petrolão, deu o
tom do que seria o confronto que deixou claro a ampla diferença entre eles:
Aécio Neves e Dilma Rousseff. Ele, firme e seguro nas perguntas e nas respostas
e ela com dificuldade para coordenar pensamentos e formular frases completas.
Evidentemente
foi efeito das manchetes em diversos jornais e na revista Veja: - Petrolão: Lula
e Dilma sabiam de tudo!
A campanha
eleitoral – 2014 – é uma campanha para não ser esquecida. Durante todo o período
eleitoral, o planalto ficou às moscas, pois a presidente Dilma e seus ministros se empenharam
em percorrer o país fazendo uma campanha política cujo objetivo é derrotar o
adversário e continuar no poder. Não dá mais para continuar enganando o
eleitor. É hora de mudanças. Mudanças reais onde o político eleito cumpra suas
funções a serviço da Nação. Tenho defendido a ideia do fim do político profissional,
aquele que só visa permanecer no poder a qualquer custo. O fim da reeleição
será um bom começo.
Notamos que
os debates políticos na TV e a propaganda agressiva direcionada para
desconstruir o adversário têm provocado a repulsa do eleitor brasileiro que
esperava um debate de bom nível com propostas exequíveis para um mandato
presidencial – assunto de interesse
nacional. Por outro lado, o PT tem perdido membros devido a punições a
correligionários que se atreveram a contrariar as orientações partidárias. Como
nem todos têm vocação para pau-mandado, as punições estão servindo expor o
obvio: - Que há uma orientação
partidária que visa a mudança do regime político e que já está ocorrendo de
forma velada, pois o sistema político têm muitas brechas que as velhas raposas
estão usando para implantar políticas antidemocráticas, de esquerda. Exemplo: o decreto 8.243/2014 da
presidente Dilma que instala os Conselhos Populares – eles simplesmente anulam
o Congresso. Outro exemplo é o projeto sobre a propriedade privada que, uma vez
invadida, o proprietário perde o seu direito e não adianta entrar na justiça
(!). Idem no caso das terras indígenas e na área rural – Isto é, o MST / MSTS e outros movimentos passam a dar
as cartas. O alerta está dado. Esses temas não constaram do último debate.
O destempero
nas falas do ex-presidente Lula durante toda a campanha reforça a necessidade
de que a era lula-PT tem que acabar. Brasil não é essa caricatura que o PT e
seus aliados exibem usando a linguagem ditatorial e antidemocrática do
confronto e das desigualdades. As pessoas precisam aprender a andar com os
próprios pés: - ‘não se dá o peixe, mas ensina-se a pescar’ – e isso não
interessa aos petistas que querem controlar tudo e todos.
Amanhã, o
eleitor tem a oportunidade de escolher entre continuar com o que aí está ou
realmente mudar. Vote pelo Brasil!