Contrariando as
pesquisas massivas das últimas semanas, o candidato Aécio Neves do PSDB chegou
ao segundo turno das eleições para a Presidência da República. Surpresa? – para
mim não! Mais uma vez os institutos de pesquisa de opinião erraram... Ou
melhor, participaram do jogo político na medida em que os números divulgados
funcionaram como uma propaganda subliminar para atingir os indecisos a se
aliarem ao ‘vencedor’. Não funcionou!
Definidos os
resultados de quem vai para o segundo turno, e olhando o mapa das eleições dá
para perceber que continuamos a ter dois Brasis: 1- No Norte e Nordeste onde
predominam os maiores problemas sociais, venceu a situação > Dilma & PT.
O programa bolsa Família alimentou o voto do medo e da insegurança diante de
uma campanha terrorista que nada de novo tem a oferecer aos cidadãos pobres
além de promessas. 2- Brasil Sul, Sudeste e Centro Oeste com melhor condição de
vida e de oportunidades, onde o eleitor quer mudanças; ele expressou esse
sentimento através do voto. A melhor evidencia desse quadro foi a reeleição em
primeiro turno, de forma decisiva (57,31%), do governador Geraldo Alkimin
(PSDB) no maior colégio eleitoral do Brasil – São Paulo – apesar de todos os
problemas e da campanha contra realizada pelo PT.
O recado das urnas
foi claro. Apesar das abstenções, dos votos nulos e votos em branco, a grande
maioria dos brasileiros está cansada do que está aí e querem mudanças já.
É hora de alforriar
os pobres subservientes ao Estado dando-lhes novas oportunidades de crescimento
como indivíduos livres.
Cabe aos lideres políticos
que, como Marina Silva também
sinalizaram com o desejo de mudanças efetivas, se unirem num projeto Brasil
independente de partidos e ideologias. Uma Nação é como uma casa. Ela é o vasto
território que abriga uma grande família, onde, apesar das diferenças
individuais, deve reinar o sentimento de união do um por todos e todos por um.
Os ‘fantasmas do
passado’ só existem na imaginação de quem quer o poder pelo poder.
No contexto
nacional cada governo do passado cumpriu sua função com realizações cumprindo
metas. Os depreciados governos militares (1964/1986), por exemplo, além de
garantir um país livre, contribuíram de forma efetiva com obras de vulto em
áreas hoje abandonadas ao descaso público. Basta dizer que foi nesse período que
o Brasil passou da 47ª. para 8ª. economia do mundo; a Educação, a Saúde, o
Emprego e o Trabalho Social, além do Transporte, das telecomunicações, e a
infra-estrutura tiveram seus avanços significativos dentro da
realidade nacional; o Brasil era um país gigante que começava a conquistar
novos espaços num mundo que vivia o que se convencionou chamar de ‘Guerra Fria’
e cumpriu seu papel da melhor forma possível.
O leitor/eleitor
precisa saber que o país tem uma longa história graças a pessoas que não foram
comodistas a espera do ‘venha a nós’ e saibam que o Brasil de até cinquenta
anos atrás era bem melhor que o atual.
Que o eleitor
aproveite esta nova fase eleitoral (segundo turno) para se informar melhor sobre
seu país, seus valores, sobre as realizações positivas e/ ou os desmandos
praticados por quem deveria zelar pelo patrimônio nacional: seus cidadãos, suas
riquezas, sua cultura e tradições – e praticou ou por omissão deixou que fossem
praticados atos de corrupção.
Desejamos que o
verdadeiro sentimento de mudança mostre sua cara sem hipocrisias.