Driblando uma banda larga preguiçosa, pequenos
cortes de energia, e o bloqueio de vídeos com entrevistas e debates, estou
conseguindo acompanhar, o que vai pelo país mergulhado numa campanha política suja,
permanente (!), onde o noticiário fornece
diariamente detalhes do submundo do governo no poder a corroer a nação
brasileira.
É hora de mudar. É hora de agir com coerência. O
eleitor já deu seu primeiro recado. O grande problema está em que há no meio do
caminho uma urna eletrônica e o voto digital – aquele que analfabetiza* todos os eleitores – Confiar numa máquina é
ilógico e irresponsável. O voto eletrônico é rejeitado em países como a França
que fez todos os testes e concluiu que não é confiável nem seguro o resultado.
E é o resultado o que mais importa. Com a urna eletrônica não tem como saber se
o resultado final corresponde ao que o eleitor registrou. Urnas eletrônicas –
um gasto faraônico que não previu que as linhas das digitais sofrem um desgaste
natural com o tempo...
Nota –Analfabetizar - ao registrar sua presença
com a digital o eleitor não precisa assinar seu nome, e ao votar na urna eletrônica,
não precisa escrever numa cédula o nome
do candidato, seu numero ou sigla partidária. A critica ao voto onde o eleitor
escrevia o que queria na cédula e um dia
resolveu votar no Cacareco é de uma
tolice sem tamanho; hoje, colando, elegem os tiriricas que levam junto outras
ervas daninhas apadrinhadas por favorecimentos partidários. Quanto ao Cacareco,
ele viveu feliz no Zoológico até o fim
de seu dias sem assaltar os cofres públicos...
Marina diz querer uma nova
forma de fazer política. Mas, de saída, já impõe condições para apoiar o
candidato Aécio; ela que recebeu menos votos (22.176.619) que a soma dos
descontentes que votaram em branco,
anularam ou se abstiveram de votar (27.688.475), não tem condições para fazer
exigências pontuais de um programa que foi reprovado nas urnas. Falta coerência
à sonhática Marina.
Dilma
a candidata presidente e seus ministros – abandonaram
Brasília e partiram para a campanha pouco republicana. Só por curiosidade quem
está governado o país? Será que ela vai ter uma fala coerente para um debate frente a frente com
candidato Aécio?
Voto
obrigatório – é uma imposição ditatorial e de
cabresto é item a ser revisto numa reforma político eleitoral. Em entrevista a
TV Marco Aurélio Garcia (PT) ao final do primeiro turno lembro que no Brasil
não existe a obrigatoriedade da filiação partidária do eleitor e citou como
exemplo os EEUU. Acontece que lá, uma democracia em pleno vigor, o voto não é
obrigatório; o cidadão é LIVRE! Da mesma forma, em outras nações democráticas – França, Grã
Bretanha, por exemplo - o voto é livre e
facultativo; o cidadão vota de livre vontade, não por pressão institucional. A abstenção
é uma posição política respeitada.
Bem, vou encerrando por aqui antes que seja
interrompida mais uma vez com corte de energia. Amanhã tem mais.