sexta-feira, 10 de outubro de 2014

ALÔ DONA COERÊNCIA! – O VOTO ELETRÔNICO DIGITAL – 2º. TURNO - ALIANÇAS E IMPOSIÇÕES DA DERROTADA MARINA...


Driblando uma banda larga preguiçosa, pequenos cortes de energia, e o bloqueio de vídeos com entrevistas e debates, estou conseguindo acompanhar, o que vai pelo país mergulhado numa campanha política suja, permanente (!),  onde o noticiário fornece diariamente detalhes do submundo do governo no poder a corroer a nação brasileira.

É hora de mudar. É hora de agir com coerência. O eleitor já deu seu primeiro recado. O grande problema está em que há no meio do caminho uma urna eletrônica e o voto digital – aquele que analfabetiza*  todos os eleitores – Confiar numa máquina é ilógico e irresponsável. O voto eletrônico é rejeitado em países como a França que fez todos os testes e concluiu que não é confiável nem seguro o resultado. E é o resultado o que mais importa. Com a urna eletrônica não tem como saber se o resultado final corresponde ao que o eleitor registrou. Urnas eletrônicas – um gasto faraônico que não previu que as linhas das digitais sofrem um desgaste natural com o tempo...
Nota –Analfabetizar - ao registrar sua presença com a digital o eleitor não precisa assinar seu nome, e ao votar na urna eletrônica, não precisa  escrever numa cédula o nome do candidato, seu numero ou sigla partidária. A critica ao voto onde o eleitor escrevia o que queria na cédula e  um dia  resolveu votar no Cacareco é de uma tolice sem tamanho; hoje, colando,  elegem os tiriricas que levam junto outras ervas daninhas apadrinhadas por favorecimentos partidários. Quanto ao Cacareco, ele  viveu feliz no Zoológico até o fim de seu dias sem assaltar os cofres públicos...

Marina  diz querer uma nova forma de fazer política. Mas, de saída, já impõe condições para apoiar o candidato Aécio; ela que recebeu menos votos (22.176.619) que a soma dos descontentes que  votaram em branco, anularam ou se abstiveram de votar (27.688.475), não tem condições para fazer exigências pontuais de um programa que foi reprovado nas urnas. Falta coerência à sonhática Marina.

Dilma a candidata presidente e seus ministros – abandonaram Brasília e partiram para a campanha pouco republicana. Só por curiosidade quem está governado o país? Será que ela vai ter uma fala  coerente para um debate frente a frente com candidato Aécio?

Voto obrigatório – é uma imposição ditatorial e de cabresto é item a ser revisto numa reforma político eleitoral. Em entrevista a TV Marco Aurélio Garcia (PT) ao final do primeiro turno lembro que no Brasil não existe a obrigatoriedade da filiação partidária do eleitor e citou como exemplo os EEUU. Acontece que lá, uma democracia em pleno vigor, o voto não é obrigatório; o cidadão é LIVRE! Da mesma forma,  em outras nações democráticas – França, Grã Bretanha, por exemplo -  o voto é livre e facultativo; o cidadão vota de livre vontade, não por pressão institucional. A abstenção é uma posição política respeitada.

Bem, vou encerrando por aqui antes que seja interrompida mais uma vez com corte de energia. Amanhã tem mais.