A propaganda é a alma do negócio, e no caso o
produto oferecido pelos marqueteiros numa avaliação geral deixou muito a
desejar – reinou a mediocridade. Milhares de candidatos repetindo frases,
números sendo cantados em jingles carnavalescos, marqueteiros atazanando nossos
ouvidos para dizer nada – verdadeiras carroças vazias barulhentas.
A campanha eleitoral na TV chegou ao fim com um
debate na TV Globo. Nesse debate ficou
ressaltado o caráter de cada um dos candidatos à Presidência, ou seja,
confirmar o que já se sabia. Dos três com maiores chances, o candidato do PSDB
foi quem demonstrou coerência e firmeza.
Nossa preocupação é sobre a possibilidade de fraude nos resultados, pois
está comprovado que as urnas eletrônicas não são tão confiáveis assim, podendo
sofrer alterações no resultado final conforme vem sendo denunciado.
Há mais de uma razão
para que haja uma mudança real na condução do país. Basta de promessas e
propaganda marqueteira.
Numa verdadeira Democracia a alternância de poder é a
regra.
Além do mais, há muitas
outras razões para que nestas eleições o país mude os rumos, a começar pela estagnação da economia em que foi mergulhado
com um crescimento inferior ao de outras economias da América Latina. A inflação está de volta, as taxas de juros exageradas
o que já afeta ao consumidor e por tabela ao produtor. As políticas sociais
emperraram e o analfabetismo cresceu. Houve crescimento da dívida pública. E os
escândalos e a corrupção nas estatais – Petrobrás, a bola da vez – são mais do que motivos para realizar
a mudança de rumos.
A PF faz seu trabalho – os Ladrões e seus chefes > A delação premiada concedida a dois importantes
peças chave da roubalheira à Petrobrás – Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef - está a surpreender o país
em plena semana pré eleitoral. É evidente que eles não estavam sozinhos
espoliando a Estatal. Aguardamos os nomes dos chefões também! Segundo as
palavras de Youssef - ‘revelações vão
chocar o país’.
No cenário internacional as atitudes do
governo desde 2002 só tem feito envergonhar a Nação brasileira. Ser pacifista não implica em afagar ditaduras.
Internamente, o
autoritarismo tem levado a fomentação de polemicas sobre discriminação racial, homofobia,
crenças e outros temas. A hipocrisia do politicamente
correto tem levado muitos a uma leitura torta do que se diz. O simples uso da
palavra ‘negro ou pretinha’, por exemplo, pode gerar situações embaraçosas se houver um
afro por perto, como nos aconteceu em um shopping quando, ao devolver uma blusa
preta que estava com defeito, uma jovem quase nos agrediu com um cabide
pensando que nos estávamos referindo a ela; ao perceber o engano, jogou o
cabide sobre o balcão e se retirou pronta para explodir...
Amanhã é dia de começar
a mudança para melhor. Menos promessas e mais trabalho. Quem for eleito tem que
mostrar serviço, com realizações e resultados concretos sem politização e falso
ufanismo.
A ‘cola’ nas eleições onde o eleitor tinha que
escrever na cédula era proibida. Agora a recomendação é levar ‘cola’.
– Colem.
Porém conscientes de suas responsabilidades.