Ninguém
é dono do Brasil. O Brasil é dos cidadãos que aqui vivem, trabalham e ajudam a
construir o país. Eles não foram respeitados pela forma como transcorreu o que
deveria ser um debate de idéias e propostas de governo, e que foi transformado num confronto com ataques
ferozes por parte da candidata a
reeleição. Essa postura evidenciou mais uma vez seu despreparo para continuar
no cargo de tal responsabilidade. Tanto neste debate no SBT como no realizado
na BAND, ela fez questão de lembrar seu tempo de guerrilheira e que foi
perseguida... – Estaria, de forma
indireta, lembrando o que ela e o PT são capazes de fazer?
A
postura dos partidários que apoiam a reeleição da atual presidente, torcendo
para que a pancadaria aumente até o dia das eleições é constrangedor. Nem os
mortos estão sendo poupados.
Assisti
ao debate todo e deu para constatar que predominou a intenção da candidata em
provocar o desconforto do candidato da oposição – Aécio Neves – através da
repetição neurótica de temas relacionados com a vida e o governo do
mineiro. Ele, no entanto rebateu com
firmeza e se esforçou para ocupar o tempo disponível para apresentar suas
propostas de governo.
O
modelo de campanha política e dos debates (brigas) com essa avalanche de
impropriedades baseadas em números jogados ao vento de forma irresponsável
precisa ser reavaliado.
O
comportamento da candidata deixou uma péssima impressão ao optar pelo ataque,
pois nada de novo tem a apresentar como plano
de governo para mais quatro anos
de mandato. Não adiantou vestir-se de
verde (cor que indica morte e putrefação para dar oportunidade de renovação
como ocorre na natureza); a estratégia não funcionou no debate.
‘MIRA BIEN’... - Em conversas entre os mais velhos da
família, que eu ouvi com frequência na minha infância, havia uma expressão: -
‘si, pero mira bien... ’ – era para chamar a atenção para detalhes que se
perdiam no conjunto de uma discussão ou fala dispersiva. A análise feita por
especialistas sobre a postura dos candidatos durante o debate, suas falas e
expressões corporais, permitiu constatar que a ‘leitura’ da linguagem corporal valeu como um complemento interessante para entender
melhor o caráter dos candidatos.
Por
curiosidade, resolvi avaliar através da numerologia, o que dizem as vibrações
contidas nos respectivos nomes dos dois candidatos. Não é um exercício de
futurologia; apenas a aplicação aos seus nomes as cifras correspondentes às
letras, com a respectiva interpretação que a numerologia oferece. Nada a ver
com bola de cristal.
Aécio Neves – a soma das vogais = 4; soma das consoantes = 4 >
somando os dois valores (4 + 4) temos o número 8. É o número da Habilidade
Executiva ou Finanças. Tendências de
líder.
Dilma Rousseff – a soma das vogais = 8; soma das consoantes = 6
> somando os dois valores (8 + 6) temos o número 14; fazendo a redução (1 + 4)
temos o número 5. É o número da
Autonomia – não gosta de rotinas; sujeita a irritabilidade e demonstrações de
descontentamento.
Interpretação
dos resultados:
Número 8 > corresponde ao
trabalho duro em expansão no mundo material. Simbolicamente são dois círculos
em movimento permanente (símbolo do infinito). Tem como desafio desenvolver a
força de vontade, a energia de caráter e a coragem para enfrentar muitas
interferências de forma diplomática e colocar em prática as idéias criativas e
originais com firmeza e responsabilidade. Como esse 8 provém da soma de 4 + 4
indica equilíbrio, ordem, capacidade para dar forma prática às idéias. Ou seja,
há concordância entre sua personalidade e como ele se comporta.
Número 5 > simbolicamente (uma mão aberta) é
o número da aventura, da dispersão, da curiosidade, do caminhar em todas as
direções. Essa vibração exige versatilidade, experiência, necessidade de
adaptação a ambientes e pessoas, combatendo
a tendência à impulsividade, a
agressividade e o desrespeito pelo outro.
Nota:
Independentemente do significado, cada um colhe o resultado das
escolhas que faz. Para isso temos livre arbítrio.
“A memória do coração
elimina as más recordações e magnífica as boas. E, graças a esse artifício,
conseguimos superar o passado.” (Gabriel Garcia Márquez).