Foi
com alívio que ouvimos as palavras do candidato Aécio e as manifestações de
apoio de setores políticos coerentes com o desejo de uma real mudança através
da união das forças democráticas para promover o desenvolvimento do país, com
equilíbrio e responsabilidade.
Finalmente Marina Silva, a ambientalista, assumiu uma posição coerente e declarou seu apoio pessoal à candidatura do PSDB à
Presidência da República. É hora de união e não de projetos pessoais.
A
Carta pública do candidato Aécio, -
“Juntos pela Democracia, pela inclusão social e pelo Desenvolvimento
Sustentável”- sintetiza os pontos básicos de um programa abrangente, sério,
exequível, capaz de atender todos os setores da vida publica.
O
Brasil, em sua multiplicidade regional, exige que seja abolido definitivamente o discurso e a
prática da política do confronto e da destruição do adversário pregada pelo governo da vez.
O cenário político tende a se definir na direção da união
visando não só o desenvolvimento, mas a pacificação com a prática de uma política saudável . E isso é motivo de
alegria e comemoração. Com moderação... Nada está definido ainda, embora as
pesquisas apontem para uma real mudança no comando do País.
O
próximo ano -2015 – será um ano difícil e de alta tensão. É o que aponta o
quadro econômico e os inúmeros desafios sociais. Nada se resolve no improviso
nem no imediatismo. Exige tempo, planejamento, muito trabalho e firmeza nas
decisões. Soluções existem e, só um governo com credibilidade e apoio efetivo
da sociedade, poderá realizar todas as correções necessárias, a começar pelo
tamanho do Estado. O gigantismo Estatal permitiu os desmandos e o abuso
praticado por diretores de estatais como o que ocorre na Petrobrás. Sob o aval
de Partidos políticos (PP, PT, PMDB) as diretorias da empresa, patrimônio do
povo brasileiro, trabalharam de forma organizada servindo aos interesses de
partidos políticos no governo, e
empreiteiras que se beneficiavam de contratos.
No
depoimento – delação premiada - Paulo Roberto Costa declara: - “Essas empresas, excelência, elas tinham interesses não só
dentro da Petrobras, mas em vários outros órgãos de governo, não é?, vários
órgãos de governo, a nível de ministérios, a nível de secretarias etc.,
compostas por elementos dos partidos. Então, vamos dizer: se elas deixassem de
contribuir com determinado partido naquele momento, isso ia refletir em outras
obras a nível de governo, que os partidos não iam olhar isso com muito bons
olhos. Então, seria um interesse mútuo dos partidos, dos políticos e das
empresas, porque não visava só a Petrobras, visava hidrovias, ferrovias,
rodovias, hidrelétricas etc.”
Havia cotas partidárias para a distribuição da
propina: PT – se beneficiava do setor de Serviços, Exploração e Produção do
Petróleo e de Gás e Energia; PP – Abastecimento; PMDB – Internacional. Cada
partido recebia uma porcentagem (3%) dos contratos e contava com um operador
para o serviço sujo.
Há
muito a fazer para por ordem na economia, barrar a corrupção, recuperar setores
sucateados – restabelecer os princípios democráticos e os valores éticos na
política nacional e nos relacionamentos internacionais. As máscaras dos atores
da farsa, em fim de função, estão caindo. O respeitável público terá papel
importante na nova forma de fazer política
no Brasil. Sejamos otimistas, sim, mas com moderação, poi ainda há muitos obstáculos pela frente.