segunda-feira, 13 de outubro de 2014

BOM DIA ‘ALLEGRO MODERATO’ – HORA DE SAIR DO CONFRONTO DESTRUTIVO E FAZER O PACTO SOCIAL PELA NAÇÃO.


Foi com alívio que ouvimos as palavras do candidato Aécio e as manifestações de apoio de setores políticos coerentes com o desejo de uma real mudança através da união das forças democráticas para promover o desenvolvimento do país, com equilíbrio e responsabilidade.  
Finalmente Marina Silva, a ambientalista, assumiu uma posição coerente e declarou seu apoio pessoal à candidatura do PSDB à Presidência da República. É hora de união e não de projetos pessoais.

A Carta  pública do candidato Aécio, - “Juntos pela Democracia, pela inclusão social e pelo Desenvolvimento Sustentável”- sintetiza os pontos básicos de um programa abrangente, sério, exequível, capaz de atender todos os setores da vida publica.
O Brasil, em sua multiplicidade regional, exige que seja abolido definitivamente o discurso e a prática da política do confronto e da destruição do adversário pregada pelo governo da vez. 
O cenário político tende a se definir na direção da união visando não só o desenvolvimento, mas a pacificação  com a prática de uma  política saudável . E isso é motivo de alegria e comemoração. Com moderação... Nada está definido ainda, embora as pesquisas apontem para uma real mudança no comando do País.

O próximo ano -2015 – será um ano difícil e de alta tensão. É o que aponta o quadro econômico e os inúmeros desafios sociais. Nada se resolve no improviso nem no imediatismo. Exige tempo, planejamento, muito trabalho e firmeza nas decisões. Soluções existem e, só um governo com credibilidade e apoio efetivo da sociedade, poderá realizar todas as correções necessárias, a começar pelo tamanho do Estado. O gigantismo Estatal permitiu os desmandos e o abuso praticado por diretores de estatais como o que ocorre na Petrobrás. Sob o aval de Partidos políticos (PP, PT, PMDB) as diretorias da empresa, patrimônio do povo brasileiro, trabalharam de forma organizada servindo aos interesses de partidos políticos no governo,   e empreiteiras que se beneficiavam de contratos.

No depoimento – delação premiada -  Paulo Roberto Costa declara: - Essas empresas, excelência, elas tinham interesses não só dentro da Petrobras, mas em vários outros órgãos de governo, não é?, vários órgãos de governo, a nível de ministérios, a nível de secretarias etc., compostas por elementos dos partidos. Então, vamos dizer: se elas deixassem de contribuir com determinado partido naquele momento, isso ia refletir em outras obras a nível de governo, que os partidos não iam olhar isso com muito bons olhos. Então, seria um interesse mútuo dos partidos, dos políticos e das empresas, porque não visava só a Petrobras, visava hidrovias, ferrovias, rodovias, hidrelétricas etc.”
 Havia cotas partidárias para a distribuição da propina: PT – se beneficiava do setor de Serviços, Exploração e Produção do Petróleo e de Gás e Energia; PP – Abastecimento; PMDB – Internacional. Cada partido recebia uma porcentagem (3%) dos contratos e contava com um operador para o serviço sujo.


Há muito a fazer para por ordem na economia, barrar a corrupção, recuperar setores sucateados – restabelecer os princípios democráticos e os valores éticos na política nacional e nos relacionamentos internacionais. As máscaras dos atores da farsa, em fim de função, estão caindo. O respeitável público terá papel importante na  nova forma de fazer política no Brasil. Sejamos otimistas, sim, mas com moderação, poi ainda há muitos obstáculos pela frente.