As
velhas raposas velhacas se desdobraram
nesta campanha eleitoral para ganhar visibilidade e atacar o adversário como se
fosse caso de vida ou morte. O discurso de efeito para mobilizar o eleitor a
favor ou contra este ou aquele candidato à Presidência da República foi explorado ao extremo. Até
que ponto esse discurso é apenas uma encenação que passou a ser incorporado
pelo candidato, de forma neurótica e mesmo até com um traço de esquizofrenia *?
Habituamos-nos
a observar comportamentos a partir dos estudos de psicologia educacional no
curso para o Magistério. A diversidade de comportamentos tidos como ‘normais’, deixam de ser ‘normalidade’ quando estes se
tornam repetitivos através de atitudes anti-sociais, da agressividade gratuita,
da irritabilidade, do jogo de chantagem emocional, de autocomiseração, da
acusação do ‘outro’ pelos males - em geral imaginários, etc.
O
que mais preocupa é a ação desse tipo de comportamento na mente de pessoas
influenciáveis. Quem usa esse artifício se esquece dos valores inerentes às pessoas
e ignora que, ao usar os meios de comunicação de massa, é preciso ter mais responsabilidade.
Isso não é censura, mas uma questão de educação e de respeito em primeiro
lugar.
O
Brasil é o país do futebol, do carnaval e da política. O horário político virou
um carnaval de mentiras e de caneladas num jogo sujo sem precedentes. O
comportamento de políticos e militantes, que extrapolam o razoável, deveria ser
motivo de estudo e avaliação. Se o publico gosta de confrontos e embates, que
seja em um nível civilizado. É como dizia a diretora da escola: – ‘Há muitas formas de se dizer as coisas sem
faltar com a verdade’. - ‘Desvia de ti a
falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios’. (Prov. 4- 24)
Concordo
com a afirmativa do jornalista Reinaldo Azevedo: - ‘Para acabar com o show de
mentiras, o horário eleitoral precisa acabar’ – (entrevista dia 20/10 no programa “Aqui entre Nós” - Veja). Falando em mentiras e uso da imagem
negativa como arma política, a exploração da falta de água em São Paulo atingiu
tal nível que, eu, aqui a cerca de mil km da capital, fiquei impressionada ao ver
aquele pequeno charco onde deveria ser o reservatório da Cantareira; porém,
outras fontes de informação confirmam o uso político eleitoreiro das inverdades
que estão sendo veiculadas sobre a falta de água. A mentira tem pernas curtas.
A
campanha eleitoral ainda não acabou. - Como falar de valores a cabeças cheias
de ódio?
Esquizofrenia – mente
dividia – porque os esquizofrênicos não conseguem relacionar seus
pensamentos e sentimentos de forma lógica e harmoniosa. 1% da população mundial
sofre desse mal.
As
características dessa doença mental são: alucinações, delírios e modo de pensar
estranhas. As causas são desconhecidas; atribui-se à genética como uma possível
causa; também um excesso de dopamina pode influenciar (dopamina> substância
cerebral que transmite mensagens dentro do cérebro ). O álcool, a nicotina e
bebidas com cafeína teriam o poder de estimular e de agravar os sintomas.