sexta-feira, 31 de outubro de 2014

AS CHUVAS ESTÃO CHEGANDO: - OS MITOS CLIMÁTICOS - EL NIÑO E LA NIÑA – A MECÂNICA DOS CLIMAS


Os ventos que precedem as chuvas estão anunciando que o tempo vai mudar. Com algum atraso em muitas regiões do país, o que já é do conhecimento dos estudiosos do assunto, e que os ignorantes tem explorado politicamente de forma exaustiva.
O assunto ‘mudanças climáticas’ foi objeto de criticas em uma palestra realizada no dia 25/02/09, pelo professor de física da Universidade de Princeton - William Harper, a convite do Senado americano. Além de apresentar um histórico sobre a saga do aquecimento global, ele criticou severamente os modelos informáticos sobre os climas e os cientistas que não respeitam a lei. Falou também da "doutrinação" incentivada por Al Gore a que estão sendo submetidos os jovens americanos, após a apresentação do filme "Uma Verdade Inconveniente",  quase universalizada. Fez criticas a James Earl Hansen pela infeliz afirmação de que os "skeptics are guilty of 'high crimes against humanity and nature'" - expressão imprópria para um cientista. A palestra prossegue com o questionamento se o aquecimento global proporcionado pelo dióxido de carbono é bom ou mau para a humanidade; afirmou também  que o aumento do CO² na atmosfera não é motivo de alarme para a humanidade e ressalta que o efeito estufa é devido especialmente ao vapor de água na nuvens. Ainda falando do CO² a mais na atmosfera, levanta a hipótese de que ele possa aumentar a contribuição do vapor de água - "feedback positivo" - porém nada há que prove ser verdadeira essa hipótese. Aliás, mais adiante lembra que o CO² é favorável à agricultura.
No item sobre a variação dos climas através da história, o palestrante  lembra alguns exemplos que são provas de que sempre ocorreram fortes variações climáticas no planeta.
Vejamos alguns exemplos: 1- entre 200 a.C e 50 d.C houve um "Período Quente Romano" - quando as uvas cresceram na Grã-Bretanha durante um século. 2- no ano 1100 os Vikings prosperaram com agricultura na Groenlândia - durante o Período Quente Romano - que ocorreu entre o ano 800 a 1.300 e que era mais quente do que hoje. Lembra que foi neste período que D. Afonso Henriques lançou as bases da nação Portuguesa e sugere que se faça uma pesquisa sobre as condições do Ártico e do litoral português nessa época. 3- outro item abordado foi sobre os sacrifícios humanos realizados pelos astecas que acreditavam poder controlar os climas; cita fatos ocorridos em 1500 quando cientistas (religiosos) astecas exigiam 20 mil sacrifícios/ano para manter o Sol em movimento, fazer chover e combater as alterações climáticas - neste item estabelece uma comparação com o que Al Gore prega na atualidade. 4- quando ocorreu a Pequena Idade do Gelo os Vikings que teimaram em permanecer na Groenlândia morreram de fome e de frio. Grifa: "Frio = falta de alimentos; Calor promove o aumento de produção de alimentos". 

EL NIÑO e LA NIÑA" - No momento, a pergunta é se o El Niño ou La Niña serão os responsáveis pelas alterações climáticas observadas no país. Vejamos o que se sabe sobre esses fenômenos:
"EL NIÑO e LA NIÑA" são dois fenômenos de variações no aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico Tropical, com intervalos de tempo diferenciados.
El Niño corresponde a um fenômeno de caráter meteorológico com aquecimento acentuado das águas cujas causas ainda não são bem conhecidas. As principais teses da possível origem são: 1- para os oceanógrafos está relacionado com o acúmulo de águas quentes no Pacífico na faixa equatorial que vai do litoral da Indonésia as costas do Equador na América; 2- os meteorologistas relacionam o fenômeno com as variações das áreas de baixa pressão atmosférica no Oceano Índico diminuindo a ação dos ventos alísios no Oceano Pacífico; 3- ação do vulcanismo com maior intensidade na erupção de vulcões na região do círculo do Fogo no Pacífico e nos Continentes, como por ex. em 1982 no México, 1985 na Colômbia e nas Filipinas; 4- Ciclos solares que ocorrem a cada 11 anos, com períodos de maior intensidade.  Possivelmente o fenômeno seja uma decorrência de vários fenômenos conjuntos. 
Efeitos da influencia do El Niño > Durante o período de influência do El Niño os Ventos Alísios sopram na direção oeste através do Oceano Pacífico provocando a elevação da superfície das águas até meio metro mais alto no litoral da Indonésia do que no litoral americano. Isto favorece a ressurgência das águas mais profundas, que são mais frias, carregadas de micro nutrientes. Essas águas banham grande parte do litoral da América do Sul, aumentando a presença de cardumes de peixes na região – e acarreta farta pescaria. A presença maior de aves marinhas por sua vez, gera um acúmulo maior de guano, adubo natural.
O fenômeno de El Niño chega a provocar verdadeiras catástrofes, como em 1982-83 quando a temperatura no Pacífico subiu 7ºC acima do habitual; por ocorrer na época do fim do ano, recebeu esse nome como uma referência à época natalina. Este fenômeno ocorre em intervalos de dois a sete anos com uma média de três a quatro anos.

Efeitos de La Niña > ao contrário, acarreta um resfriamento anômalo das águas no Pacífico Equatorial Central e Oriental formando verdadeiras piscinas de águas frias. Este fenômeno produz fortes mudanças na dinâmica da atmosfera  e altera o comportamento dos climas.
 Os ventos alísios são mais intensos e as águas tornam-se mais frias; abrange uma área de 10º de latitude ao longo da linha do Equador, estendendo-se desde o litoral do Peru na América até 180º de longitude no Oceano Pacífico Central. Os reflexos se fazem sentir no Brasil com a presença de rápidas frentes frias na região sul do país e um aumento de chuvas; na região sudeste as temperaturas médias ficam abaixo das temperaturas normais para a época de inverno; frentes frias penetram mais para o norte e chegam até o Nordeste (Bahia, Sergipe, Alagoas); na Amazônia ocorre maior quantidade de chuva; e no semi-árido Nordestino há também maior índice pluviométrico; no oeste dos estados da região sul e no Paraguai ocorre forte estiagem. Este fenômeno tem a duração de um ano podendo se estender por até dois anos. 

Considerações – Os ventos trazem nuvens formadas pela evaporação da água superficial e que se concentra nas nuvens. Os mecanismos da circulação de ventos levando e distribuindo essa umidade envolve vários fatores, inclusive os movimentos que a Terra faz, como o efeito ‘Coriolis’ > devido ao movimento de rotação da Terra os ventos sofrem desvios (para a direita no Hemisfério Norte, e para a esquerda no  hemisfério Sul) influenciando nas variações da dinâmica das massas de ar...  O assunto é muito amplo. Ficamos por aqui.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

OS RECURSOS HÍDRICOS SÃO FARTOS- BOM SENSO NO USO E ADAPTAÇÃO SEM DRAMAS. OS CLIMAS SEMPRE PASSARAM POR VARIAÇÕES.


A seca que atinge regiões densamente povoadas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro com os reservatórios baixando a níveis críticos são um alerta aos cidadãos, principalmente, aqueles que usam a água de forma irresponsável.
O vergonhoso uso político da falta de água durante as recentes eleições é um atestado de ignorância, para não falar em ‘terrorismo’ a serviço de grupos (ONGS) que se beneficiam de recursos internacionais teoricamente destinados para a defesa do meio ambiente. Nos próximos dias haverá novos encontros entre lideranças do mundo para debater o clima. Já está constatado que há um descompasso entre o calendário do homem e o calendário da natureza. E, naturalmente, é o homem quem tem que se adaptar!

Fico impressionada como há pessoas que entram em histeria porque, ao abrir a torneira, não há água. Afinal, não é de hoje que os ambientalistas vêm alertando a humanidade sobre as mudanças climáticas. Como vivi até os 14 anos de idade em área rural, onde toda a água usada era buscada diretamente na mina ou na cisterna, e  também não havia energia elétrica, fico à vontade para falar sobre o assunto e garanto que não é nenhum fim de mundo. As piadinhas sobre banho de caneca e banho francês, mais a lavagem a seco, limpeza com um mínimo de água, reuso de água, etc., ensinam formas civilizadas de uso da água sem desperdício. É tudo uma questão de adaptação. É sobre isso que quero falar – Adaptação.

Ontem aproveitei para rever estudos sobre os recursos hídricos do Estado de São Paulo. Convenhamos que, além da rede hidrográfica, são de fazer inveja as reservas de águas subterrâneas dos vários lençóis conforme estudo detalhado apresentado no ‘Estudo das Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo’ realizado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Destacam-se o aquífero Bauru, Guarani, Taubaté, São Paulo, Furnas, Litorâneo, etc. O Aquífero São Paulo é constituído por rochas sedimentares que preenchem a Bacia de São Paulo. Estes sedimentos ocupam uma área de pouco mais de 1000 km2, e estão distribuídos irregularmente na porção central da bacia hidrográfica do alto curso do rio Tietê, coincidindo aproximadamente com a área ocupada pelo município de São Paulo e arredores, cuja população é da ordem de 13 milhões de habitantes com uma densidade demográfica que atinge 3000 hab/km2.  A demanda é alta, e exige algo mais do que o discurso eleitoreiro. A fala do governador Geraldo Alkimin ontem deixou claro que falta vontade política por parte do governo federal quando o assunto é a água em São Paulo. Água existe e planejamento idem.

A criatividade humana para se adaptar às condições adversas exige mais atenção por parte das pessoas que já encontraram o prato feito e se acomodaram ao bem bom. O ócio é um mal que amolece o espírito e provoca o atraso, lembrando que saber usar um celular e todas as modernidades tecnológicas não significa saber sobreviver se faltar o básico, como por exemplo ‘Água’.
Um dos primeiros documentários que assisti no Cinema foi sobre uma tribo africana que vivia às margens do deserto do Kalaari. De madrugada, antes de o Sol nascer, as mulheres e as crianças saiam em busca de gotas de orvalho acumuladas nas folhas de algumas raras plantas. O resultado era, em média, uma colher de água por pessoa/dia (!).
Outro documentário interessante mostrava a arte de cultivar videiras nas encostas rochosas das ilhas gregas aproveitando a umidade do ar captada pelo pequeno circulo de pedras estrategicamente colocadas ao redor do tronco da videira cuja ramagem era enrolada permanecendo apoiada nas pedras. A água captada dessa forma era suficiente para a irrigação  das plantas e garantir a produtividade. Isso pode ser feito por quem cultiva pomares – juntar pedregulho e palha ao redor do tronco das árvores frutíferas para ajudar a manter a umidade. Em outro artigo  falei sobre as ‘trampa nieblas’ na cordilheira dos Andes. Aqui no Brasil, recentemente foi apresentado um novo invento - ‘ a máquina de extrair água do ar’ - que funciona mesmo com baixos índices de umidade.

Vejamos alguns exemplos do que já existe em termos de abastecimento de grandes cidades: -1- Inglaterra – pratica a dessalinização da água do mar; o mesmo nos países árabes, e até na Venezuela; 2- na Namíbia – Kalaari –  reuso da água com o tratamento  do esgoto transformando-o em água potável; 3- o Japão  - o reuso da água em todas as indústrias e também para as residências. 4- em alguns estados,  nos Estados Unidos, após realizar o tratamento do esgoto, a água limpa é injetada nos lençóis subterrâneos voltando para uso após um período de três anos. 5- na Austrália a água é de posse dos cidadãos – eles podem comprar e vender conforme o consumo das pessoas; esse sistema de uso dos recursos hídricos onde o cidadão se torna responsável pelo uso e distribuição tem seu preço obrigando aos cidadãos ser mais cuidadosos evitando desperdícios. 6- um dos países que tem o mais avançado sistema de manejo de águas é o estado de Israel. Situado numa região onde predomina o deserto, desenvolveu técnicas de irrigação que permitem alta produtividade com um mínimo de água – para a irrigação, usa o sistema de gotejamento; também pratica a dessalinização da água do mar para uso doméstico.

No Brasil, há muito por fazer; os fartos recursos hídricos mantidos graças a um regime  climático intertropical, a água é distribuída de graça; o consumidor paga pelos serviços, não pela água propriamente. O assunto é de responsabilidade dos Estados, que faz os serviços; cabe aos cidadãos terem consciência e responsabilidade no uso dos recursos hídricos e aprender que as oscilações climáticas são naturais e cíclicas. Todos são corresponsáveis.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ELEIÇÕES - 2014 - BALANÇO GERAL. EXPECTATIVAS e INTERPRETAÇÃO DOS ACONTECIMENTOS.

O Brasil visto lá de fora: - Como ver o mundo através de um idioma? A mentalidade de cada povo difere de outro – a forma de se expressar, de construir frases, interpretar significados também.

Por alguns comentários que ouvimos, esta eleição de segundo turno teve lances que, certamente, confundiram a cabeça de alguns correspondentes internacionais, dificultando o entendimento do que se passa no Brasil. É que eles, em geral, aprendem aquela tradução direta entre dois idiomas; não basta saber traduzir um idioma, no caso o português falado no Brasil, para sua própria linguagem. É preciso aprender a pensar no idioma falado aqui. O mesmo vale para poder entender qualquer idioma. A imagem veiculada do país maravilha e a realidade que os correspondentes estrangeiros encontraram, equivalem a um filme que mistura o lado positivo e o  negativo.

Quanto aos cumprimentos diplomáticos que se seguiram à proclamação dos resultados finais das eleições democráticas, foram os protocolares de acordo com as regras internacionais de convívio e respeito pela soberania do país em questão. É assim que deve ser. O Itamaraty deve seguir o exemplo.

O Brasil visto pelos brasileiros. Quais as expectativas? – Estas eleições deveriam encerrar o ciclo iniciado quando da expressão da vontade de mudanças iniciada nos movimentos de rua em julho/2013. O tema foi  amplamente usado durante a campanha eleitoral; isso  deixou no ar a expectativa de que haja algo novo num governo velho com 12 anos no poder (!) – Haverá algo novo? - Só o futuro para dar a resposta.

Urnas encerradas, votos apurados, cumprimentos e votos de paz e união, tudo como manda a etiqueta. O discurso de Paz e de União protocolar entre os candidatos não encerra os questionamentos que ficaram  para o dia seguinte, para o mandato a acontecer, para a justiça dar seu parecer, para a sociedade absorver a realidade que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa: - entre o dizer e o fazer há muita distancia. A economia vai mal, a saúde vai mal, a educação vai mal, a infra-estrutura idem. O ano de 2015 não será um ano fácil. E há o escândalo da Petrobrás  e todas as falcatruas que não dá mais para esconder. A oposição que saiu forte e unida deverá fazer sua parte.

Ficam rusgas, ficam duvidas, reclamações e a constatação, por exemplo, que a maioria dos eleitores não aprovou a candidata eleita. É só ver os números:

- Dilma, candidata a reeleição, obteve 54.495.265 = 51,64%  e Aécio Neves obteve  51.035.473 =  48,36%; somados os nulos, mais os votos em branco e os dos eleitores que se abstiveram de votar, mais os votos dados ao candidato tucano temos 83.100.453  eleitores que disseram não ao PT.  Sem duvida alguma isso é muito significativo. Finalmente temos uma oposição forte e consistente para enfrentar a índole autoritária de uma presidente com vocação para a ditadura. A presidenta quer um plebiscito para fazer uma reforma política, e pela fala nas entrevistas concedidas ontem às emissoras de TV, mesmo falando em diálogo reforçou a vontade autoritária de resolver o assunto na base do sim – não ao que o governo PT apresentar. Começou a ignorar que o Congresso é quem representa os eleitores e que cabe a ele elaborar e discutir o assunto que poderá, sim, depois, ser submetido a um referendo popular.   Quem ganha governa, quem perde fiscaliza e toma as devidas providencias  para coibir abusos; é o mínimo que se espera ou deixaremos de ser uma democracia.

Uma discussão que ainda é preciso encarar sem medo é a das URNAS ELETRONICAS & VOTO DIGITAL. Houve muitas denuncias sobre falhas  ao digitar os números dos candidatos. Teria sido mais justo e transparente programar a impressão do voto para que o eleitor tivesse certeza que seu voto realmente foi registrado para o candidato em quem votou. Até a Argentina adota esse sistema recusado pelo TSE no Brasil. Aqui o voto é tão secreto que o eleitor não tem o direito de confirmar sua escolha. Confiar nesse sistema, só se o voto tivesse um GPS... Países como a Alemanha, França e Estados Unidos, por exemplo, recusaram a urna eletrônica por considerá-la não confiável.

O PT  aceitaria um confronto com voto aberto dos eleitores que votaram na oposição? As denunciais são tantas sobre as irregularidades ocorridas que seria mais do justo fazer um tira-teima. Aliás, porque tanto segredo na apuração, como foi mostrado ontem no JN?

Conclusões - Acabou o período eleitoral, e pela lógica tudo deveria voltar ao normal. Acontece que as bruxas estão soltas há tempo e usarão suas vassouras para espalhar toda a sujeira acumulada nos últimos 12 anos do governo do PT. Haja vassouras! A delação premiada começa a fazer vitimas e também tem o inicio de ‘fila de espera’ dos envolvidos no Petrolão para contar o que sabem... É hora de passar o Brasil a limpo e a seco, se é que me entendem.

 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A VITÓRIA DA MENTIRA – MEDO, INSEGURANÇA E SUBSERVIÊNCIA VOTOU PELA CONTINUIDADE... NADA A COMEMORAR.


Foi o medo de perder um prato de comida? Insegurança para andar com os próprios pés? Subserviência a um sistema corrupto onde a mentira é norma de conduta? Ou tudo isso junto é que votou pela continuidade de um governo corrupto e mentiroso?  Somados  os votantes (54.495.265 = 51,64% + 51.035.473 =  48,36%)  temos um empate técnico que mostrou um Brasil dividido entre quem trabalha e quem prefere continuar no país do faz de conta, porque o ‘prego’ ainda não está doendo o suficiente para sair da comodidade.
Nossa preocupação é com o avanço do bolivarismo ameaçando as liberdades democráticas. Ele é uma realidade e se tornou presente de forma persistente contaminando o cidadão menos atento à realidade. As principais vitimas serão as novas gerações que terão suas vidas e sonhos destruídos por uma filosofia perversa  de dominação das mentes. Não será por falta de exemplos - e o mais próximo está aí a exibir o resultado de governos antidemocráticos: é a Venezuela dividida e com a economia destruída.
As liberdades, a começar pela liberdade de imprensa correm sérios riscos.
O mapa do Brasil dividido por um muro, publicado ontem na internet, causou uma péssima impressão, pois ele reflete o discurso divisionista e de ódio insuflado pelo PT e seus aliados. Isso precisa de um basta.
A  Frase : - “Éramos a favor da ditadura do proletariado’ -  (Eduardo Jorge – PV – referindo-se aos anos de confronto com os regimes militares instituídos para garantir a integridade nacional)-  ainda ecoa nos atos dos  anistiados que se instalaram no poder; eles desmereceram a confiança neles depositada.

Cabe ao Congresso tomar as rédeas da situação diante das graves denuncias do uso da máquina do Estado na campanha eleitoral, das agressões e violências cometidas contra os adversários e contra meios de comunicação (Revista Veja)  por informar sobre o escândalo na Petrobrás. Para tudo há um limite. Confiamos nas instituições. A história não precisa se repetir.

sábado, 25 de outubro de 2014

ONTEM ACONTECEU NA GLOBO O ÚLTIMO DEBATE DOS PRESIDENCIÁVEIS – AÉCIO DO PSDB LEVOU A MELHOR...


O debate realizado ontem  (26/10/2014) foi o melhor  da campanha do 2º. turno. Tanto do ponto de vista de conteúdos abordados, como pelo formato com a presença de eleitores indecisos que puderam  fazer perguntas aos candidatos. 
A abertura, com o ataque direto do candidato do PSDB perguntando sobre o Petrolão, deu o tom do que seria o confronto que deixou claro a ampla diferença entre eles: Aécio Neves e Dilma Rousseff. Ele, firme e seguro nas perguntas e nas respostas e ela com dificuldade para coordenar pensamentos e formular frases completas.
Evidentemente foi efeito das manchetes em diversos jornais e na revista Veja: - Petrolão: Lula e Dilma sabiam de tudo!
A campanha eleitoral – 2014 – é uma campanha para não ser esquecida. Durante todo o período eleitoral, o planalto ficou às moscas, pois  a presidente Dilma e seus ministros se empenharam em percorrer o país fazendo uma campanha política cujo objetivo é derrotar o adversário e continuar no poder. Não dá mais para continuar enganando o eleitor. É hora de mudanças. Mudanças reais onde o político eleito cumpra suas funções a serviço da Nação. Tenho defendido a ideia do fim do político profissional, aquele que só visa permanecer no poder a qualquer custo. O fim da reeleição será um bom começo.
Notamos que os debates políticos na TV e a propaganda agressiva direcionada para desconstruir o adversário têm provocado a repulsa do eleitor brasileiro que esperava um debate de bom nível com propostas exequíveis para um mandato presidencial –  assunto de interesse nacional. Por outro lado, o  PT tem perdido membros devido a punições a correligionários que se atreveram a contrariar as orientações partidárias. Como nem todos têm vocação para pau-mandado, as punições estão servindo expor o obvio: -  Que há uma orientação partidária que visa a mudança do regime político e que já está ocorrendo de forma velada, pois o sistema político têm muitas brechas que as velhas raposas estão usando para implantar políticas antidemocráticas, de  esquerda. Exemplo: o decreto 8.243/2014 da presidente Dilma que instala os Conselhos Populares – eles simplesmente anulam o Congresso. Outro exemplo é o projeto sobre a propriedade privada que, uma vez invadida, o proprietário perde o seu direito e não adianta entrar na justiça (!). Idem no caso das terras indígenas e na área rural – Isto é, o  MST / MSTS e outros movimentos passam a dar as cartas. O alerta está dado. Esses temas não constaram do último debate.
O destempero nas falas do ex-presidente Lula durante toda a campanha reforça a necessidade de que a era lula-PT tem que acabar. Brasil não é essa caricatura que o PT e seus aliados exibem usando a linguagem ditatorial e antidemocrática do confronto e das desigualdades. As pessoas precisam aprender a andar com os próprios pés: - ‘não se dá o peixe, mas ensina-se a pescar’ – e isso não interessa aos petistas que querem controlar tudo e todos.

Amanhã, o eleitor tem a oportunidade de escolher entre continuar com o que aí está ou realmente mudar. Vote pelo Brasil!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A TEATRAL CAMPANHA ELEITORAL ESTÁ CHEGANDO AO FIM – UMA AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO HUMANO.


As velhas raposas velhacas  se desdobraram nesta campanha eleitoral para ganhar visibilidade e atacar o adversário como se fosse caso de vida ou morte. O discurso de efeito para mobilizar o eleitor a favor ou contra este ou aquele candidato à Presidência  da República foi explorado ao extremo. Até que ponto esse discurso é apenas uma encenação que passou a ser incorporado pelo candidato, de forma neurótica e mesmo até com um traço de esquizofrenia *?

Habituamos-nos a observar comportamentos a partir dos estudos de psicologia educacional no curso para o Magistério. A diversidade de comportamentos tidos como ‘normais’,  deixam de ser ‘normalidade’ quando estes se tornam repetitivos através de atitudes anti-sociais, da agressividade gratuita, da irritabilidade, do jogo de chantagem emocional, de autocomiseração, da acusação do ‘outro’ pelos males - em geral imaginários, etc. 

O que mais preocupa é a ação desse tipo de comportamento na mente de pessoas influenciáveis. Quem usa esse artifício se esquece dos valores inerentes às pessoas e ignora que, ao usar os meios de comunicação de massa, é preciso ter mais responsabilidade. Isso não é censura, mas uma questão de educação e de respeito em primeiro lugar.
O Brasil é o país do futebol, do carnaval e da política. O horário político virou um carnaval de mentiras e de caneladas num jogo sujo sem precedentes. O comportamento de políticos e militantes, que extrapolam o razoável, deveria ser motivo de estudo e avaliação. Se o publico gosta de confrontos e embates, que seja em um nível civilizado. É como dizia a diretora da escola:  – ‘Há muitas formas de se dizer as coisas sem faltar com a verdade’. - ‘Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios’. (Prov. 4- 24)

Concordo com a afirmativa do jornalista Reinaldo Azevedo: - ‘Para acabar com o show de mentiras, o horário eleitoral precisa acabar’ – (entrevista  dia 20/10 no programa “Aqui entre Nós”  - Veja). Falando em mentiras e uso da imagem negativa como arma política, a exploração da falta de água em São Paulo atingiu tal nível que, eu, aqui a cerca de mil km da capital, fiquei impressionada ao ver aquele pequeno charco onde deveria ser o reservatório da Cantareira; porém, outras fontes de informação confirmam o uso político eleitoreiro das inverdades que estão sendo veiculadas sobre a falta de água. A mentira tem pernas curtas.
A campanha eleitoral ainda não acabou. - Como falar de valores a cabeças cheias de ódio?

Esquizofrenia – mente dividia – porque os esquizofrênicos não conseguem relacionar seus pensamentos e sentimentos de forma lógica e harmoniosa. 1% da população mundial sofre desse mal.

As características dessa doença mental são: alucinações, delírios e modo de pensar estranhas. As causas são desconhecidas; atribui-se à genética como uma possível causa; também um excesso de dopamina pode influenciar (dopamina> substância cerebral que transmite mensagens dentro do cérebro ). O álcool, a nicotina e bebidas com cafeína teriam o poder de estimular e de agravar os sintomas. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Frases - ‘Quem ergueu São Paulo? – Nós, os do Nordeste. ’ – E, OS CANDANGOS AJUDARAM A CONSTRUIR BRASÍLIA...


O grande salto cultural verificado quando da construção de Brasília, tornou-se assunto de estudo e debate em nosso curso de Geografia. O fenômeno sócio-cultural chamou a atenção, pois do interior do nordeste, cidadãos analfabetos, afeitos ao trabalho duro do campo iam chegando ao canteiro de obras e em poucas semanas já eram vistos no alto dos andaimes usando ferramentas que nunca tinham visto nem sabiam para que serviam. O mesmo fenômeno se verificou com a migração massiva para São Paulo. Eles foram chegando em levas crescentes e se adaptando ao novo lar, aprendendo e ajudando no progresso da cidade que não pode parar...

Comentário: - Os nordestinos migraram para São Paulo, uns  por absoluta falta de condições de viver em sua terra de origem, outros atraídos pelas noticias de um mundo novo repleto de oportunidades que eles não tinham em sua terra natal. Assisti à chegada dos primeiros migrantes da década de 50 à capital paulista.  Inicialmente chegavam pela via férrea e eram encaminhados até a casa do imigrante no Brás onde recebiam  um atendimento básico (hospedagem, alimentação, atendimento de saúde) até serem direcionados para um trabalho na área rural – São Paulo ainda não era o pólo industrial em que veio a se transformar. Nos anos seguintes, com a abertura de estradas, começaram a chegar os ‘paus-de-arara’ – caminhões  com carrocerias adaptadas para o transporte de pessoas. Estes novos migrantes, tão logo chegavam à cidade, se dispersavam, e,  as autoridades que mantinham uma política de atendimento aos migrantes perderam o controle. O resultado foi o começo de construções de barracos nas periferias onde passaram a viver e dali partir  em busca de um emprego. Lembro de uma jovem maranhense que foi trabalhar na casa de uma professora, amiga nossa,  para cuidar de três crianças. A jovem, forte, simpática e atenciosa para com as crianças, não sabia o que era  janela, não sabia abrir a maçaneta da porta, chão de sinteco para ela não precisava ser varrido... Teve que aprender a usar o chuveiro, a pia, o banheiro, abrir e fechar portas com chave... Aprendeu tudo, inclusive a ler e escrever. Inteligência não é o que falta ao nordestino, muito pelo contrário. Se não teve oportunidades  de uma vida melhor em sua terra natal e precisou migrar para São Paulo e outras regiões, o problema naturalmente está lá no NE onde, ainda hoje,  os políticos preferem usar o que  São Paulo tem de bom, a levar para seu povo as coisas boas que eles também merecem ter. Incluam aí o respeito pelo trabalho alheio. 
Lembrete aos que vieram para São Paulo e se aproveitaram para fazer suas carreiras políticas: – Voltem à terra natal e levem a experiência adquirida para melhorar a vida de seus conterrâneos... Eles merecem! Só bolsa família não vai resolver o futuro das novas gerações.

O Tempo não para - Estamos em plena campanha política, às  vésperas de mais uma eleição para Presidência do Brasil. Predominou o baixo nível do debate, a agressividade, o desrespeito pelo eleitor que esperava propostas concretas, mas foi bombardeado com falas repetitivas que, em certos momentos, parecia disco quebrado das vitrolas de antigamente. As regras de civilidade e respeito pelo adversário foram quebradas inúmeras vezes dando um péssimo exemplo do que seja liberdade de expressão.
Quanto às novas pesquisas de intenção de voto, não acredito que o ultimo debate seja a causa da queda nos índices divulgados – aliás, tenho minhas duvidas sobre o acerto dessas pesquisas; é só olhar o que aconteceu no primeiro turno. Não sei quem vencerá a eleição. Temo pelo futuro do país seja quem for o eleito.

O Brasil é dos brasileiros e todos têm o direito de ter reais oportunidades de realizar seu salto cultural, econômico e social de fato. O simples verniz oferecido ao cidadão menos favorecido está servindo aos políticos para, vaidosamente, se exibirem como os benfeitores da pátria.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

FALTA ÁGUA NO SUDESTE E NASCENTE do SÃO FRANCISCO SECA – A IMPREVISIBILIDADE CLIMÁTICA: CAUSAS .


Na história  do país, as secas do Nordeste –no Semi árido – mais conhecido como polígono das secas, é que tem como tradição secas prolongadas provocando problemas sociais e econômicos, exigindo a migração constante – os retirantes – para outras regiões  do país. Obras contra as secas e o uso político do fenômeno são velhas conhecidas dos brasileiros. Secas atípicas na Amazônia  desde 2005 com alternâncias de chuvas e inundações tem-se sucedido. Atribuiu-se o fenômeno da seca na região à presença de grande quantidade de poeira no ar que fazia com que a água fosse capturada impedindo as chuvas. Agora é a hora e a vez do Sudeste. O que está acontecendo com o clima?
O Brasil é um país privilegiado tanto pela extensão territorial, como pela ampla variedade de recursos naturais, inclusive os hídricos que  têm sido apresentados como se fossem inesgotáveis. Acostumamos-nos a ouvir falar e ver os  imensos  rios e bacias hidrográficas (Amazônica, do São Francisco, Platina, etc.), fartas chuvas tropicais, gigantescos lençóis subterrâneos com águas da melhor qualidade, grande variedade de fontes, minas, olhos d’água, filetes e ‘choros’, todos  a escorrer por encostas até atingir calhas mais baixas e correr para o mar. A umidade na atmosfera é alta devido à evaporação constante da água na superfície dos oceanos, da águas dos rios e lagos. Como ela se distribui e volta em forma de chuvas tem apresentado irregularidades cujas causas são desconhecidas segundo os climatólogos.
O ciclo hidrológico é constante. Temos a evaporação, a precipitação (chuvas, neve, granizo, garoa, neblina, sereno, orvalho...) e a infiltração que vai abastecer os lençóis subterrâneos, que  alimentam fontes e nascentes. Para novamente evaporar e precipitar.
Algo está confundindo os climatólogos que não acertam com as causas da seca prolongada no Sudeste neste ano (2014). Até as nascentes do Rio São Francisco na serra da Canastra (MG), secou. O nível dos reservatórios da Cantareira que abastecem a cidade de São Paulo está baixo e começa a comprometer o abastecimento. É o aquecimento global! Dizem uns. Outros acusam sobre o mau uso dos recursos hídricos, a  falta de planejamento, o  excesso de consumo e desperdício. Todos  tem razão e nenhum tem o direito de apontar o dedo para o outro.
Os cidadãos terão que aprender a conviver com os extremos climáticos que não obedecem a decretos nem leis humanas. A ampla  faixa de instabilidade  de convergência das massas de ar, que ora se deslocam mais para o norte ou mais para o sul, e que podem permanecer estacionadas por largos períodos sobre a região, acompanha  aproximadamente a linha do trópico de Capricórnio;  por motivos ignorados pelos climatologistas não dá para se determinar as causas que influem no comportamento das massas de ar nessa faixa, nem como fazer previsões.
As  mudanças climáticas são um fenômeno mundial e extrapola nosso tempo cronológico. Elas são uma constante na história do planeta. Já falei sobre o assunto em outros textos. O que eu me lembro de ouvir contar de secas, geadas negras, tempestades tipo tornados, chuvas catastróficas de granizo, inundações etc. - na região sudeste, ocorreram num tempo em que não havia nem sistema de previsão meteorológico nem imprensa para noticiar ao vivo e a cores.
A natureza segue seu curso – como os rios. Segue ciclos, como os rios que surgem de nascentes e  passam por: - uma fase chamada de ‘juventude’,  ‘maturidade’ quando atingem o equilíbrio na calha por onde correm, e ‘senilidade’ – quando a água começa a escassear – podendo desaparecer. A água, no entanto continua a existir, só que a nascente mudou de lugar, ou o curso foi desviado por causas geológicas.  Tudo está em constante movimento. Falemos do Rio São Francisco: a calha ocupada pelo rio é o fundo de vale que sofreu um afundamento (Rift – Valley ou vale de deslocamento tectônico) – ou seja, se formou pelas forças de tensão e de compressão; foram essas forças que, com a falha da cachoeira Paulo Afonso, desviou o curso do rio que, inicialmente corria para o norte. Os movimentos geológicos, mesmo imperceptíveis, podem influir no desvio de cursos de água ou provocar o afundamento de nascentes que poderão reaparecer a quilômetros de distancia.  Na natureza nada é definitivo. Um detalhe que poucos sabem é que a Natureza passa por diversas fases. Corresponde ao que o geógrafo W. Morris Davis chama de ciclo vital por que passa o relevo de uma região, ou mais especificamente à evolução que modifica as características de uma rede hidrográfica.
Há outros elementos que influenciam nos climas e não estão sendo levados em conta. Além dos já conhecidos fenômenos El Niño e La Niña, nas altas camadas da atmosfera têm a Anomalia Magnética do Atlântico Sul que se movimenta (0,3º.  – a 0,5º. - rumo oeste)  e exerce sua influencia nos climas e nos deslocamentos das massas de ar.  Sua influência afeta a Ionosfera desde a Cordilheira dos Andes até a África do Sul no sentido oeste-leste, e toda a América do Sul, de Norte ao Sul. Esta anomalia magnética é produzida por um "mergulho" no campo magnético terrestre na região do Atlântico Sul, uma vez que o centro do campo magnético terrestre está deslocado em relação ao centro geográfico por 450 km, conforme estudos do Laboratório de Pesquisas em Geomagnetismo do IAE (no Paraná). Esta anomalia pode diminuir o escudo protetor da Terra contra os prótons do sistema intergaláctico e solar e apresentar um ciclo de 1.200 anos semelhante a outros ciclos já observados no passado: Ex. O Período Minóico – clima quente – (cerca de 1.400 a.C), o Período Romano – clima quente- (cerca de 25 a.C) e o período Medieval de clima favorável ocorrido aproximadamente a 1.000 d.C –  representam ciclos com periodicidade de cerca de 1.200 anos. Na sequencia das observações foi possível registrar essa mesma periodicidade de ciclos de 1.200 anos nos climas quentes europeus.

Como vemos, o assunto extrapola as fronteiras da ação humana. Resta ao homem aprender a se adaptar as condições mesológicas. Muitos países já adotam medidas inteligentes de uso e reuso do precioso liquido – a água. E, até já há tecnologia para extrair água do ar... A solução chama-se adaptação.

domingo, 19 de outubro de 2014

HORÁRIO DE VERÃO - 19/ 10/ 2014 A 22 /02/ 2015.

HORÁRIO DE VERÃO  -  19/ 10/ 2014  a 22/02/2015

Teve inicio as zero hora do dia 19/10 o horário de verão. As regiões atingidas são região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, abrangendo  dez Estados e o DF - que adiantaram os relógios em uma hora. Ele deverá se estender até o dia 22 de fevereiro de 2015 – com 126 dias de duração. O objetivo é a economia de energia, aproveitando por maior tempo a luz natural do Sol. Os resultados nem sempre são os esperados.

Desvantagens: a adaptação biológica do organismo não se faz de imediato – pode demorar de dois a cinco dias - e nem todas as pessoas tem as mesmas reações físicas que vão influir em seu desempenho durante o dia. Cada um, de acordo com sua atividade diária devera fazer adaptações em relação ao horário de dormir e de acordar.

Outra desvantagem: - A diferença entre uma região  cria conflito de horários com as outras unidades da federação, algumas com diferença de uma hora no fuso horário. Isso influencia nos horários do funcionamento bancário e nas viagens.

Vantagens: - As pessoas têm uma hora a mais no fim do dia, o que para alguns é positivo com mais tempo para atividades físicas, encontros com pessoas amigas.

A vida é bela e o dia é ótimo para uma festa, como diria Candido o Otimista. No país das maravilhas teremos mais uma hora de Sol para acabar de expor todas as falcatruas praticadas pelo governo do PT – PETROBRÁS  em evidencia. A presidenta e candidata a reeleição já admite que houve desvio de dinheiro dos cofres da estatal e até promete que vai haver o ressarcimento. Espera-se que, todos os envolvidos nesse escândalo sem precedentes, sejam exemplarmente punidos. Certamente mais nomes dos participantes do esquema de corrupção serão  divulgados nos próximos dias.

O horário de verão de 2014 será um período ‘quente’ em todos os sentidos.

E o calor e a seca continuam... Nem os climatólogos estão entendendo o que está influindo nos padrões das estações do ano; simplesmente admitem desconhecer as causas. Voltarei ao assunto no próximo texto.

 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O DEBATE NO SBT – ELEIÇÕES 2014 PARA PRESIDENTE. Mira bien... Preste atenção : O que os números pessoais dos candidatos dizem.


Ninguém é dono do Brasil. O Brasil é dos cidadãos que aqui vivem, trabalham e ajudam a construir o país. Eles não foram respeitados pela forma como transcorreu o que deveria ser um debate de idéias e propostas de governo, e que  foi transformado num confronto com ataques ferozes por parte da  candidata a reeleição. Essa postura evidenciou mais uma vez seu despreparo para continuar no cargo de tal responsabilidade. Tanto neste debate no SBT como no realizado na BAND, ela fez questão de lembrar seu tempo de guerrilheira e que foi perseguida...  – Estaria, de forma indireta, lembrando o que ela e o PT são capazes de fazer?
A postura dos partidários que apoiam a reeleição da atual presidente, torcendo para que a pancadaria aumente até o dia das eleições é constrangedor. Nem os mortos estão sendo poupados.
Assisti ao debate todo e deu para constatar que predominou a intenção da candidata em provocar o desconforto do candidato da oposição – Aécio Neves – através da repetição neurótica de temas relacionados com a vida e o governo do mineiro.  Ele, no entanto rebateu com firmeza e se esforçou para ocupar o tempo disponível para apresentar suas propostas de governo.
O modelo de campanha política e dos debates (brigas) com essa avalanche de impropriedades baseadas em números  jogados ao vento de forma irresponsável precisa ser reavaliado.
O comportamento da candidata deixou uma péssima impressão ao optar pelo ataque, pois nada de novo tem a apresentar como plano  de governo  para mais quatro anos de  mandato. Não adiantou vestir-se de verde (cor que indica morte e putrefação para dar oportunidade de renovação como ocorre na natureza); a estratégia não funcionou no debate.

‘MIRA BIEN’... - Em conversas entre os mais velhos da família, que eu ouvi com frequência na minha infância, havia uma expressão: - ‘si, pero mira bien... ’ – era para chamar a atenção para detalhes que se perdiam no conjunto de uma discussão ou fala dispersiva. A análise feita por especialistas sobre a postura dos candidatos durante o debate, suas falas e expressões corporais, permitiu constatar  que a ‘leitura’  da linguagem corporal valeu  como um complemento interessante para entender melhor o caráter dos candidatos.
Por curiosidade, resolvi avaliar através da numerologia, o que dizem as vibrações contidas nos respectivos nomes dos dois candidatos. Não é um exercício de futurologia; apenas a aplicação aos seus nomes as cifras correspondentes às letras, com a respectiva interpretação que a numerologia oferece. Nada a ver com bola de cristal.

Aécio Neves – a soma das vogais = 4; soma das consoantes = 4 > somando os dois valores (4 + 4) temos o número 8. É o número da Habilidade Executiva  ou Finanças. Tendências de líder.
Dilma Rousseff – a soma das vogais = 8; soma das consoantes = 6 > somando os dois valores (8 + 6) temos o número 14; fazendo a redução (1 + 4)  temos o número 5. É o número da Autonomia – não gosta de rotinas; sujeita a irritabilidade e demonstrações de descontentamento.

Interpretação dos resultados:
Número  8 > corresponde ao trabalho duro em expansão no mundo material. Simbolicamente são dois círculos em movimento permanente (símbolo do infinito). Tem como desafio desenvolver a força de vontade, a energia de caráter e a coragem para enfrentar muitas interferências de forma diplomática e colocar em prática as idéias criativas e originais com firmeza e responsabilidade. Como esse 8 provém da soma de 4 + 4 indica equilíbrio, ordem, capacidade para dar forma prática às idéias. Ou seja, há concordância entre sua personalidade e como ele se comporta.

Número  5 > simbolicamente (uma mão aberta) é o número da aventura, da dispersão, da curiosidade, do caminhar em todas as direções. Essa vibração exige versatilidade, experiência, necessidade de adaptação a ambientes e pessoas,  combatendo a tendência  à impulsividade, a agressividade e o desrespeito pelo outro.
Nota:  Independentemente do  significado, cada um colhe o resultado das escolhas que faz. Para isso temos livre arbítrio.

“A memória do coração elimina as más recordações e magnífica as boas. E, graças a esse artifício, conseguimos superar o passado.” (Gabriel Garcia Márquez).

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

ÁGUA PODE ACABAR NA GRANDE SÃO PAULO? - CIDADES INTELIGENTES > PROBLEMAS E SOLUÇÕES. AS UTOPIAS.


A estiagem atípica que ocorre este ano em boa parte do país está provocando discussões inúteis onde alguns procuram tirar partido em ano eleitoral. Esse comportamento infeliz e vergonhoso expõe o baixo nível das pessoas dos diversos setores do poder público. 
A água pode acabar sim. O cidadão, mal acostumado com as benesses que recebeu no torrão natal, usa e abusa dos bens naturais sem se preocupar com o amanhã. O homem não tem o poder de controlar os grandes ciclos da natureza; ele precisa usar da inteligência para se adaptar sempre que for necessário. E sem choradeira do ‘nós somos os culpados’  ou acusações terroristas. 
Soube que ocorreu em São Paulo,  no dia 09 de outubro,  um encontro de cientistas e estudiosos dos problemas urbanos, para apresentar soluções criando as tais ‘cidades inteligentes’.
O debate girou sobre: - Como serão as cidades do futuro, como viverão os cidadãos nessas complexas aglomerações onde a tecnologia por enquanto só trouxe complicações, e, naturalmente apresentaram novas tecnologias   para resolver os problemas  que atingem as grandes cidades; parece que se esqueceram que o homem é mais complexo e imprevisível do que toda a tecnologia que se possa inventar. As soluções que deram certo em uma localidade podem não ser o ideal para outro país por ‘n’ razões.
Entre as sugestões, os especialistas reunidos apresentaram algumas propostas curiosas, como:  uso de um chip nos sacos de lixo para saber para onde vai(sic)...;  uso de carros elétricos sem motorista que deixam o passageiro no serviço e voltam para buscar outros passageiros – abre vaga nas garagens, mas sobrecarrega o transito das ruas. Ou não? Outras propostas incluem as  ciclovias que vem sendo implantadas em São Paulo, por exemplo, e que representam uma iniciativa de caráter mais comercial do que de soluções como meio de transporte público. Os empresários da área devem estar felizes! Outro item - Transporte solidário já existe. Uso de aplicativos para serviço de táxis também já existe em cidades como São Paulo. Reuso de água. Reciclagem. Etc.

De minha parte, num texto de ficção (inédito) há mais de vinte anos, sugeri as calçadas rolantes (!) – tecnologia existe. Falta alguém por em prática. Não cobrarei direitos...

Projetos sempre houve. Desde o fim do século XVI já se pensava nas cidades do futuro para proporcionar qualidade de vida aos moradores. Grandes pensadores dedicaram-se à criação de uma cidade perfeita. Imaginem um lugar onde todos são protegidos, tem alimentação, vestuários, alojamentos e tratamento médico de alta qualidade, onde ninguém tem que trabalhar mais que seis horas por dia.
Thomas More, estadista inglês do século XVI imaginou a sociedade assim. Chamou-a de Utopia que em grego quer dizer “Lugar nenhum”. Porém tinha lá seus inconvenientes. Por exemplo, quem não se interessasse pela terra não ia gostar de viver lá, pois todos os cidadãos eram obrigados a trabalhar dois anos no campo. O tempo disponível seria para aprender e estudar através de estudo privado ou palestras públicas. Todos deveriam vestir-se de preto. E por aí vai. Para ele a cidade deveria ter casas com terraços e grandes jardins, tudo protegido por sólidos muros, salas de jantar comunais, além de igrejas e armazéns. O projeto previa 80 cidades cuja distancia entre elas seria de um dia de caminhada.

No final da década de 1920 um arquiteto de nome Frank Lloyd Wright fez um projeto de cidade perfeita onde todos os moradores viveriam em casas funcionais em amplos terrenos anexos, em harmonia com o meio. Para ele o problema das cidades é que os cidadãos ficam escravos da renda. Prognosticava uma sociedade de trocas, pois todos os moradores teriam terras suficientes para cultivar alimentos para prover suas necessidades. Os bens e serviços seriam todos trocados e não comprados ou vendidos para obter lucro. Em um esboço da sua cidade ideal reúne edifícios integrados ao meio e, como forma de transporte, seriam usados helicópteros circulares...

Projetos não faltam. Colocar em prática é que está difícil!

Mas, e se acabar de verdade toda a água que abastece São Paulo? Migrar, vai ser a solução mais prática. Ou fazer a transposição do rio Amazonas e do aquífero Alter, por exemplo... A transposição do Rio São Francisco já começou a ficar comprometida antes de seu término. Se não chover... a fonte vai secar.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014 – O DEBATE: - CANDIDATA A REELEIÇÃO CONCENTROU ATAQUES AO GOVERNO DE MG – AÉCIO FALOU DE PROGRAMAS DE GOVERNO E UNIÃO.


O que deveria ser um debate de programas de governo e soluções para os graves problemas do país resultou num confronto agressivo por parte da candidata a reeleição; como nada de novo tem a oferecer atacou o tempo todo ao candidato do PSDB, focando o governo de Minas Gerais visando depreciar o candidato  e não respondeu às perguntas diretas que lhe foram feitas. O Brasil, como Nação ficou relegado a uma repetição de feitos como bolsa família, minha casa minha vida, creches – todos eles  continuidade dos programas dos governos anteriores. Faltou humildade para reconhecer os erros e de que toda e qualquer realização pelo governo é uma obrigação de quem está no poder. A repetição de inverdades deixou uma péssima impressão.

O candidato tucano, mais seguro, tentou conduzir os temas de forma a esclarecer a opinião pública sobre os graves problemas que o país deverá enfrentar nos próximos anos para promover o crescimento, combater a inflação, restabelecer o respeito pela coisa pública, combate à corrupção e à violência, premiar o mérito, dar continuidade e melhorar os programas sociais, educação de qualidade, Saúde, etc. Cobrou transparência  no uso dos recursos públicos e pediu esclarecimentos sobre o investimento do BNDS na construção de um porto em Cuba. O escândalo na Petrobrás  que atingiu o PT, PP, PMDB também fez parte das cobranças à candidata presidente.  Agradeceu o apoio recebido e conclamou a união de todos pelo Brasil.

Um tema que a candidata se interessou em defender foi a reforma política. Ela se apressou em propor um plebiscito, que, aliás, já vem sendo objeto de mobilização de militâncias do partido e de sindicatos e movimentos ‘sociais’ (MST, MTST).
O Brasil precisa de uma profunda reforma política, porém não a que o governo quer fazer para se perpetuar no poder a exemplo do que já ocorre em outros países da América Latina. A TV Cultura vem divulgando uma campanha pelo fim do político profissional e deverá promover debates para esclarecer a opinião pública sobre o assunto. Link WWW.fimdopoliticoprofissional.com.br   - Parabéns pela iniciativa.

Para finalizar – quero registrar a lamentável inserção de propaganda anti-Aécio nos intervalos do debate. A emissora (TV Bandeirantes), em respeito ao telespectador, deveria ter-se abstido de tal conduta que deixou  péssima impressão.
Haverá outros debates nos próximos dias. Vamos aguardar. Em nosso ponto de vista o candidato Aécio foi o melhor.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

BOM DIA ‘ALLEGRO MODERATO’ – HORA DE SAIR DO CONFRONTO DESTRUTIVO E FAZER O PACTO SOCIAL PELA NAÇÃO.


Foi com alívio que ouvimos as palavras do candidato Aécio e as manifestações de apoio de setores políticos coerentes com o desejo de uma real mudança através da união das forças democráticas para promover o desenvolvimento do país, com equilíbrio e responsabilidade.  
Finalmente Marina Silva, a ambientalista, assumiu uma posição coerente e declarou seu apoio pessoal à candidatura do PSDB à Presidência da República. É hora de união e não de projetos pessoais.

A Carta  pública do candidato Aécio, - “Juntos pela Democracia, pela inclusão social e pelo Desenvolvimento Sustentável”- sintetiza os pontos básicos de um programa abrangente, sério, exequível, capaz de atender todos os setores da vida publica.
O Brasil, em sua multiplicidade regional, exige que seja abolido definitivamente o discurso e a prática da política do confronto e da destruição do adversário pregada pelo governo da vez. 
O cenário político tende a se definir na direção da união visando não só o desenvolvimento, mas a pacificação  com a prática de uma  política saudável . E isso é motivo de alegria e comemoração. Com moderação... Nada está definido ainda, embora as pesquisas apontem para uma real mudança no comando do País.

O próximo ano -2015 – será um ano difícil e de alta tensão. É o que aponta o quadro econômico e os inúmeros desafios sociais. Nada se resolve no improviso nem no imediatismo. Exige tempo, planejamento, muito trabalho e firmeza nas decisões. Soluções existem e, só um governo com credibilidade e apoio efetivo da sociedade, poderá realizar todas as correções necessárias, a começar pelo tamanho do Estado. O gigantismo Estatal permitiu os desmandos e o abuso praticado por diretores de estatais como o que ocorre na Petrobrás. Sob o aval de Partidos políticos (PP, PT, PMDB) as diretorias da empresa, patrimônio do povo brasileiro, trabalharam de forma organizada servindo aos interesses de partidos políticos no governo,   e empreiteiras que se beneficiavam de contratos.

No depoimento – delação premiada -  Paulo Roberto Costa declara: - Essas empresas, excelência, elas tinham interesses não só dentro da Petrobras, mas em vários outros órgãos de governo, não é?, vários órgãos de governo, a nível de ministérios, a nível de secretarias etc., compostas por elementos dos partidos. Então, vamos dizer: se elas deixassem de contribuir com determinado partido naquele momento, isso ia refletir em outras obras a nível de governo, que os partidos não iam olhar isso com muito bons olhos. Então, seria um interesse mútuo dos partidos, dos políticos e das empresas, porque não visava só a Petrobras, visava hidrovias, ferrovias, rodovias, hidrelétricas etc.”
 Havia cotas partidárias para a distribuição da propina: PT – se beneficiava do setor de Serviços, Exploração e Produção do Petróleo e de Gás e Energia; PP – Abastecimento; PMDB – Internacional. Cada partido recebia uma porcentagem (3%) dos contratos e contava com um operador para o serviço sujo.


Há muito a fazer para por ordem na economia, barrar a corrupção, recuperar setores sucateados – restabelecer os princípios democráticos e os valores éticos na política nacional e nos relacionamentos internacionais. As máscaras dos atores da farsa, em fim de função, estão caindo. O respeitável público terá papel importante na  nova forma de fazer política no Brasil. Sejamos otimistas, sim, mas com moderação, poi ainda há muitos obstáculos pela frente.

sábado, 11 de outubro de 2014

12 DE OUTUBRO – AS COMEMORAÇÕES: DIA DAS CRIANÇAS = DIA DA PADROEIRA DO BRASIL – SIMBOLISMO DAS VIRGENS NEGRAS.


Somos  Nação berço de muitas etnias. Somos a Pátria da fé. Fé num futuro promissor para todos seus filhos. No dia das crianças, 12 de Outubro também se festeja a Mãe Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

Crianças somos todos nós, não importa  o tempo vivido. O que importa é dar vez e voz à eterna criança que vive em cada um de nós e poder resgatar as coisas boas da vida, e agradecer. Gratidão é  Viver em Oração; e é um ato de fé que não pode ser confundido com  aquela visita protocolar a um templo.

A vida é um eterno recomeçar, viajando no tempo, resgatando lembranças, avaliando sonhos, acalentando esperanças... E, repetindo aquela pequena oração aprendida na infância com a avó: - “Com Deus me deito, com Deus me levanto; com a Virgem Maria e com o Espírito Santo; aonde eu for o menino Jesus vai adiante.”

Tudo se torna tão simples, como o ato de respirar, quando nos deixamos envolver por esse espírito de confiança e de segurança adquirido pela certeza que temos uma Mãe velando por nós e que fazemos parte dessa família com a qual nos identificamos espiritualmente.

A figura de Nossa Senhora Aparecida apresenta as características das Virgens Negras. São elas: -  apesar da antiguidade das imagens, apresenta a cor negra uniforme não só no rosto, mas nas mãos também. A vestimenta e o trono são policromados em azul, branco, vermelho e dourado, e às vezes, com acessórios em ouro.

AS VIRGENS NEGRAS - Os esoteristas da Idade Média usaram a cor negra nas imagens da Virgem com base nas deusas antigas e suas sucessoras pagãs: Isis, Cibele, Belisana ou Artemisa - figuras da Grande Mãe ou Deusa Terra. A substituição e adaptação de cultos antigos, à Mãe Terra, praticados na Europa céltica, deram origem ao culto utilizando a cor negra na figura da Virgem, cujas origens remontam às religiões da antiguidade ou anteriores a elas. 
Sua representação na cor negra corresponde ao símbolo da fonte da vida.
Os traços da Virgem negra denotam trabalho esmerado, o que não ocorre com a criança que levam, como se o autor desejasse ressaltar a importância da Mãe. Todas  as imagens têm a mesma dimensão: 70 cm de altura, 30 cm de largura e 30 cm de base na estátua. 
Os lugares onde eram colocadas desde a mais remota antiguidade correspondiam a lugares de divindades pagãs, adotando uma forma cristã. Ficam próximo  a fontes, poços, árvores ou pedras com algum significado sagrado pré-cristão. 
As edificações dos santuários obedeceram a um caráter esotérico iniciáticos que pode ser verificado através de lendas e milagres. 
Os rituais são semelhantes aos católicos, porém às Virgens Negras, os círios em sua homenagem eram sempre verdes; a estátua era colocada sobre uma pedra fora da Igreja nas procissões e havia o uso do vinho nas cerimônias.
Há grande número de virgens Negras pelo mundo. O maior número está na França: (Aix-en-Provence, Arceau, Chartes, Clermont Ferrant, Dijou, Toulouse, etc.); na Espanha (Virgen de la Regla - em Cádiz; Atocha em Madrid; Candelária em Tenerife; La Virgen de Moujia em Toledo; Virgen de la Peña em Salamanca, etc. Na América há diversas, incluindo  Nossa Senhora Aparecida no Brasil.

Em síntese, qual seria o simbolismo que representam as imagens das Virgens Negras? - O detalhe que chama a atenção é que seus criadores teriam colocado nas imagens uma soma de conhecimentos como um desafio a uma busca pessoal, iniciática, que, apesar das dificuldades, está ao alcance de todos. 
Cada elemento tem seu significado. A leitura é feita através desses elementos, como a forma, as cores, dimensões, material utilizado, etc.

Nada está oculto, ou seja, tudo está escrito. Mistério é aquilo que ainda não conseguimos desvendar. 
Toda festividade conta um pouco desses mistérios e ajuda a preservar conhecimentos ocultos aos olhos menos atentos.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

ALÔ DONA COERÊNCIA! – O VOTO ELETRÔNICO DIGITAL – 2º. TURNO - ALIANÇAS E IMPOSIÇÕES DA DERROTADA MARINA...


Driblando uma banda larga preguiçosa, pequenos cortes de energia, e o bloqueio de vídeos com entrevistas e debates, estou conseguindo acompanhar, o que vai pelo país mergulhado numa campanha política suja, permanente (!),  onde o noticiário fornece diariamente detalhes do submundo do governo no poder a corroer a nação brasileira.

É hora de mudar. É hora de agir com coerência. O eleitor já deu seu primeiro recado. O grande problema está em que há no meio do caminho uma urna eletrônica e o voto digital – aquele que analfabetiza*  todos os eleitores – Confiar numa máquina é ilógico e irresponsável. O voto eletrônico é rejeitado em países como a França que fez todos os testes e concluiu que não é confiável nem seguro o resultado. E é o resultado o que mais importa. Com a urna eletrônica não tem como saber se o resultado final corresponde ao que o eleitor registrou. Urnas eletrônicas – um gasto faraônico que não previu que as linhas das digitais sofrem um desgaste natural com o tempo...
Nota –Analfabetizar - ao registrar sua presença com a digital o eleitor não precisa assinar seu nome, e ao votar na urna eletrônica, não precisa  escrever numa cédula o nome do candidato, seu numero ou sigla partidária. A critica ao voto onde o eleitor escrevia o que queria na cédula e  um dia  resolveu votar no Cacareco é de uma tolice sem tamanho; hoje, colando,  elegem os tiriricas que levam junto outras ervas daninhas apadrinhadas por favorecimentos partidários. Quanto ao Cacareco, ele  viveu feliz no Zoológico até o fim de seu dias sem assaltar os cofres públicos...

Marina  diz querer uma nova forma de fazer política. Mas, de saída, já impõe condições para apoiar o candidato Aécio; ela que recebeu menos votos (22.176.619) que a soma dos descontentes que  votaram em branco, anularam ou se abstiveram de votar (27.688.475), não tem condições para fazer exigências pontuais de um programa que foi reprovado nas urnas. Falta coerência à sonhática Marina.

Dilma a candidata presidente e seus ministros – abandonaram Brasília e partiram para a campanha pouco republicana. Só por curiosidade quem está governado o país? Será que ela vai ter uma fala  coerente para um debate frente a frente com candidato Aécio?

Voto obrigatório – é uma imposição ditatorial e de cabresto é item a ser revisto numa reforma político eleitoral. Em entrevista a TV Marco Aurélio Garcia (PT) ao final do primeiro turno lembro que no Brasil não existe a obrigatoriedade da filiação partidária do eleitor e citou como exemplo os EEUU. Acontece que lá, uma democracia em pleno vigor, o voto não é obrigatório; o cidadão é LIVRE! Da mesma forma,  em outras nações democráticas – França, Grã Bretanha, por exemplo -  o voto é livre e facultativo; o cidadão vota de livre vontade, não por pressão institucional. A abstenção é uma posição política respeitada.

Bem, vou encerrando por aqui antes que seja interrompida mais uma vez com corte de energia. Amanhã tem mais.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

OS DOIS ALFORJES – A FÁBULA DA VIDA – OS OUTROS É QUE SÃO ALIENADOS (?)


Conta a sabedoria popular através de lendas – “que, após criar os Homens, Prometeu colocou no pescoço deles dois alforjes, um  contendo os males dos outros e o outro com os próprios. O alforje com os vícios alheios ele colocou na parte da frente e o outro nas costas. Assim, vemos primeiro as falhas alheias e deixamos de  ver as nossas próprias. Moral: ver os defeitos dos outros é mais fácil do que ver os próprios. Ou - O ambicioso, por exemplo, é cego ao que possui e transborda de inveja pelo que é dos outros”.

É a religião quem ensina a fazer exame de consciência para rever condutas e restabelecer a ética e a verdade nos relacionamentos em todos os níveis;  os donos do poder ignoram o detalhe – não lhes interessa – se é que eles tem consciência.
Vivemos num estado laico dominado por pessoas individualistas o que as torna anti-sociais. Os medos e inseguranças provocadas pela interferência constante na vida das pessoas se avolumam com a imposição de padrões de comportamento questionáveis.
 Na ‘luta’  pelo poder, os envolvidos na disputa tem usado métodos pouco republicanos; eles se esquecem do que é prioritário no governo de um país, e portanto uma responsabilidade para os governantes, para se limitarem a ataques e destruição do oponente. A campanha política volta hoje aos meios de comunicação. Teremos uma guerra sem tréguas de exposição do alforje do outro em prejuízo dos reais interesses da Nação – ou seja, da apresentação de um programa de um governo viável e exequível com metas e prazos.
O terrorismo eleitoral praticado no Brasil é uma vergonha. Os quase 30 milhões de eleitores que, ou anularam seus votos, votaram em branco ou simplesmente deixaram de comparecer às urnas (como eu) não são alienados como os comentaristas e responsáveis pelos institutos de pesquisas alegam. É que estamos cansados de mais do mesmo; a mudança tem que ser real, não através da promessa e do subterfúgio de leis enviadas a um Congresso dominado pela corrupção. A chamada margem de erro (para mais ou para menos) está servindo para que os incompetentes sejam desmascarados.

O governo fala de boca cheia que retirou milhões da pobreza, que o poder aquisitivo cresceu. Na verdade, o poder aquisitivo e o padrão de vida de milhões de cidadãos caíram fragorosamente. Basta ver os aposentados que hoje estão com suas aposentadorias reduzidas em 50% do valor, comprometendo sua qualidade de vida. Os empréstimos consignados  instituídos no governo do PT  produziram o endividamento, não só dos aposentados como do cidadão que ou se endividam, ou ficam à margem da sociedade.
O modelo padrão de que temos que estudar, conseguir um emprego e viver de aposentadoria na velhice é ultrapassado e ridículo, mas é aceito pelo cidadão comum. É o que ele conhece. E os governos se esforçam para manter sob controle a vida de todos os cidadãos, cada dia mais cedo. 
A ideia de que só enriquece aquele que tem sorte, nasceu em ‘berço de ouro’, ou quem é Doutor (!) precisa ser revista. As gerações anteriores (meus pais e avós ) tinham seu trabalho sem apadrinhamentos e conseguiram fazer o ‘pé de meia’ que garantiu uma velhice com segurança: pagando medico particular, hospital, medicamentos, e tudo o mais de que necessitavam. Os ‘velhos’ eram vistos como referencias pelo exemplo e as experiências que partilhavam em família e com seu circulo de amizades e na localidade em que viviam.
 Hoje? - A terceira idade é olhada como uma alternativa de investimentos onde empresas faturam sem oferecer a contrapartida.
A economia vai de mal a pior. A inflação é uma realidade.  Vivemos uma guerra civil não declarada; é só olhar o que ocorre nas UPPs  (Pacificadas!!!!?) no RJ.

No Brasil está difícil praticar o ‘fair play’ em relação ao que se pratica na política. 
O alforje – não o da fábula – está cheio! E, para não ser vitima do ataque de fanáticos inescrupulosos é preciso criar um círculo de proteção: - ‘Não é porque um burro te dá um coice que você vai lhe cortar a pata – mantém distancia’ – reza a sabedoria popular. Isso não é ser alienado.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

AVANTE - NAVEGAR É PRECISO... É TEMPO DE O 'FAIR PLAY' PRATICAR!

 

AVANTE – NAVEGAR É PRECISO... É TEMPO DE O ‘FAIR PLAY’ PRATICAR

 

No oceano da Vida

Um barquinho a vogar;  procura o caminho para da solidão se libertar...

  Siga as setas...

Para as longas caminhadas, siga as setas. Cumpra metas. Não importa as distancias a navegar.

Navegar é preciso!

Na travessia do mar, alegremente, um Sol guia o destemido buscador  que ousa o destino desafiar.

Levantar ancora. Navegar por mares ignotos. Enfrentar monstros ou simples ondas a marulhar.

O porto que, em algum local aguarda o viajor, terá encantos de areias cantantes, ventos ululantes, gemidos de árvores e o alegre farfalhar, marulho de ondas, sibilos e murmúrios, gotejar de água, grilos cantantes, gritos metálicos da araponga, pios noturnos soturnos seguidos de alegres matinadas com belo Sol a todos iluminar e a VIDA CELEBRAR.

Avante... O desafio está lançado.

LIBERTE-SE do emaranhado viver. É tempo de o ‘Fair Play’ praticar.

 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014 – DEFINIDO O SEGUNDO TURNO PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA > DILMA 41,5% & AÉCIO 33,55%!


Contrariando as pesquisas massivas das últimas semanas, o candidato Aécio Neves do PSDB chegou ao segundo turno das eleições para a Presidência da República. Surpresa? – para mim não! Mais uma vez os institutos de pesquisa de opinião erraram... Ou melhor, participaram do jogo político na medida em que os números divulgados funcionaram como uma propaganda subliminar para atingir os indecisos a se aliarem ao ‘vencedor’. Não funcionou!
Definidos os resultados de quem vai para o segundo turno, e olhando o mapa das eleições dá para perceber que continuamos a ter dois Brasis: 1- No Norte e Nordeste onde predominam os maiores problemas sociais, venceu a situação > Dilma & PT. O programa bolsa Família alimentou o voto do medo e da insegurança diante de uma campanha terrorista que nada de novo tem a oferecer aos cidadãos pobres além de promessas. 2- Brasil Sul, Sudeste e Centro Oeste com melhor condição de vida e de oportunidades, onde o eleitor quer mudanças; ele expressou esse sentimento através do voto. A melhor evidencia desse quadro foi a reeleição em primeiro turno, de forma decisiva (57,31%), do governador Geraldo Alkimin (PSDB) no maior colégio eleitoral do Brasil – São Paulo – apesar de todos os problemas e da campanha contra realizada pelo PT. 
O recado das urnas foi claro. Apesar das abstenções, dos votos nulos e votos em branco, a grande maioria dos brasileiros está cansada do que está aí e querem mudanças já.
É hora de alforriar os pobres subservientes ao Estado dando-lhes novas oportunidades de crescimento como indivíduos livres.
Cabe aos lideres políticos que, como Marina Silva  também sinalizaram com o desejo de mudanças efetivas, se unirem num projeto Brasil independente de partidos e ideologias. Uma Nação é como uma casa. Ela é o vasto território que abriga uma grande família, onde, apesar das diferenças individuais, deve reinar o sentimento de união do um por todos e todos por um.
Os ‘fantasmas do passado’ só existem na imaginação de quem quer o poder pelo poder.
No contexto nacional cada governo do passado cumpriu sua função com realizações cumprindo metas. Os depreciados governos militares (1964/1986), por exemplo, além de garantir um país livre, contribuíram de forma efetiva com obras de vulto em áreas hoje abandonadas ao descaso público. Basta dizer que foi nesse período que o Brasil passou da 47ª. para 8ª. economia do mundo; a Educação, a Saúde, o Emprego e o Trabalho Social, além do Transporte, das telecomunicações, e a infra-estrutura   tiveram seus avanços significativos dentro da realidade nacional; o Brasil era um país gigante que começava a conquistar novos espaços num mundo que vivia o que se convencionou chamar de ‘Guerra Fria’ e cumpriu seu papel da melhor forma possível.
O leitor/eleitor precisa saber que o país tem uma longa história graças a pessoas que não foram comodistas a espera do ‘venha a nós’ e saibam que o Brasil de até cinquenta anos atrás era bem melhor que o atual.
Que o eleitor aproveite esta nova fase eleitoral (segundo turno) para se informar melhor sobre seu país, seus valores, sobre as realizações positivas e/ ou os desmandos praticados por quem deveria zelar pelo patrimônio nacional: seus cidadãos, suas riquezas, sua cultura e tradições – e praticou ou por omissão deixou que fossem praticados atos de corrupção.    

Desejamos que o verdadeiro sentimento de mudança mostre sua cara sem hipocrisias.