segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O LIMITE É O CÉU? – NÃO NO BRASIL: - “ HAY QUE RODEAR LA TORTILHA”


Quando se pensa que não é possível apostar no pior, o pior ainda não aconteceu. Vejam o caso da cracolândia em São Paulo. Tornou-se um território livre, oficial de uso da droga com patrocínio e financiamento do prefeito da Capital - Haddad e respectiva administração. Para eles o céu não é o limite. A curva já foi muito além dos abismos siderais da mente embotada e se perdeu no emaranhado de neurônios desconectados da irracionalidade humana. A ação do prefeito causa mais do que espanto. Surpreende pela atitude irresponsável e ignorante sobre o problema das drogas.
Já perguntei se teria sido um erro a anistia como foi feita, e agora leio se teria sido um erro as diretas já. O erro não está nem numa nem na outra. Está sim na permissão de que qualquer aventureiro se arvore em representante do povo e, uma vez eleito, passe a fazer todas as asneiras que lhe passarem pela cabeça. Enquanto houver eleições com cartas marcadas a situação será cada vez pior. Assim não dá. ‘Hay que rodear la tortilha’.

De Olho no Planeta! - Por falar em Céu, achei interessante a noticia de que  organizações de pesquisas cientifica decidiram ‘voltar seus olhos’ para a Terra. Vão lançar um de satélite para estudar nosso planeta, principalmente as massas de ar, seus mecanismos, a água – quantidade e problemas, entre outros itens que têm sido ignorados solenemente enquanto a corrida espacial sem sentido se desenrolava neste último meio século. O clima sempre passou por grandes alterações à revelia da presença humana no planeta; o discurso aquecimentista está superado. O olhar agora tem que ser mais objetivo e menos picuinha contra o ser humano.

Avestruzes X Lhamas X Índios - Sexta-feira um temporal prejudicou o sinal da TV e deixei de ver os noticiários do dia. Procurei outros canais e a PUC-TV estava exibindo uma reportagem sobre uma fazenda de criação de avestruzes em Cosmópolis (SP). Muito interessante. Um negócio altamente rendoso com um animal exótico importado da África. Criados ao som de musica antiestressante, deles tudo se aproveita, desde a carne (tipo filé mignon), à casca do ovo, passando pelas penas utilizadas nas fantasias de carnaval, ao couro usado na confecção de bolsas, cintos, calçados, e outros acessórios. Um luxo! Aí me lembrei de uma notícia recente sobre a criação de outro animal exótico – a lhama – que está sendo realizada por um fazendeiro do Mato Grosso, que, alheio aos problemas de desapropriação de terras na região, está desenvolvendo seu negócio com um animal típico dos Andes e que é muito utilizado pelos nativos - carne, lã, meio de transporte...
Em sincronicidade, numa dessas coincidências que chamam a atenção, nos chegou uma notícia de que a FUNAI estaria importando (isso mesmo ‘importando’) índios do Paraguai para ocupar terras no Mato Grosso para justificar, com a presença desses indígenas,  a desapropriação de áreas na região. Sabia que havia grupos de indígenas paraguaios passando a fronteira alegando serem os donos das terras, porém esta noticia de que um órgão oficial esteja envolvido merece atenção por parte das autoridades competentes.

Em síntese – vive-se num país onde ao lado de atitudes nota dez, a violência e o vandalismo aliadas  ao despreparo de alguns governantes – prefeito Haddad, que ‘acredita na evolução da espécie’ (sic) - estão se tornando  regra quando deveriam ser a exceção.
Fica a pergunta: - o que leva as pessoas a se comportarem sem um mínimo de consciência moral?

 – Para tudo deve haver um limite.