Encerrei ontem o
texto com a pergunta: - O que leva as pessoas a se comportarem sem um mínimo de
consciência moral? – Para tudo deve
haver um limite.
O que se vive no
Brasil, decididamente não é uma Democracia. Essa palavra já perdeu o sentido
diante de tanta baderna oficializada e sacramentada de cabo a rabo. O vandalismo
vai ganhando terreno e se apresentando como sendo uma vítima. Governo federal e
jornalistas a desserviço da paz e da ordem social mal escondem a satisfação em
ver turbas de desordeiros ‘exercendo o direito de manifestação’ obstruindo a
voz da razão. Quer queiram ou não, a policia ainda é a o órgão competente para
manutenção da ordem e segurança dos cidadãos.
Tantas são as
aberrações comportamentais que vem ocorrendo no país, que temos que perguntar
qual o motivo de grupos de pessoas agirem assim.
Fui buscar
respostas além dos interesses óbvios de políticos amorais apegados ao poder. A teoria
da Intuição ou Consciência Moral, segundo a filosofia Yogue diz que:
-
“Do ponto de vista do Absoluto não há nada que seja ‘mau’”. E prossegue: - ‘
Cada homem é mais ou menos consciente de uma voz interna - um saber – que parece
independente do intelecto. Com base nesta ‘voz’ o homem faz ou deixa de fazer
alguma coisa. Quando sua mente partilha de conceitos elevados de conduta se diz
que ele tem ‘consciência moral’; as condutas de baixo nível são consideradas
produto de ‘tentações’. Os contos antigos simbolizam a verdade do ‘bem’ e do ‘mau’
agir. (Nota – esse tipo de leitura foi banido das
escolas ).
A
consciência moral é o resultado da experiência, do crescimento e
desenvolvimento do homem no passado, mais tanta luz quanta ele pode perceber.
Retiram-se os bloqueios,
revogam-se os tabus e dá-se ao homem uma oportunidade para ele viver sua
própria vida sem medo e com alegria, com a única condição de ser ‘o mais
bondoso’ possível para com os demais. Cada um deve viver de acordo com o melhor
do ideal – a ação correta – a fim de não regredir para estágios de
conduta de animalidade instintiva irracional e sem consciência moral.
O conhecimento de
que é o bem e o mal, são relativos e mutáveis, e não absolutos e fixos, não
pode servir de desculpa para cada um praticar ações prejudiciais a seus
semelhantes e à sociedade.
É evidente que
outros terão outras explicações. Os cientificistas, por exemplo, que atribuem
tudo à genética – DNA – certamente poderão procurar as causas num gene com
algum defeito, talvez parte daquele DNA ‘lixo’ que teria sido doado ao ser
humano para elevá-lo acima dos irracionais já existentes quando da sua
criação... Haverá também os psicólogos, os materialistas e outros dando suas
explicações.
A verdade é que não
somos turistas no planeta Terra e temos por obrigação que ir além dos
progressos tecnológicos que não estão melhorando em nada as pessoas enquanto
seres humanos. É de responsabilidade do poder público a manutenção da ordem e de
estabelecer limites de conduta dos cidadãos em prol da Nação.
Não basta dizer acreditar
que a espécie humana pode melhorar se o agir das autoridades responsáveis pela
condução do destino da Nação sinaliza para uma conduta moral em colapso.