terça-feira, 28 de janeiro de 2014

MOMENTO BRASIL – A DEMOCRACIA PERDEU O SENTIDO – UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA MORAL

Encerrei ontem o texto com a pergunta: - O que leva as pessoas a se comportarem sem um mínimo de consciência moral?  – Para tudo deve haver um limite.
O que se vive no Brasil, decididamente não é uma Democracia. Essa palavra já perdeu o sentido diante de tanta baderna oficializada e sacramentada de cabo a rabo. O vandalismo vai ganhando terreno e se apresentando como sendo uma vítima. Governo federal e jornalistas a desserviço da paz e da ordem social mal escondem a satisfação em ver turbas de desordeiros ‘exercendo o direito de manifestação’ obstruindo a voz da razão. Quer queiram ou não, a policia ainda é a o órgão competente para manutenção da ordem e segurança dos cidadãos.
Tantas são as aberrações comportamentais que vem ocorrendo no país, que temos que perguntar qual o motivo de grupos de pessoas agirem assim.
Fui buscar respostas além dos interesses óbvios de políticos amorais apegados ao poder. A teoria da Intuição ou Consciência Moral, segundo a filosofia Yogue diz que:
- “Do ponto de vista do Absoluto não há nada que seja ‘mau’”. E prossegue: - ‘ Cada homem é mais ou menos consciente de uma voz interna - um saber – que parece independente do intelecto. Com base nesta ‘voz’ o homem faz ou deixa de fazer alguma coisa. Quando sua mente partilha de conceitos elevados de conduta se diz que ele tem ‘consciência moral’; as condutas de baixo nível são consideradas produto de ‘tentações’. Os contos antigos simbolizam a verdade do ‘bem’ e do ‘mau’ agir. (Nota – esse tipo de leitura foi banido das escolas ).
A consciência moral é o resultado da experiência, do crescimento e desenvolvimento do homem no passado, mais tanta luz quanta ele pode perceber.
Retiram-se os bloqueios, revogam-se os tabus e dá-se ao homem uma oportunidade para ele viver sua própria vida sem medo e com alegria, com a única condição de ser ‘o mais bondoso’ possível para com os demais. Cada um deve viver de acordo com o melhor do ideal – a ação correta – a fim de não regredir para estágios de conduta de animalidade instintiva irracional e sem consciência moral.
O conhecimento de que é o bem e o mal, são relativos e mutáveis, e não absolutos e fixos, não pode servir de desculpa para cada um praticar ações prejudiciais a seus semelhantes e à sociedade.
É evidente que outros terão outras explicações. Os cientificistas, por exemplo, que atribuem tudo à genética – DNA – certamente poderão procurar as causas num gene com algum defeito, talvez parte daquele DNA ‘lixo’ que teria sido doado ao ser humano para elevá-lo acima dos irracionais já existentes quando da sua criação... Haverá também os psicólogos, os materialistas e outros dando suas explicações.
A verdade é que não somos turistas no planeta Terra e temos por obrigação que ir além dos progressos tecnológicos que não estão melhorando em nada as pessoas enquanto seres humanos. É de responsabilidade do poder público a manutenção da ordem e de estabelecer limites de conduta dos cidadãos em prol da Nação.

Não basta dizer acreditar que a espécie humana pode melhorar se o agir das autoridades responsáveis pela condução do destino da Nação sinaliza  para uma conduta moral em colapso.