Num país em que o governo
ordena a seus cidadãos que “Não Reaja!” se
for assaltado. Onde o bandido tem direitos humanos e o cidadão que trabalha e
paga seus impostos não, onde os políticos se comportam como se fossem uma
classe à parte da Nação e que inventa classes sociais para enganar o mundo... e,
muitas outras condutas pouco democráticas e éticas - só podemos deduzir que
esse governo espera que ninguém reaja a todas as falcatruas que seus
correligionários e protegidos tiverem a
petulância de fazer.
É preciso reagir,
sim (!) ao mantra do ‘não reaja’, pois
contém uma ordem de aceitação de tudo o que eles determinarem. Ficou bem
claro diante da fala do Renan Calheiros ao dizer que a ética são eles (!). É a
ética da inversão de valores conforme as conveniências deles. Nenhum homem se
torna ético em conformidade com a lei que ele mesmo ou outros como ele criou.
Falta-lhe autoridade. A educação tem priorizado o ‘ser social’ esquecendo que o
homem é algo mais que um animal; uma educação integral evita que o homem se transforme em um bruto.
Sem ética e sem
moral, ao descartar a Lei espelha-se em governos totalitários que decretaram
que ‘Deus morreu’. O viver em
sociedade passou a ditar as regras – normas de relacionamento – os códigos de
ética. Eles são relativos e mudam com o tempo e com os povos e países.
O ‘ser social’ a
que essas leis e códigos de ética tenta servir em seu convívio em sociedade não
pode dispensar a MORAL imposta pela consciência. Quando falta esta, a sociedade
entra em colapso e o indivíduo exterioriza toda sorte de condutas anti-sociais
podendo chegar à barbárie. É o que vem ocorrendo no mundo onde uma pretensa
nova moral teima em se impor: desagregação da família, número de crimes
crescente, corrupção generalizada, insensibilidade e atos de vandalismo e
violência crescente.
A moral sempre
existiu no mundo associada à religião, sendo o código de conduta (bem agir)
entre os homens, ditado por Deus. Quando a religião entrou em decadência, a
Grécia buscou outra base para a moral. Criaram a ética (‘ethos’ = costumes); os romanos, a moral (‘mores’ = costumes). Os céticos submeteram ao crivo da razão os
artigos de fé. Os filósofos (amigos da sabedoria) estabeleceram princípios
filosóficos que passou a substitutivo da religião, e se opuseram aos Sofistas
(sábios). A moral passou para a esfera da metafísica.
Não se pode falar
em uma nova moral, porque a Moral é eterna coexistindo com Deus, o Sumo Bem que
é o Amor. Ela é Absoluta!