História não foi
minha matéria favorita em tempos de estudante. A história que nos foi
apresentada era uma sucessão de narrativas de violência, guerras, nomes, datas
com endereço. Recusei fazer o curso de História. Preferi o curso de Geografia
com um vasto leque de conhecimentos. Mas, não dá para fugir da História.
Fazemos parte dela. Lendo textos conforme me chamava a atenção algum fato, fiz
um curso à minha moda. Sem preconceitos. Ler para conhecer.
Li de tudo sempre
que algum enigma ou mistério se fazia presente. Contos, lendas, ficção, religião,
filosofia, maçudos livros de história antiga, especialmente os que me remetiam
a algum enigma ou mistério do passado da humanidade; aos poucos, as peças de um
imenso quebra cabeças começou a tomar forma. Tudo passou a ter um sentido. Sodoma
e Gomorra, por exemplo, não era ficção, como também não eram ficção as outras
cidades que foram destruídas com o raio da morte no tempo dos deuses sobre a
terra. Está na Bíblia e na história dos povos antigos como era a vida
desregrada e permissiva da época, explicando o ‘castigo’ imposto ao povo.
Hoje o politicamente correto tenta tapar o sol
com a peneira todos os desmandos praticados pelos povos. Progredimos
materialmente. Moralmente não dá para dizer o mesmo. No passado, os deuses
tinham armas poderosas que emitiam o raio da morte; hoje o homem tem estocado o
raio da morte em quantidade suficiente para destruir o planeta várias vezes. No
passado, os deuses usaram armas nucleares. Sabiam do poder de destruição, mas
não os efeitos da radiatividade. Nós sabemos. O mundo de hoje sabe. Os governos
sabem. No entanto todos estão a desafiar a Moral absoluta, aquela que nos foi
legada pela Sabedoria da Luz Divina e está inscrita na consciência de cada um.
Não é porque a
Terra foi doada ao homem, que ele pode fazer tudo o que quiser, e não estou
falando só do meio ambiente. Estou falando do ser humano e de sua
responsabilidade perante todos seus semelhantes.
Grandes
civilizações do passado foram varridas da face da Terra. O mundo não acabou.
Acabaram os povos que se deixaram dominar e se tornaram omissos, corruptos,
ambiciosos, indignos, amorais, e, que, dirigidos por ditadores, políticos
populistas condutores de ‘manadas’ (de Maria-vai-com-as-outras), levaram à
ruína impérios, nações, povos. A história se repete.
É preciso romper
com esse comportamento de ‘manada’, e cada um passar a pensar, decidir, agir,
indignar-se, cobrar atitudes decentes se quisermos dar o salto qualitativo e
realmente atingir um estágio superior de civilização. Tímidos movimentos
começam a aparecer. Tudo tem que ser repensado!Urgente! Apenas propaganda, não
vale.
A longa caminhada
da era do ouro à era dos pés de barro vai ter o seu epílogo, com certeza. Temos
livre arbítrio. Uma mudança de mentalidade, um despertar de consciências, um
resgate de valores tem que ocorrer para que o tão desejado mundo realmente novo
se instale.