- “Gente! Qual será o fim de tudo isto?” - Era a expressão usada por uma
colega de pensionato quando via alguma coisa fora do convencional. A pergunta
me ocorreu agora com as não notícias
sobre Hugo Chávez. Para a cúpula Caracas-Havana ele é o presidente. Mas, que
fim levou uma pessoa que até tuitava normalmente como todo mortal conectado, e,
agora, nem em fotos aparece – a não ser as de arquivo. Não há dúvidas de que a
Venezuela passa por um momento político e econômico delicado. O substituto de Chávez
não convence. A cúpula do governo está mais em Havana do que em Caracas. Os boatos dizem que há um impasse em Havana sobre
o futuro fornecimento de petróleo para a ilha, o que leva a crer que, talvez, o
presidente eleito e não empossado não tenha mais condições físicas de continuar
no comando do seu país.
Por outro lado Cuba liberou a concessão de passaportes a seus cidadãos
(não todos) para que viagem ao exterior por até dois anos, na esperança de que
voltem com dólares no bolso. Isso não significa que o governo da ilha caribenha
tenha tido um ataque de bondade, mas que a realidade do fracasso do comunismo
socialista (sob a capa de uma falsa Democracia) bateu à porta, e, agora o governo não tem como manter os empregos de
milhares de pessoas que desaprenderam a trabalhar, a serem produtivos, empreendedoras
independentes e capazes de ter responsabilidades para consigo próprios como
cidadãos. Não deve ser fácil mudar hábitos depois de mais de meio século vivendo num estado
corrompido pela burocracia e pela ideologia mesmo que os anseios falem alto.
E dizer que era o tipo de governo que foi implantado em Cuba que os ‘revolucionários’
queriam impor no Brasil; eles foram combatidos pelo regime militar e ainda choram a derrota. Sempre
é bom lembrar certos fatos históricos para que as novas gerações conheçam a
Verdade. Não custa lembrar que durante o período de governos militares muitos
deixaram o país livremente, ao contrário do que tem acontecido com o sofrido povo
cubano!
Desejamos que as lições de vida vividas pelos povos nos países comunistas
não tenham sido em vão. Aprender com os erros é uma sábia lição que a vida nos
impõe.