Na sociedade
consumista em que vivemos, o dinheiro parece ser uma espécie de varinha mágica
capaz de comprar tudo. Até felicidade. Mera ilusão.
Há ditos populares
que pretendem chamar a atenção das pessoas para a ilusão de que dinheiro é
sinônimo de felicidade. Entre esses ditos populares, um me chamou a atenção.
Diz: ‘Dinheiro não aguenta desaforo’. Há pessoas que parece ter o toque de
Midas; mas na hora de faturar a tal da felicidade, em geral ela escapa por
entre os dedos. É preciso saber lidar com a tal entidade chamada ‘dinheiro’...
Olhando a cara dos
mensaleiros condenados, e de todos aqueles que fizeram do poder um meio de
enriquecer, não vejo felicidade neles. Podem ter comprado viagens dos sonhos,
fartos banquetes, mansões e criadagem, objetos de luxo, carrões... E daí?
Quanto mais tem, mais querem e acabam como acabam: seja o Rei Midas, seja o
gatuno oportunista, seja o ‘expert’ em negociatas, sejam os mensaleiros da
hora. O assunto me fez lembrar a história de uma simpática senhora que casara muito jovem com
um conde muito rico; fora recomendada pela família de como deveria se comportar
como jovem esposa que era na época, e de
como ela descobriu que nem o título de conde nem a gorda conta bancária, o belo
palacete e carro de luxo o livrou de uma frustrada noite de núpcias por um
motivo banal a que todo ser humano
glutão está sujeito...
O refrão de que
desta vida nada se leva ainda não foi totalmente assimilado pelos ‘de votos’ da
paróquia terráquea. Eles continuarão votando em quem lhes oferecer mais ilusões
de consumo e pseudo prosperidade.
Questões a
ponderar: 1- O acúmulo de bens materiais, dinheiro, e principalmente ouro por
parte de pessoas, famílias, de banqueiros e governos fazem parte de uma programação
para manter o ser humano ocupado? E, 2- a quem interessa manter o homem
atrelado a esse esquema de ganhar dinheiro, pagar impostos, acumular riquezas
para si ou para grupos políticos e governos, comprar a prestação, endividar-se, etc.?
Era isso que no
passado os colonizadores faziam com os povos conquistados, com os nativos, com
os escravos... A história se repete noutro contexto.
O equilíbrio
pessoal no uso do dinheiro é que vai fazer a diferença gerando ou não
satisfação e sensação de felicidade, paz e de dever cumprido. – “Juros é para
receber, não é para pagar” – foi o que aprendi para não me comprometer com
dívidas, e, tenho conseguido viver a salvo dos dissabores do cheque especial ou
de cartões de crédito – e, não é por falta de assédio dos vendedores de ilusões
– a cada um, uma desculpa, e em vez de me aborrecer, aprendi a ter paciência
com os marqueteiros. Afinal, eles estão defendendo o leitinho do dia. Para
minha visão de mundo feliz, o $$$$ não tem cara de felicidade.
A ‘Era do Ouro’
anunciada é entendida como a Era em que as pessoas são plenamente felizes e
possuem tudo o que necessitam e desejam. É preciso despertar a consciência das
pessoas sobre o real valor da moeda como agente de troca e não de acumulação,
especulação e usurpação de bens e de riquezas. Todos merecem viver uma
realidade nova agora!
- “Há que fazer
suas escolhas para o momento presente, sabendo que o que você escolhe
manifestar deverá manifestar-se no AGORA e não no amanhã que nunca chega, pois
é sempre amanhã!” (Melquisedec).
Este é um bom
desafio de começo de ano para os governantes e seus ministros no mundo inteiro.