domingo, 6 de janeiro de 2013

DINHEIRO E A TAL DA FELICIDADE UTÓPICA DO ETERNO AMANHÃ


Na sociedade consumista em que vivemos, o dinheiro parece ser uma espécie de varinha mágica capaz de comprar tudo. Até felicidade. Mera ilusão.
Há ditos populares que pretendem chamar a atenção das pessoas para a ilusão de que dinheiro é sinônimo de felicidade. Entre esses ditos populares, um me chamou a atenção. Diz: ‘Dinheiro não aguenta desaforo’. Há pessoas que parece ter o toque de Midas; mas na hora de faturar a tal da felicidade, em geral ela escapa por entre os dedos. É preciso saber lidar com a tal entidade chamada ‘dinheiro’...
Olhando a cara dos mensaleiros condenados, e de todos aqueles que fizeram do poder um meio de enriquecer, não vejo felicidade neles. Podem ter comprado viagens dos sonhos, fartos banquetes, mansões e criadagem, objetos de luxo, carrões... E daí? Quanto mais tem, mais querem e acabam como acabam: seja o Rei Midas, seja o gatuno oportunista, seja o ‘expert’ em negociatas, sejam os mensaleiros da hora. O assunto me fez lembrar a história de uma  simpática senhora que casara muito jovem com um conde muito rico; fora recomendada pela família de como deveria se comportar como jovem esposa que era na época,  e de como ela descobriu que nem o título de conde nem a gorda conta bancária, o belo palacete e carro de luxo o livrou de uma frustrada noite de núpcias por um motivo  banal a que todo ser humano glutão está sujeito...
O refrão de que desta vida nada se leva ainda não foi totalmente assimilado pelos ‘de votos’ da paróquia terráquea. Eles continuarão votando em quem lhes oferecer mais ilusões de consumo e pseudo prosperidade.
Questões a ponderar: 1- O acúmulo de bens materiais, dinheiro, e principalmente ouro por parte de pessoas, famílias, de banqueiros e governos fazem parte de uma programação para manter o ser humano ocupado? E, 2- a quem interessa manter o homem atrelado a esse esquema de ganhar dinheiro, pagar impostos, acumular riquezas para si ou para grupos políticos e governos, comprar a prestação,  endividar-se, etc.?
Era isso que no passado os colonizadores faziam com os povos conquistados, com os nativos, com os escravos... A história se repete noutro contexto.
O equilíbrio pessoal no uso do dinheiro é que vai fazer a diferença gerando ou não satisfação e sensação de felicidade, paz e de dever cumprido. – “Juros é para receber, não é para pagar” – foi o que aprendi para não me comprometer com dívidas, e, tenho conseguido viver a salvo dos dissabores do cheque especial ou de cartões de crédito – e, não é por falta de assédio dos vendedores de ilusões – a cada um, uma desculpa, e em vez de me aborrecer, aprendi a ter paciência com os marqueteiros. Afinal, eles estão defendendo o leitinho do dia. Para minha visão de mundo feliz, o $$$$ não tem cara de felicidade.
A ‘Era do Ouro’ anunciada é entendida como a Era em que as pessoas são plenamente felizes e possuem tudo o que necessitam e desejam. É preciso despertar a consciência das pessoas sobre o real valor da moeda como agente de troca e não de acumulação, especulação e usurpação de bens e de riquezas. Todos merecem viver uma realidade nova agora!
- “Há que fazer suas escolhas para o momento presente, sabendo que o que você escolhe manifestar deverá manifestar-se no AGORA e não no amanhã que nunca chega, pois é sempre amanhã!” (Melquisedec).
Este é um bom desafio de começo de ano para os governantes e seus ministros no mundo inteiro.