Um tema que sempre
me interessou, desde criança, foi o tempo, mudanças de temperatura,
tempestades, granizo, frio, calor... Vivi muito anos no campo o que me permitia
360º de visibilidade na linha do horizonte, além de ter o magnífico céu por
cobertura o ano inteiro. Corria à janela
para observar a movimentação das nuvens a qualquer mudança de tempo, hábito que
ainda cultivo. Os raios que corriam no céu, muitas vezes de uma nuvem para
outra, e não em direção à terra, eram um espetáculo fascinante. Na escola tive
oportunidade de aprender na teoria muita coisa que já havia observado na
natureza, inclusive sobre climatologia.
Aprendi que o
modelo climático é muito complexo. Que são muitos os fatores que influenciam
nas mudanças em geral. Mergulhei no que as Eras Geológicas contam sobre a vida
na terra – incluso as grandes mudanças climáticas ocorridas ao longo da
história da Terra. Já demos alguns palpites sobre o que estaria acontecendo
atualmente a nível planetário: estamos caminhando para um esfriamento do
planeta. Sabe-se que nos últimos 400 mil anos houve quatro ciclos distintos
glaciais e interglaciais Estamos num pico interglacial. O último período
ocorreu há 120 mil anos.
É o que diz a
ciência. O estágio mais avançado da ciência para estabelecer uma conclusão
sobre como será a temperatura no planeta nos próximos 50 anos se baseia na
comparação entre as anomalias de temperatura média global com as forças
antropogênicas. É sabido que o clima varia naturalmente em todas as escalas
temporais e espaciais há milhares de anos. Portanto, nada é novo – ou melhor – novo, só os observadores... É verdade que
foram detectadas algumas anomalias nas temperaturas, como por exemplo: 27 graus
centígrados (um horno!) no extremo sul da Patagônia e 40º C negativos com um
aumento de queda de neve nos países do hemisfério norte – Estados Unidos,
Canadá, países Europeus, Rússia, etc.
Sustentabilidade, anti-consumismo, economia
verde, defesa do meio ambiente, créditos carbono, crise de energia, países
europeus recorrendo à lenha para enfrentar o inverno, etc. - uma confusão de
informações para explicar as anomalias climáticas... Inclusive de que o
aumento da queda de neve no hemisfério norte se deve ao aquecimento global!
Os pesquisadores da NASA têm demonstrado que o
aumento das temperaturas fez uma pausa de 15 anos; outros, como o centro de
meteorologia britânico, afirmam que essa pausa se deve prolongar até 2017.
O conhecimento sobre as causas que interferem
na dinâmica do clima é limitada. Falam
na influencia da radiação solar; o ciclo da água; o efeito das partículas
emitidas pela indústria, vulcanismo, emissão de gás de efeito
estufa, etc.; é o melhor que a ciência consegue apresentar.
Os aquecimentistas, no entanto, continuam
apostando num aquecimento, baseados nas projeções dos dados, em longo prazo.
Um exercício interessante. Se o quadro persistir e as projeções não se
confirmarem, as ONGs e aqueles que se profissionalizaram no uso de gordos
recursos para defender o meio ambiente por conta do aquecimento global, vão
ter que procurar outra atividade.
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O blog Sunshine Hours
(19/01/2013) ironiza a situação ao sintetizar a realidade vivida por muitos no
momento no hemisfério norte: - "Este é o seu futuro.
Aconchegado em torno de aquecedores à lenha para se manter aquecidos, porque a
eletricidade é muito cara, por conta dos subsídios pagos aos ricos que têm
fazendas eólicas e painéis solares."
Sem nenhuma ironia, nós informamos às novas gerações que
cinquenta – sessenta anos atrás era comum o fogão a lenha, comidinha quente e
saborosa feita em panelas de ferro ou de barro, tudo ecologicamente correto... E,
o fogão e o forno a lenha também funcionavam como lareira criando aquele
ambiente aconchegante e familiar que desapareceu com tanta tecnologia.