Não gaste
seu latim - frase muito usada para dizer que era pura perda de tempo tentar
ensinar alguma coisa a quem não queria aprender.
Está na hora de voltar a gastar seu latim.
O latim
sempre fez parte de nossa vida, pois ele é a base de muitas das palavras que
usamos corriqueiramente. Foi abolido dos currículos oficiais, porém não é uma ‘língua
morta’ como querem fazer crer os preguiçosos. Ele está presente no dia a dia e
é imprescindível no entendimento de muitas palavras da ciência – medicina,
biologia, química, e naturalmente em Direito.
O latim
está vivíssimo! E, pode-se constatar que quando é usado nas salas de aula ajuda
a melhorar o rendimento dos alunos, pois o aluno gosta de novidades, e sente-se
valorizado quando tem acesso a pequenos detalhes que fazem a diferença no seu
aprendizado. Daí nossa insistência no uso de Dicionários à moda antiga onde
cada palavra era apresentada com sua origem e significado (latim, grego, árabe, africano, indígena). Usei muitas vezes
esse recurso para que os alunos gravassem palavras de um vocabulário novo na
disciplina de geografia, sempre com bons resultados.
Em nosso
tempo de ginásio os alunos respondiam à chamada de presença falando um
provérbio em latim: “Ecxelsus!”, “Dura Lex sed Lex”, “Veni, vidi, vici”, “Ora
et labora”, “Non Dukor, Duco” (lema de São Paulo); “Pro Brasilia Fiant Eximia”
(divisa gravada em Prata no escudo de
São Paulo); “Libertas quae sera tamen” (lema inscrito na Bandeira de Minas Gerais), “Veritas
Liberte vos”, etc.
LATIM – língua
indo-européia do ramo itálico, que era falada no Lácio, região ao redor de
Roma. Espalhou-se pela Europa com o Império Romano e com a Igreja Católica. É base
de idiomas como o italiano, francês, romeno, catalão, espanhol e naturalmente o
português. Consideramos uma perda para o povo ter sido abolido nas cerimônias
religiosas católicas após o Concílio Vaticano II (1962-65); essa postura está
sendo reconsiderada.
AMOR
VINCIT OMNIA.