terça-feira, 16 de agosto de 2011
VOTO DISTRITAL
Surgiu um movimento organizado em favor do voto distrital. Ou o Brasil aprimora a Democracia ou o país vai à breca! Não é uma tese salvacionista, mas uma mudança saudável que ampliaria a democracia. Há um grupo de pessoas empenhadas em levar adiante essa batalha. Visite o site http://www.euvotodistrital.org.br e informe-se. Vale a pena repensar a política e o modo de escolher quem vai nos representar.
O sistema proporcional, atualmente em vigor — que manda para as casas legislativas os candidatos mais votados depois de definido o quociente eleitoral dos partidos —, é um modelo que leva à toda essa corrupção e impunidade que se alastra cada vez mais. Parece especialmente que foi pensado para afastar a população da política.
Para romper o ciclo vicioso em que se meteu a política brasileira, será preciso radicalizar a democracia representativa e assim transformar o Brasil numa República Democrática livre de políticos oportunistas. Uma reforma política não é fácil, mas é urgentemente necessária para instituir no país o voto distrital.
Voto Distrital - Num modelo em que os partidos tivessem de indicar nomes para disputar o voto em distritos, os candidatos teriam de falar com o conjunto da população de uma área limitada — que será, necessariamente, mais plural do que o público de um sindicato, de uma categoria profissional ou de uma “minoria”. Os candidatos a deputado federal, a deputado estadual e a vereador seriam obrigados, no modelo distrital, a prestar contas à comunidade na qual têm sua base eleitoral: é lá que disputam uma espécie de eleição majoritária com nomes indicados por outros partidos. O eleito do “Distrito X” vai representar o conjunto das pessoas do seu distrito — homens, mulheres, trabalhadores, empresários, estudantes, héteros, gays, católicos, evangélicos… As casas legislativas deixariam de ser esse triste amontoado de corporações de ofício que vemos hoje. (Reinaldo Azevedo -Voto distrital - Ou se aprimora a democracia, ou o país vai à breca! – 15-08-2011).