– O tema mudanças
climática voltou com fôlego renovado.
Introdução
> Num artigo do acadêmico e investigador do Copenhagen Consensus Bjorn
Lomborg, lemos sobre a necessidade de
estabelecer algumas prioridades para os próximos 15 anos para solucionar os
graves problemas mundiais. Ele chama a atenção para a lista de 169 objetivos de
desenvolvimento acordado pelos presidentes e primeiros ministros; correspondem
aos ‘objetivos mundiais’. E conclui que, priorizar 169 coisas é o mesmo que
priorizar nada. Não basta distribuir energia e dinheiro uma vez que alguns se
beneficiariam e outros não. Todos os envolvidos no debate sabem que não serão
capazes de levar a bom termo uma tarefa de supervisionar e avaliar 169
objetivos. Será necessário concentrar-se em um pequeno numero deles.
Apresenta
uma lista com 19 itens objetivando atender as Pessoas, o Planeta e a Prosperidade. Tudo se resume a uma
batalha contra a pobreza e o combate à fome, porém não notamos nessas intenções
um projeto prático, objetivo de como resolver a questão.
O
primeiro item diz: ‘reduzir a desnutrição infantil crônica’... - O combate à
Fome é mais fácil do que parece.
Naturalmente passa pela Educação com a mudança de mentalidade das
pessoas. Saber ler e escrever, receber noções básicas de saúde e higiene, etc.,
são importantes; mais importante, sob nosso ponto de vista, é saber ‘ler ‘ e
‘escrever’ o meio ambiente. Isso implica
em ensinar a pescar em vez de oferecer o peixe. Implica em ensinar a cada um a
produzir para atender suas necessidades básicas.
Produzir
o que? Como? – Está escrito na Bíblia (Gen. 2-8) – ‘E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden... Do solo fez brotar
toda sorte de árvores agradável à vista e boa para alimentos... ‘ :
> – Árvores produzem frutos / alimentos; árvores são culturas permanentes /
são florestas / reflorestamento; árvores são casa, pão, ar, solo, água, não só
para o homem como para inúmeras espécies de animais. Eis a solução: cultivar
pomares com culturas mistas. Tudo tão simples como tomar um copo de água. É a
solução para combater a fome e outros
problemas como a degradação do solo, desertificação, preservação de
mananciais, etc. Os pobres terceiro-mundistas podem ser ensinados a ter seus
‘jardins do Éden’, criar seu ‘paradiso’ através de uma nova agenda menos
paternalista e mais humanista.
Um
pomar consiste em uma cultura permanente com produtividade anual que abastece a
mesa, supre as necessidades alimentares, e dispensa o uso constante de energia,
pois o fruto é uma refeição pronta para consumo dispensando embalagens (lixo
industrial). Todo pomar permite cultivo de culturas temporárias (hortas) em
associação, ajudando na preservação e renovação do solo com o sistema de
rotação de culturas; enquanto as fruteiras de porte fornecem sombreamento, proteção contra
intempéries, troca de umidade, etc., os legumes e verduras complementam a
alimentação enriquecendo a nutrição e combatendo doenças. Lembremos que a fruta
é alimento e também
medicamento superior aos produzidos em laboratórios a altos custos; e que além
de saborosos, muitos frutos valem por uma alimentação completa. Ex. banana, uva, figos, abacate, manga, tâmaras, nozes, maçãs, cocos, goiabas, abacaxi,
cítricos em geral, anonáceas, melancias, melões, pepinos, chuchus, etc., etc.,
etc.
O
custo benefício para formar um pomar com espécies aclimatáveis é viável em
curto espaço de tempo. Pode ser
associado à pequenas culturas sazonais, com apicultura/ produção de mel,
e criação de pequenos animais. O
investimento é relativamente pequeno; o maior capital será a força de trabalho
e a dedicação do principal interessado – o pobre.
Fica
a sugestão. Tecnologia e informação existem. Basta colocar em prática. Os
resultados serão surpreendentes na solução dos
problemas graves listados pelos
mandatários dos países envolvidos, em particular em relação à SAÚDE. Na verdade os graves
problemas da nossa civilização tão rica em tecnologia são bem simples de resolver.
Falta vontade política.
Desejamos
que nos próximos encontros o debate sobre os problemas ambientais sejam mais
práticos e menos sensacionalistas.