quarta-feira, 28 de outubro de 2015

20 ANOS APÓS O PROTOCOLO DE KYOTO A SITUAÇÃO SÓ PIOROU

O tema mudanças climática voltou com fôlego renovado.

Introdução > Num artigo do acadêmico e investigador do Copenhagen Consensus Bjorn Lomborg,  lemos sobre a necessidade de estabelecer algumas prioridades para os próximos 15 anos para solucionar os graves problemas mundiais. Ele chama a atenção para a lista de 169 objetivos de desenvolvimento acordado pelos presidentes e primeiros ministros; correspondem aos ‘objetivos mundiais’. E conclui que, priorizar 169 coisas é o mesmo que priorizar nada. Não basta distribuir energia e dinheiro uma vez que alguns se beneficiariam e outros não. Todos os envolvidos no debate sabem que não serão capazes de levar a bom termo uma tarefa de supervisionar e avaliar 169 objetivos. Será necessário concentrar-se em um pequeno numero deles.

Apresenta uma lista com 19 itens objetivando atender as Pessoas, o Planeta  e a Prosperidade. Tudo se resume a uma batalha contra a pobreza e o combate à fome, porém não notamos nessas intenções um projeto prático, objetivo de como resolver a questão.
O primeiro item diz: ‘reduzir a desnutrição infantil crônica’... - O combate à Fome é mais fácil do que parece.  Naturalmente passa pela Educação com a mudança de mentalidade das pessoas. Saber ler e escrever, receber noções básicas de saúde e higiene, etc., são importantes; mais importante, sob nosso ponto de vista, é saber ‘ler ‘ e ‘escrever’  o meio ambiente. Isso implica em ensinar a pescar em vez de oferecer o peixe. Implica em ensinar a cada um a produzir para atender suas necessidades básicas.

Produzir o que? Como? – Está escrito na Bíblia (Gen. 2-8) – ‘E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden... Do solo fez brotar toda sorte de árvores agradável à vista e boa para alimentos... ‘ : > – Árvores produzem frutos / alimentos; árvores são culturas permanentes / são florestas / reflorestamento; árvores são casa, pão, ar, solo, água, não só para o homem como para inúmeras espécies de animais. Eis a solução: cultivar pomares com culturas mistas. Tudo tão simples como tomar um copo de água. É a solução para combater a fome e outros  problemas como a degradação do solo, desertificação, preservação de mananciais, etc. Os pobres terceiro-mundistas podem ser ensinados a ter seus ‘jardins do Éden’, criar seu ‘paradiso’ através de uma nova agenda menos paternalista e mais humanista.

Um pomar consiste em uma cultura permanente com produtividade anual que abastece a mesa, supre as necessidades alimentares, e dispensa o uso constante de energia, pois o fruto é uma refeição pronta para consumo dispensando embalagens (lixo industrial). Todo pomar permite cultivo de culturas temporárias (hortas) em associação, ajudando na preservação e renovação do solo com o sistema de rotação de culturas; enquanto as fruteiras de porte  fornecem sombreamento, proteção contra intempéries, troca de umidade, etc., os legumes e verduras complementam a alimentação enriquecendo a nutrição e combatendo doenças. Lembremos que a fruta é  alimento  e  também medicamento superior aos produzidos em laboratórios a altos custos; e que além de saborosos, muitos frutos valem por uma alimentação completa. Ex.  banana, uva, figos, abacate, manga,  tâmaras, nozes, maçãs, cocos, goiabas, abacaxi, cítricos em geral, anonáceas, melancias, melões, pepinos, chuchus, etc., etc., etc.

O custo benefício para formar um pomar com espécies aclimatáveis é viável em curto espaço de tempo. Pode ser  associado à pequenas culturas sazonais, com apicultura/ produção de mel,  e criação de pequenos animais. O investimento é relativamente pequeno; o maior capital será a força de trabalho e a dedicação do principal interessado – o pobre.

Fica a sugestão. Tecnologia e informação existem. Basta colocar em prática. Os resultados serão surpreendentes na solução dos  problemas graves  listados pelos mandatários dos países envolvidos, em particular  em relação à SAÚDE. Na verdade os graves problemas da nossa civilização tão rica em tecnologia são bem simples de resolver. Falta vontade política.

Desejamos que nos próximos encontros o debate sobre os problemas ambientais sejam mais práticos e menos sensacionalistas.